Blitze da Lei Seca feitas em janeiro autuaram 274 condutores no Estado de São Paulo; 216 não aceitaram fazer o teste do bafômetro
Levantamento realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran.SP) mostra que 78% das multas aplicadas no mês de janeiro durante fiscalizações da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) foram para motoristas que se recusaram a fazer o teste do etilômetro (bafômetro). De um total de 274 infrações registradas, 216 foram por esse motivo. No total, 6.030 motoristas foram abordados.
As operações integram equipes do Detran.SP e das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. Os 216 condutores autuados por recusa ao teste do bafômetro serão multados, cada um no valor de R$ 2.934,70 e responderão a processo de suspensão da carteira de habilitação. No caso de reincidência no período de 12 meses a pena será aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH.
O mesmo ocorrerá com outros 46 condutores (16,7 % do total das multas aplicadas) que apresentaram até 0,33 % miligramas de álcool por litro de ar expelido e responderão a processo administrativo. Tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Já 12 condutores (4,3 % do total das infrações) responderão na Justiça por crime de trânsito, pois apresentaram mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.
As fiscalizações de janeiro foram realizadas durante as noites de sexta, sábado e madrugadas de domingo em 16 cidades. São elas: Ribeirão Preto, Marília, São José do Rio Preto, Barueri, Tupã, São Paulo, Caraguatatuba, Bauru, Mirassol, Bertioga, Araçatuba, Ferraz de Vasconcelos, Barretos, Presidente Epitácio e Sumaré.
“A realização da ODSI é fundamental para conscientizarmos
os motoristas de todo o estado, e ajudar na redução de acidentes e mortes no
trânsito. Álcool e direção é uma combinação que definitivamente não combina,
alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.
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