Rodrigo Gomes,
professor do AlfaCon Concursos, comenta quais exigências são cobradas nas
provas e conta o que é preciso para aumentar as chances de aprovação
As
carreiras policiais despertam a atenção e fazem parte dos sonhos de milhares de
concurseiros em todo o país. Dentro da carreira pública, eles estão entre os
que mais disponibilizam vagas, sendo então muito procurados por pessoas de
diferentes idades. Além disso, também servem como porta de entrada para cargos
com maiores remunerações e aposentadorias.
Concursos
para polícia
militar de estados como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Alagoas, Pará,
Paraíba e São Paulo são os mais cotados para acontecerem neste
semestre. Rodrigo Gomes, professores de carreiras policiais do AlfaCon
Concursos, explica que a rotatividade entre aqueles que estão se aposentando
faz com que a área da Segurança Pública continue contratando mais contingentes.
Por
serem concursos com concorrências cada vez maiores, o nível de cobrança das
bancas tem subido consideravelmente em termos de conteúdos cobrados nos últimos
anos e, assim, o que se tem visto são provas que exigem conhecimentos
aprofundados dos candidatos. Por isso entendê-las é fundamental para uma
preparação adequada.
Entendendo os exames
Embora
existam algumas distinções de função dentro das carreiras de polícia, as provas
se dividem em dois eixos principais. Um deles é o eixo composto por disciplinas
como Língua Portuguesa, Matemática, Raciocínio Lógico e Redação; o outro é
composto pelos “quatro direitos”: processo penal, direito penal, direito
administrativo e direito constitucional.
Gomes
conta que, diferentemente do que acontece em exames para a Polícia Militar, o
peso das disciplinas legislativas é maior na avaliação da prova do candidato.
“As bancas entendem que a pessoa precisa ter um perfil mais técnico-jurídico,
já que suas funções envolvem um trabalho muito crítico com o uso da lei”,
explica. Os concursos para Polícia Civil costumam ser para candidatos que já
tenham Ensino Superior completo, podendo ser graduação ou até mesmo tecnólogos
reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação).
Concursos
para Polícia Militar, por outro lado, exigem do concurseiro a comprovação de
Ensino Médio. Por isso, as provas costumam avaliar o eixo básico de
disciplinas, sendo as matérias do Direito apenas coadjuvantes na pontuação. O professor
explica que essa maneira de organizar a administração da Segurança Pública faz
com aqueles que queiram entrar nessa carreira precisem ampliar seu repertório
de estudos.
“O
estudante de nível médio tem poucas chances de sucesso na área policial pela
quantidade de concursos ser menor. Com um ensino superior, as possibilidades de
carreiras, áreas e cargo aumentam”, afirma. Como o candidato pode comprovar o
nível superior apenas no momento da posse, há a possibilidade de realizar o
exame enquanto cursa uma faculdade.
Como
ambas as carreiras exigem o mesmo grau de conhecimento, apenas os pesos dados
na hora da avaliação é que são diferentes. “Pensando dessa forma, esses alunos
partem do mesmo patamar. Sendo assim, essas matérias precisam ser estudadas atentamente
por todos os concurseiros, sendo eles de nível médio ou não”.
Outro
ponto interessante é que essa lógica de prova acontece em quase todos os
estados do país. O conselho do professor é que o aluno não faça apenas provas
de sua região. “A matéria é muito extensa, então o estudante precisa prestar no
mínimo em três estados, para valer o tempo e o dinheiro investido”, finaliza.
AlfaCon
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