26/03 é o Dia Mundial da Epilepsia
Neurocirurgião reforça necessidade de
acompanhamento médico
“Crises epilépticas estão entre as doenças neurológicas graves mais frequentes da infância. Existem vários tipos diferentes de crises. A epilepsia parcial benigna é a forma mais comum, geralmente acometendo crianças e adolescentes com idade entre 3 e 16 anos. Estes eventos predominam durante o sono. Entretanto, existem formas bem graves de epilepsia na infância”, explica Dr. Ricardo Santos de Oliveira, neurocirurgião pediátrico, elencando abaixo dicas importantes para socorrer alguém que esteja em crise epilética.
- Proteja a cabeça da pessoa
para evitar um traumatismo;
- Vire o rosto dela de lado
para eliminar o acúmulo de saliva e impedir a asfixia com o próprio
vômito;
- Não segure a língua do
paciente, sob o risco de tomar uma mordida, também não coloque objetos na
boca, como uma colher;
- Se a crise estiver durando
mais de 5 minutos, chame imediatamente uma ambulância, o mesmo deve ser
feito se a pessoa demorar a recobrar a consciência.
“O paciente com epilepsia pode ter uma vida normal, desde que sob tratamento médico controlado, podem e devem ser inseridos completamente na sociedade, ou seja, devem trabalhar, estudar, praticar esportes, se divertir”, comenta Dr. Ricardo.
Existem situações que a crise convulsiva ocorre de forma inédita num paciente adulto ou pediátrico, podendo estar associada a um tumor cerebral. O uso de tecnologias avançadas como a neuronavegação e a monitorização intraoperatória permitem cirurgias mais seguras.
Os remédios para epilepsia são controlados e o paciente deve sempre fazer acompanhamento médico para avaliar possíveis efeitos colaterais erroneamente atribuídos ao tratamento. A dose da medicação nunca deve ser alterada por conta própria.
Dr.
Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica
Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade
René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do
Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e
médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Também é docente credenciado do
Departamento de Cirurgia e Anatomia da pós-graduação e tem experiência com
ênfase em Neurocirurgia Pediátrica e em Neurooncologia, atuando principalmente
nas seguintes linhas de pesquisa: neoplasias cerebrais sólidas da infância,
glicobiologia de tumores cerebrais pediátricos e trauma crânio-encefálico. Foi
o neurocirurgião pediátrico principal do caso das gêmeas siamesas do Ceará.
Atua com consultórios em Ribeirão Preto no Neurocin e em São Paulo no Instituto
Amato
Instagram @dr.ricardodeoliveira
https://m.facebook.com/dr.ricardosantosdeoliveira/
https://www.youtube.com/user/necped/videos
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