Especialista reforça que cuidado deve perdurar o ano todo e que terapia pode ser determinante nesse processo
O início do ano é marcado pela campanha
Janeiro Branco, dedicada à construção de uma cultura da saúde mental e
emocional na humanidade. Essa temática nunca esteve em tanta evidência,
principalmente considerando os efeitos da pandemia. Em uma pesquisa encomendada
pelo Fórum Econômico Mundial, 53% dos brasileiros declararam ter tido piora no
bem-estar mental nesse período.
Dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS) apontam que cerca de 12 milhões de brasileiros sofrem de depressão,
deixando o Brasil atrás apenas dos Estados Unidos no ranking. Além disso, uma
classificação recente da OMS colocou a saúde mental em pauta novamente. Desde
1º de janeiro, a Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do
esgotamento profissional, passou a ser enquadrada como doença ocupacional.
“As pessoas estão adoecendo em
quantidade e ritmo preocupantes. O ponto positivo é que elas têm se aberto mais
para o diálogo sobre a saúde mental e, com isso, veio o aumento na busca por
tratamentos”, afirma Milene Rosenthal, psicóloga e co-fundadora da clínica
digital de saúde mental Telavita. A própria empresa percebeu essa movimentação,
ao encerrar 2021 com um crescimento de 300% sobre 2020. Hoje, a clínica já soma
4,5 milhões de vidas atendidas.
Milene explica que o mês de janeiro
carrega o simbolismo de novas oportunidades e inclusive essa é uma das
motivações da campanha, já que nesse período as pessoas estão mais inclinadas a
repensarem suas vidas e emoções. Processos terapêuticos têm importante papel
nisso.
“As pessoas estão compreendendo como é
importante a jornada do autoconhecimento para uma evolução constante em todas
as áreas da vida e janeiro pode ser o melhor momento para isso começar, sem
perder de vista que resultados efetivos serão alcançados somente se esse
cuidado se estender ao longo do ano. É como enxergar um livro em branco com 365
novas oportunidades de crescimento e de colocar a saúde mental em primeiro
lugar”, explica a psicóloga.
Vale lembrar que, seja qual for o
quadro emocional ou mental enfrentado, apesar da sensação que os sintomas
provocam, ninguém está de fato sozinho. O Centro de Valorização da Vida (CVV)
oferece apoio emocional e atua na prevenção do suicídio, de forma voluntária e
gratuita, atendendo todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total
sigilo, pelo número 188, 24 horas todos os dias. Para um acompanhamento
terapêutico regular, a Telavita disponibiliza profissionais altamente
capacitados, que atendem online por plano de saúde.
Telavita - psicoterapia online, conecta psicólogos e pacientes por
meio de uma tecnologia ágil e segura.
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