Para advogado da AG Immigration, escritório especializado em imigração, novas medidas anunciadas pelo governo americano nesta quinta (2) são acertadas e baseadas em evidências científicas, além de evitarem o fechamento completo da fronteira do país.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta
quinta-feira (2), durante coletiva de imprensa no Instituto Nacional de Saúde
(NIH), que viajantes internacionais com destino ao país terão agora
que apresentar resultado negativo para Covid-19, em testagem
realizada no máximo 24 horas antes do horário de embarque,
independentemente do país de origem. A medida passa a valer a partir
de 5 de dezembro.
As 24 horas passam a contar do horário de
embarque em um voo direto para o território americano
ou do primeiro voo de uma série de conexões. Pelo
menos nove casos da variante Ômicron já foram identificados em cinco
estados nos EUA até esta sexta-feira (3) – sete casos a mais do que
no dia anterior.
“Isso com certeza é mais um desafio para os viajantes, mas é
compreensível que isso esteja acontecendo. São medidas baseadas em
evidências, ciência e fatos e que dão uma camada adicional de
segurança aos viajantes. É, sim, um inconveniente para quem quer entrar nos
EUA, mas é positivo para que se tenha mais segurança”, explica o advogado Felipe
Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration – escritório
especializado em imigração.
“As medidas também são corretas no sentido de evitar um
lockdown”, ou seja, o fechamento
completo da fronteira dos EUA, impossibilitando que qualquer pessoa entre no
país”, complementa.
A decisão de exigir testagem mais rigorosa aos
viajantes foi anunciada junto com um pacote de medida que
visa a intensificar o controle sanitário no país em face da expansão
da variante Ômicron. “Essa janela mais apertada para a testagem
provê um grau maior de proteção, enquanto os cientistas continuam a
estudar a nova variante”, disse Biden na
coletiva.
Além disso, o governo americano também anunciou
que irá estender o uso obrigatório de máscaras em viagens domésticas
e internacionais, em aviões, trens e todo tipo de transporte
público durante os meses de inverno do hemisfério norte (entre
dezembro e março).
Outras medidas anunciadas foram: fornecimento de doses de
reforços para todos os adultos; envio de vacinas para imunização
de crianças e manter as escolas abertas; expandir a disponibilidade de
testes caseiros para os americanos; reforço das equipes de resposta rápida para
ajudar nas áreas com mais casos de Covid-19; e envio de doses de imunização
para a comunidade internacional.
Que tipos de testes são aceitos para viajar para os EUA?
Atualmente, brasileiros que querem viajar para os EUA, devem
apresentar resultado negativo para Covid-19 a partir de testes de antígenos ou
de amplificação de ácido nucleico (NAATs), como PCR, LAMP, TMA, NEAR e
HDA.
Quais vacinas são aceitas para viajar para os Estados Unidos?
Atualmente, é possível entrar nos EUA após 14 dias de ter
tomado as vacinas aprovadas pelo governo
americano ou pela Organização Mundial da Saúde, seja a dose única da
Janssen/J&J ou as duas doses completas da Pfizer-BioNTech, Moderna,
AstraZeneca, Covaxin, Covishield, BIBP/Sinopharm e
Sinovac/Coronavac.
Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de
imigração e fundador da AG Immigration. Foi considerado nos últimos quatro
anos, pelo American Institute of Legal Counsel, como um dos
10 melhores advogados de imigração de Nova York e referência sobre vistos
e green cards para os EUA.
AG Immigration
Nenhum comentário:
Postar um comentário