Uma
das deficiências mais comuns na infância ela tem tratamento e melhora na
qualidade de vida
A Paralisia Cerebral (PC), é considera a deficiência mais comum da infância, e é caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo, envolvendo o movimento e a postura do corpo e é claro, afetando o dia a dia do portador. Além disso, a desordem motora na paralisia cerebral pode ser acompanhada por distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação e comportamental, por epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários.
Mas como isso acontece? Segundo a fisioterapeuta do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Pâmella Kherolym do Carmo, a paralisia pode ser causada por uma lesão cerebral durante a gestação ou no nascimento, mas também pode ocorrer após, nesse caso a paralisia é causada por alguma lesão cerebral nos primeiros meses ou anos de vida. Pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com a característica clínica mais dominante: espástico, discinético e atáxico.
Quais as diferenças? A paralisia cerebral espástica é caracterizada pela presença de tônus elevado (aumento dos reflexos miotáticos, clônus, reflexo cutâneo plantar em extensão – sinal de Babinski). Já a paralisia cerebral discinética é caracterizada por movimentos atípicos mais evidentes quando o paciente produz movimentos e posturas atípicos; engloba a distonia (tônus muscular muito variável desencadeado pelo movimento) e a coreoatetose (tônus instável, com a presença de movimentos involuntários e movimentação associada).
Quanto a paralisia cerebral atáxica ela é caracterizada por um distúrbio da coordenação dos movimentos em razão da dissinergia, apresentando, usualmente, uma marcha com aumento da base de sustentação e tremor; e é ocasionada por uma disfunção no cerebelo. Ainda segundo Pâmela, crianças podem apresentar ainda a chamada paralisia hipotonia, que é a diminuição do tônus muscular, caracterizado pela falta de alinhamento postural devido à dificuldade de estabilização proximal.
Pessoas com paralisia cerebral, assim
como qualquer outra condição de saúde, necessitam de uma rede de cuidados.
“Quanto menor o tempo para iniciar a estimulação e tratamento, maiores serão as
chances de aproveitamento da plasticidade cerebral e menores os atrasos do
desenvolvimento, melhorando a qualidade de vida do paciente e evitando o
aparecimento ou a progressão de deformidades”, esclarece a especialista.
Atualmente existem vários tratamentos indicados para paralisia cerebral:
Fisioterapia Neurofuncional; Bobath; Cuevas Medek Exercises® (CME®); Pediasuit.
O uso de cada um deles vai depender da avaliação.
Centro de Excelência em Recuperação Neurológica
(CERNE)
https://www.facebook.com/cerneoficial
https://www.instagram.com/cerne.oficial/
Nenhum comentário:
Postar um comentário