Brasil ocupa a 41º posição no ranking
global de felicidade; Acabar com a pobreza, proteger o planeta e reduzir as
desigualdades são considerados três aspectos para uma vida feliz
Estamos no mês da felicidade,
comemorado oficialmente no dia 20 de março, a data surgiu com o intuito de
reconhecer o conceito de felicidade na vida das pessoas em todo o globo.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem três aspectos para uma
vida com bem-estar e mais feliz: acabar com a pobreza, proteger o planeta e
reduzir as desigualdades. No entanto, em meio a pandemia e guerras que o mundo
enfrenta atualmente, como ser feliz com tantos desafios?
O Brasil ocupa a 41º posição no ranking
dos países mais felizes do mundo, segundo o World Happiness Report. Alguns
aspectos contribuem para que estejamos tão distantes dos países nórdicos que
estão no pódio da felicidade: Finlândia, Islândia e Dinamarca. Somos
considerados o país mais ansioso do mundo, de acordo com a OMS (Organização
Mundial da Saúde) e o segundo país com o maior número de pessoas com burnout,
síndrome relacionada ao excesso de trabalho e estresse.
Para Renata Rivetti, diretora da Reconnect
Happiness at Work, empresa especialista em felicidade corporativa e liderança
positiva, um dos motivos que fazem com que países como a Finlândia tenha altos
níveis de felicidade está relacionado ao equilíbrio entre a vida pessoal e ao
trabalho, realidade que ainda é muito distante do Brasil.
“A pandemia mudou a perspectiva das
pessoas em relação ao tema que passou a ser amplamente discutido, nunca se
falou tanto em felicidade e bem-estar. No entanto, o maior desafio é como falar
da importância de encontrar a felicidade em nossas vidas, em meio a tantos
obstáculos?”, comenta Rivetti.
Segundo Renata, um ponto importante
para entendermos essa infelicidade é de que talvez a nossa sociedade esteja
buscando a felicidade da forma errada. “Acreditamos que seremos felizes quando
alcançarmos um objetivo e conquistas materiais. A verdade é que toda vez que
conquistamos algo, há duas consequências que impedem uma felicidade duradoura:
o aumento permanente de nossas expectativas e a comparação social. Podemos conquistar
algo, mas sempre alguém terá ou será “mais" do que eu. Sempre verei alguém
mais bem-sucedido e isso me mantém num ciclo incessante”, diz.
“É fato que não vivemos em um mundo
ideal, mas é possível adotar um estilo de vida e uma relação com a carreira que
nos traga felicidade. A felicidade está relacionada a um propósito, ter
relações positivas, apoio de pessoas, gostar do que faz”, explica Rivetti.
Reconnect Happiness at Work - empresa especializada em felicidade no
trabalho e liderança positiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário