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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Ferida crônica: serviço especializado muda realidade de pacientes sem mobilidade

A jornada de paciente para vencer a lesão por pressão pode ser desgastante, mas tem solução

 

Lesão por pressão, também conhecida como escara popularmente, é um dano na pele provocado pela pressão durante um tempo prolongado de contato, impedindo a circulação sanguínea e desencadeando a destruição do tecido. Por isso, o problema acomete principalmente pessoas acamadas, em cadeiras de rodas ou aquelas com restrições ou impossibilitadas de mudar de posição. 

Dados revelam que a lesão por pressão é o terceiro tipo de evento mais frequentemente notificado pelos serviços de saúde do país. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) relata que é a quinta principal causa de morte no mundo. 

A aposentada Eliete Pereira dos Santos, de 65 anos, entrou para essa triste estatística quando desenvolveu o problema e não sabia por onde começar a busca pelo tratamento. Natural de Palmas de Monte Alto, uma cidade pequena localizada no sudoeste baiano, Eliete chegou em São Paulo aos 19 anos, onde trabalhou como empregada doméstica, recepcionista e, posteriormente, como instrumentadora cirúrgica. 

Com o passar dos anos, Eliete sentia muitas dores nas pernas e achava que era devido ao ritmo de sua rotina agitada. Contudo, após uma longa internação motivada por essas dores, Eliete recebeu o diagnóstico de Cisticercose, uma doença provocada pelas larvas (cisticerco) da tênia, um tipo de parasito conhecido vulgarmente como solitária. Foi então que surgiu a dificuldade de locomoção, que dia após dia se agravou e, hoje, a deixou em uma cadeira de rodas, após perder a capacidade motora dos membros inferiores. 

Com um quadro de saúde fragilizado, Eliete passou longos períodos de internação. No entanto, foi em março de 2020, em meio à pandemia do novo coronavírus, que ela passou mais de um mês internada para tratar uma infecção intestinal severa e desenvolveu a tão temida lesão por pressão. Com uma ferida dolorosa na região das nádegas, que causava incômodos e mau odor, ela passou por diferentes tratamentos que não impediram a piora da ferida. Pelo contrário, o problema só se agravava. Depois de mais de um ano, Eliete descobriu um serviço especializado capaz de promover a cicatrização da ferida com previsibilidade de tempo de tratamento e custos. Após dois meses de tratamento, a lesão já apresenta evolução para a cicatrização e o tratamento completo deve terminar em, aproximadamente, mais dois meses, totalizando quatro meses de acompanhamento especializado. 

O novo modelo de tratamento, desenvolvido pela ConvaTec, líder global nos segmentos de tratamento avançado de feridas, é realizado na Clínica ConvaCare, uma rede internacional de clínicas de excelência, cuja primeira unidade brasileira acaba de ser inaugurada em São Paulo. Com uma metodologia única e já aplicada em toda a América Latina há mais de 10 anos, é possível prever o tratamento abreviado por meio de uma avaliação integral do paciente, classificando a complexidade e considerando as comorbidades e capacidade de controlá-las, e usando um protocolo efetivo de tratamento da ferida, no qual são contempladas as diferentes tecnologias. 

Como evidenciado no caso da Eliete, além de representar uma significativa melhora em qualidade de vida para pacientes e seus familiares, a nova forma de tratar permite a reinserção dessa pessoa na sociedade em um curto período de tempo. Assim como Eliete, com essa nova forma de tratar, é possível voltar mais rapidamente a ter uma vida sem feridas.

 

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