- Valor representa aumento de 77% em relação ao
montante de 2020
- Número de pedidos cresceu em 75%, saltando de 6 milhões para 10,5 milhões
- 5 milhões de consumidores compraram pela
internet pela primeira vez
- Os segmentos que mais faturaram foram Moda,
Saúde & Beleza, Acessórios, Eletrônicos e Casa & Jardim
- Cartão de crédito foi o meio de pagamento mais
utilizado, representando mais da metade das transações. Já o Pix (6%)
superou o boleto (5%)
- Dados são da Nuvemshop, plataforma de
e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas online
O e-commerce brasileiro fechou o ano de 2021 com
resultados positivos, mesmo com a retomada do comércio físico e o cenário
econômico mais desafiador, repetindo o movimento iniciado no ano passado. Em
2021, as pequenas e médias empresas faturaram mais de R$ 2,3
bilhões com as vendas online, valor 77% maior que o registrado no mesmo
período do ano passado (R$ 1,3 bilhão). Os dados são do estudo NuvemCommerce,
análise especializada anual do e-commerce brasileiro realizada pela Nuvemshop,
plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas
virtuais na região, em sua maioria de pequenos e médios empreendedores.
O estudo está em sua 7ª edição e, desta vez, traz o
desempenho das PMEs no e-commerce durante 2021, segundo ano do isolamento
social e ano marcado pelos novos hábitos de consumo transformados desde 2020.
No último ano, ainda mais brasileiros compraram no digital: 5 milhões
de consumidores compraram produtos pela internet pela primeira vez.
Além do balanço de 2021, o levantamento também indica as principais tendências
de vendas e consumo para este ano.
“O ano passado apresentou desafios para toda a economia, especialmente
para os pequenos e médios negócios. O comércio enfrentou um período de
incertezas sobre a maneira de operação e, por isso, a combinação dos meios
físico e virtual esteve relevante como nunca. Se, de um lado, houve desafios no
cenário econômico, com alta da inflação e dificuldade de crescimento do país;
de outro, pequenas e médias empresas conseguiram expandir seus negócios no
digital. Em 2021, ter uma loja online deixou de ser uma alternativa e passou a
ser uma condição fundamental para as PMEs. Saímos de 2020, um ano marcado pela
intensa transformação digital, e chegamos em 2021, época de consolidar a
presença no mundo online”, explica Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da
Nuvemshop.
Confira na íntegra o estudo Nuvemcommerce
2022
Balanço das PMEs no e-commerce em 2021
Em 2021, as PMEs venderam 44,5 milhões de produtos, quantidade 59% superior ao volume do mesmo período do ano passado (28 milhões). Isso significa que foram vendidos cerca de 85 produtos por minuto no ano passado. O volume de pedidos (que pode envolver um ou mais itens em uma única venda) também esteve em alta, atingindo 10,5 milhões no mesmo período (em 2020, foram 6 milhões). O ticket médio em 2021 foi de R$ 219,47, um aumento de apenas 4% em relação ao ticket médio de 2020 (R$ 211,04).
O mês de maior faturamento para as PMEs foi novembro (tanto em 2020 como em 2021), período de muita relevância para o comércio devido à Black Friday e à proximidade com o Natal. O levantamento NuvemCommerce indica que a data do comércio com maior quantidade de lojistas realizando ações foi a Black Friday, com mais de 62% das PMEs atuando. Em seguida, as datas mais relevantes foram o Natal (29,5%) e o Dia das Mães (26,5%).
“Depois do salto do e-commerce no primeiro ano de isolamento
social, que acelerou a transformação digital do varejo, tínhamos uma
expectativa de crescimento mais sutil para 2021. De fato, nossa pesquisa
apontou que alguns lojistas sentiram na pele a dor do crescimento e inclusive
observaram redução nas vendas online, como consequência da retomada das lojas
físicas. Contudo, o setor como um todo registrou um importante aumento,
inclusive além do que era esperado para o varejo tradicional no ano”, comenta
Guilherme Pedroso, Country Manager da Nuvemshop no Brasil.
Curiosidades - os segmentos
que tiveram um boom em 2021
Os dados de segmentos que apresentaram as maiores taxas de crescimento em faturamento em 2021 também expressam o cenário do país. Os efeitos da retomada da economia e volta de equipes ao escritório se refletem no aumento das vendas de material de escritório: esses e-commerces tiveram um faturamento 156% maior que em 2020. A volta das atividades fora de casa também impactaram nos cuidados com a aparência e a beleza dos brasileiros no último ano. Em relação a 2020, perfumaria aumentou o faturamento em 404%, enquanto o segmento de Joias cresceu em 132%.
O avanço do calendário de vacinação no Brasil e,
posteriormente, a conclusão da imunização com a terceira dose da vacina também
permitiram que as pessoas voltassem a fazer pequenas reuniões e aproveitassem o
tempo livre. O segmento de roupas de banho, como biquínis, teve um aumento de
154% no faturamento em comparação com o ano anterior. Já as
lojas virtuais de bebidas alcóolicas dobraram o faturamento no ano
passado.
5 segmentos que
mais faturaram com o e-commerce em 2021:
- Moda (R$ 895,4 milhões)
- Saúde &
Beleza (R$ 146,5 milhões)
- Acessórios (R$ 114 milhões)
- Eletrônicos (R$ 82 milhões)
- Casa & Jardim (R$ 79 milhões)
5 estados que mais faturaram
em 2021:
- São Paulo (R$ 1,2 bilhão)
- Minas Gerais (R$ 230 milhões)
- Rio de Janeiro (R$ 141 milhões)
- Ceará (R$ 119 milhões)
- Paraná (R$ 110 milhões)
Pagamentos e logística em
destaque
Para driblar a inflação mais alta e realizar compras, o cartão de crédito foi a principal opção dos consumidores, pelo benefício do parcelamento, representando mais de 54% dos pedidos pagos no ano. Mas o principal destaque ficou para os pedidos pagos com Pix (6%), que ultrapassaram os que foram pagos com boleto (5%), garantindo praticidade para o cliente e o lojista. “Com o Pix, o empreendedor recebe imediatamente o valor da compra e consegue realizar uma gestão mais eficiente do estoque, o que é fundamental para não perder vendas em momentos de grandes picos, como a Black Friday”, afirma Pedroso.
Em relação à logística, a grande aposta das PMEs
foi a digitalização das opções de envio. Os meios tradicionais de logística,
como os Correios, foram responsáveis por menos envios: entregaram cerca de 27%
dos pedidos em 2021, enquanto em 2020 eram responsáveis por 35% das entregas.
Raio-X das PMEs no
digital
O estudo NuvemCommerce 2022 também revela o perfil dos
pequenos e médios negócios que venderam pelo e-commerce no ano passado, a partir
de uma pesquisa realizada com os 90 mil lojistas da base da plataforma
Nuvemshop. Para esses empreendedores, as maiores dificuldades de empreender
foram falta de dinheiro para investimento no negócio (38%) e ausência de tempo
para desenvolver tudo o que precisam (30%). Para 2022, os lojistas pretendem
expandir ainda mais a estratégia dos negócios virtuais: a pesquisa indica que
74% deles desejam aprender mais sobre estratégias do e-commerce, enquanto mais
de 68% querem ampliar canais de divulgação e 56% querem ampliar os canais de
venda online.
Alejandro Vázquez - CCO e cofundador da Nuvemshop.
Nenhum comentário:
Postar um comentário