Dado do Relatório sobre o Comportamento do Consumidor, elaborado pela All iN | Social Miner e seus parceiros
Os dados são os maiores aliados de
todos os negócios. Eles possibilitam analisar comportamentos, tendências, mudar
rumos e se preparar para novos desafios. Pensando nisso, a All iN | Social
Miner, em parceria com a Neotrust, Vindi, Octadesk e Delivery Direto lançam o
Relatório sobre o Comportamento do Consumidor, que analisa as bases de dados
das empresas, para contar como foi 2021 para o varejo online e trazer
tendências do comportamento do público para os meses que estão por vir.
Vamos começar com uma boa notícia:
apesar do último ano duro para a economia, o faturamento do varejo online
cresceu 26% em relação a 2020. Para Ricardo Rodrigues, líder de produtos da All
iN | Social Miner, “o varejo se mostrou resiliente e, com criatividade,
estratégia e apoiado pela tecnologia, vem entregando resultados positivos”. O
faturamento chegou a R$ 161 bilhões no ano, com 353 milhões de pedidos e ticket
médio de R$ 455. Dentro destes valores, as categorias de produtos que
mais faturaram foram Celulares (20%), Eletrodomésticos (13%), Eletrônicos
(10%), Informática (9%) e Moda (9%).
E qual mês mais
rendeu para o varejista online?
Novembro foi o mês com maior destaque em visitas, cadastros e vendas em 2021 - não à toa, uma vez que de acordo com Pesquisa sobre a jornada de compra na Black Friday, feita em parceria com Opinion Box no ano passado, 60% tinham intenção de comprar na data e cerca de 43% dos consumidores afirmaram monitorar preços até um mês antes do maior evento comercial do ano.
Os mais procurados
Entre as diversas categorias de
produtos disponíveis no varejo online, Farmácia e Saúde é a que mais cresceu em
número de visitas no ano de 2021, com aumento de 132% em relação ao ano
anterior. Para Rodrigues, “crescimento este que, além do consumo de remédios,
pode estar atrelado à comercialização de produtos como dermocosméticos, no país
que é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo”. Outra
categoria que teve um expressivo crescimento foi Materiais de Construção, com
incremento de 46% nas visitas.
Dentro de 2021 também aconteceram
variações nas buscas entre o primeiro e segundo semestre do ano.
Eletrodomésticos e Eletroportáteis foram procurados 58% a mais na segunda parte
do ano. Já Materiais de Construção e Bebidas tiveram destaque na primeira
metade de 2021.
Já quando o assunto é delivery de
comida, quem ganhou em receita foi a culinária japonesa. Apesar de contar com
um volume de pedidos inferior ao das pizzarias, os restaurantes deste tipo
faturaram mais, o que pode estar atrelado a um maior investimento do consumidor
em pedidos com um custo mais alto
Consumo por região
Outra variação interessante é a que
acontece nas regiões do Brasil. Primeiro, em quantidade de acessos, o Sudeste
segue liderando, seguido do Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Segundo,
existe diferença nas categorias mais buscadas em cada região: Beleza e
Cosméticos é a categoria mais procurada pelos consumidores do Norte (32%) e
Nordeste (30%); A categoria que mais cresceu em visitas, Farmácia e Saúde, é a
que mais atrai o público do Sudeste (48%) e Centro-oeste (25%); Bebidas
concentra o maior tráfego (49%) dos residentes do Sul. “Essas diferenças de
visitas em períodos do ano e regiões do país indicam que o comércio eletrônico
não é algo padronizado. É preciso conhecer o seu consumidor para conquistá-lo
com o melhor produto na hora certa”, diz Ricardo.
A hora e a vez
do mobile
Outro ponto de destaque é o tipo de
acesso por onde o potencial consumidor acha o seu produto. De acordo com o
relatório, as visitas por mobile cresceram mais de 28% no segundo semestre.
Para o executivo, "este é um movimento que pode estar atrelado a
popularidade do Social Commerce, por exemplo, considerando que nossos estudos
com Opinion Box revelam que 76% dos brasileiros utilizam as redes sociais para
pesquisar produtos”.
Questões que pesam no bolso
Outro ponto importante para todo
e-commerce é o frete. De acordo com os dados do Relatório, a prática do frete
grátis cresceu de 2019 a 2021 e diminuiu o valor médio quando ele é cobrado.
Para Ricardo, “isto indica que o comerciante está ligado com o que o consumidor
deseja. E hoje as empresas já têm acesso a uma grande base de dados que pode
ser usada para nortear essas estratégias para oferta de benefícios como esses,
a fim de que cupons ou frete grátis, por exemplo, sejam distribuídos de forma
inteligente para aqueles consumidores com maior potencial de conversão”.
Quanto às formas de pagamento, o
cartão segue liderando em 2021, crescendo 4.7 pontos percentuais em relação ao
ano anterior, chegando a representar 71,7% das vendas. A participação dos
boletos caiu de 32,4% para 24,4% e o PIX representa 3,6% das transações em
2021.
Para Ricardo Rodrigues, “o relatório
mostra que alguns setores que se destacaram em 2021, a exemplo de
Farmácia e Saúde, podem continuar relevantes neste ano. Além disso, vale sempre
destacar que é essencial para os varejistas usar os cadastros e os dados
coletados na sua base para entender o comportamento do consumidor e qual a
melhor forma de se comunicar — dica que vale para todos os segmentos.”
Para acessar a
pesquisa completa, clique aqui.
All iN | Social Miner - empresa de tecnologia que une inteligência artificial, automação e humanização para
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aumentando as vendas e trabalhando a retenção.
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