Mães são as mais atingidas pela síndrome que é associada a perda da função. A saída, segundo especialista é apoiar decisão dos filhos e prezar pela realização deles.
Os jovens estão deixando a família,
às vezes para bem longe, cada vez mais cedo. Seja para estudar fora do país em
um programa de intercâmbio ou mesmo para trilhar seu caminho rumo à fase
adulta. Na teoria todas as mães sabem que criam os filhos para o mundo, mas
quando chega à hora e eles resolvem sair de casa, a história muda de figura e
na prática é a saudade que entra em cena. Porém, não saber lidar com ela pode
acarretar a chamada “síndrome do ninho vazio”.
De acordo com a psicanalista Kélida
Marques, isso acontece, pois “os seres humanos precisam de uma complementação e
quem nos dá isso são os nossos filhos, que naturalmente nos preenchem”. E, em
função do elo maternal estabelecido na infância, o transtorno atinge
principalmente as mulheres. Dessa forma, por causa do grande vazio existencial
causado pelo distanciamento, ainda que provisório em alguns casos, os pais
tendem a encarar a mudança de forma negativa, chegando até mesmo a atrapalhar o
crescimento do filho.
Porém, por mais que a saudade fale
alto, é possível minimizá-la com algumas recomendações simples. O envolvimento
da mãe e do pai ao longo de toda a jornada, desde a tomada de decisão até a
preparação para a viagem, é fundamental para facilitar o processo e gerar mais
confiança. “Além disso, é importante que a agência de intercâmbio especializada
esteja sempre ao lado de todos, dando suporte ao intercambista e a família,
comunicando sobre cada etapa da viagem, pois isso fará com que todos se sintam
mais seguros e vivenciem a experiência de maneira tranquila” – explica Arleth
Bandera, CEO da Eagle Intercâmbio, agência sediada no Vale do Silício, na
Califórnia.
A empresária, afirma que é importante
que os pais sejam 100% ativos nessa experiência, oferecendo assistência,
identificando oportunidades de atividades extracurriculares e compreendendo os
momentos de estresse, afinal, é um caminho longo e o cansaço pode aparecer em
forma de irritação. “Incentivar a autonomia pode ser doloroso de início,
mas ajuda o jovem a confiar na sua capacidade de solucionar questões do
cotidiano. Os pais sempre relatam essa experiência como enriquecedora no
amadurecimento dos filhos” – conta Bandera.
Mas, como ressiginifcar esse sentimento
de falta dos filhos e encontrar um sentido positivo para a fase que está
vivendo? Para a psicanalista Kélida, “ao invés de focar na saudade e na falta
que os filhos fazem na rotina, procure pensar no quanto os momentos que viveram
juntos foram importantes e contribuíram para que eles se tornassem os adultos
que são hoje.
Ao invés de sofrer porque não verá
mais o seu filho todos os dias, a psicanalista dá a dica: “escolha se alegrar
com mais esse passo que ele ou ela está dando na vida. Lembre-se disso, mande
embora este sentimento de vazio e preencha seu tempo cuidando cada vez melhor
da sua qualidade de vida, pois você merece” – resume. Arleth Bandera
complementa, “Se o seu filho está em outra fase da vida, estudando em outro
país e preparando-se para ter um futuro profissional de sucesso, isso é motivo
de orgulhar-se. E para enfrentar a distância e a saudade, a tecnologia e a
internet são aliadas fundamentais nesse período.” – finaliza.
Kélida Marques - Com formação em
psicologia, a psicanalista atua visando capacitar às mulheres em sua máxima
tríade: mente, corpo e espírito. Sem vínculo religioso, porém, com uma enorme
bagagem espiritual, a espiritualista fala com propriedade sobre conexões entre
almas, cartas psicografadas, sagrado feminino, terapias alternativas e realiza
rituais para o amor em seu canal do Youtube e presencialmente em sua casa
espiritual, realizando uma verdadeira transformação na vida de milhares de
pessoas.
Eagle Intercâmbio
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