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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

O que você precisa saber para viajar para os Estados Unidos?

Para advogado da AG Immigration, escritório especializado em imigração, novas medidas anunciadas pelo governo americano nesta quinta (2) são acertadas e baseadas em evidências científicas, além de evitarem o fechamento completo da fronteira do país.


 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (2), durante coletiva de imprensa no Instituto Nacional de Saúde (NIH), que viajantes internacionais com destino ao país terão agora que apresentar resultado negativo para Covid-19, em testagem realizada no máximo 24 horas antes do horário de embarque, independentemente do país de origem. A medida passa a valer a partir de 5 de dezembro. 

 

As 24 horas passam a contar do horário de embarque em um voo direto para o território americano ou do primeiro voo de uma série de conexões. Pelo menos nove casos da variante Ômicron já foram identificados em cinco estados nos EUA até esta sexta-feira (3) – sete casos a mais do que no dia anterior.  

 

“Isso com certeza é mais um desafio para os viajantes, mas é compreensível que isso esteja acontecendo. São medidas baseadas em evidências, ciência e fatos e que dão uma camada adicional de segurança aos viajantes. É, sim, um inconveniente para quem quer entrar nos EUA, mas é positivo para que se tenha mais segurança”, explica o advogado Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration – escritório especializado em imigração. 

 

As medidas também são corretas no sentido de evitar um lockdown”, ou seja, o fechamento completo da fronteira dos EUA, impossibilitando que qualquer pessoa entre no país”, complementa.

 

A decisão de exigir testagem mais rigorosa aos viajantes foi anunciada junto com um pacote de medida que visa a intensificar o controle sanitário no país em face da expansão da variante Ômicron. “Essa janela mais apertada para a testagem provê um grau maior de proteção, enquanto os cientistas continuam a estudar a nova variante”, disse Biden na coletiva.  

 

Além disso, o governo americano também anunciou que irá estender o uso obrigatório de máscaras em viagens domésticas e internacionais, em aviões, trens e todo tipo de transporte público durante os meses de inverno do hemisfério norte (entre dezembro e março).  

 

Outras medidas anunciadas foram: fornecimento de doses de reforços para todos os adultos; envio de vacinas para imunização de crianças e manter as escolas abertas; expandir a disponibilidade de testes caseiros para os americanos; reforço das equipes de resposta rápida para ajudar nas áreas com mais casos de Covid-19; e envio de doses de imunização para a comunidade internacional. 

 

Que tipos de testes são aceitos para viajar para os EUA? 

Atualmente, brasileiros que querem viajar para os EUA, devem apresentar resultado negativo para Covid-19 a partir de testes de antígenos ou de amplificação de ácido nucleico (NAATs), como PCR, LAMP, TMA, NEAR e HDA. 

 

Quais vacinas são aceitas para viajar para os Estados Unidos? 

Atualmente, é possível entrar nos EUA após 14 dias de ter tomado as vacinas aprovadas pelo governo americano ou pela Organização Mundial da Saúde, seja a dose única da Janssen/J&J ou as duas doses completas da Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Covaxin, Covishield, BIBP/Sinopharm e Sinovac/Coronavac. 

 

 


Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration. Foi considerado nos últimos quatro anos, pelo American Institute of Legal Counsel, como um dos 10 melhores advogados de imigração de Nova York e referência sobre vistos e green cards para os EUA.  

 

AG Immigration 


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