13ª pesquisa de
Impacto do Coronavírus revelou que os microempreendedores individuais são os
que mais aderiram
O número de adeptos do Pix continua crescendo. De acordo com a
13ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócio,
realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) no final
de novembro, 86% dos pequenos negócios já utilizam essa modalidade de
pagamento. O número é nove pontos percentuais superior ao detectado na edição
anterior da pesquisa realizada em agosto, quando 77% dos entrevistados
afirmaram ter aderido ao Pix.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destaca que o aumento do
número de usuários desse sistema e as facilidades que ele promove têm
estimulado os donos de pequenos negócios a incorporarem essa modalidade de
pagamento. “É um sistema ágil, que não onera o consumidor, mais barato que uma
taxa de cartão e que pode ser usado 24 horas por dia e com 115,2 milhões de
adeptos, de acordo com dados do Banco Central de novembro desse ano”, ressalta
Melles.
Quando dividido por porte, os microempreendedores individuais
(MEI) estão um pouco à frente dos donos de micro e pequenas empresas. Entre o
primeiro grupo, 87% já fizeram a adesão, contra 85% do segundo. Melles
explica que os pequenos negócios estão cada vez mais digitalizados e abertos às
inovações. “O Pix foi muito bem aceito pelos brasileiros, e os empreendedores,
mesmo os que estão à frente de negócios mais simples, perceberam isso e estão
se modernizando”, pontua.
Já quando analisadas as atividades mapeadas pela pesquisa, estão
empatadas, em primeiro lugar, entre as que mais utilizam o Pix, as academias e
os serviços de alimentação, com 94% dos empreendedores aceitando essa
modalidade, seguidas pelas oficinas e empresas ligadas à beleza, com 93%. As atividades
que menos aderiram foram as ligadas aos serviços empresariais (71%) e energia
(79%).
“Podemos afirmar que independentemente da atividade, a grande maioria dos empreendedores já usa o Pix no Brasil e acreditamos que esse número ainda pode crescer”, ressalta o presidente do Sebrae. Desde que ele foi criado, há pouco mais de um ano, já foram realizadas mais de 1,2 bilhão de transações que movimentaram R$ 623 bilhões.
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