Ter capacidade de mudar e de se adaptar
a mudanças com rapidez e assertividade nunca foi tão importante no ambiente
corporativo quanto agora, quando o mundo enfrenta a maior pandemia do século
XXI. Sem agilidade de negócio ou business agility, muitas empresas
teriam naufragado quando o coronavírus começou a se espalhar. Sobreviveram
aquelas que conseguiram fazer ajustes em seus processos para acomodar as
necessidades de seus negócios junto com o ambiente em mudança.
Sem dúvida, o investimento constante em tecnologia é fundamental para que as
corporações possam superar momentos de crise como esse, além de se destacar em
um ambiente marcado pelas altas expectativas dos clientes, a competição
crescente e pelos tempos reduzidos para o mercado. As que sobrevivem e
registram os maiores lucros são justamente as que investem pesado para se
tornar mais ágeis.
A volatilidade do mercado não é algo previsível — mais uma lição ensinada pela
pandemia do coronavírus. Usar sistemas e tendências para calcular e estimar a
probabilidade do que está por vir é uma boa uma opção, mas com o número de
variáveis em jogo, essas equações estão longe de ser perfeitas.
É por isso que planos de negócios realmente estratégicos e eficientes devem
sempre levar em consideração que as coisas podem mudar a qualquer momento —
isso significa ter um plano que permita à empresa se adequar rapidamente para
sobreviver às interrupções.
Nós, da BHS, empresa especializada em estratégia de TI, percebemos que a
pandemia daria um nó na economia global logo no início e sabíamos que muitos de
nossos clientes precisariam se adaptar aos novos modelos de trabalho, como o
home office. Imediatamente, começamos a desenvolver soluções customizadas para
cada um que nos procurava.
É o caso da RHI Magnesita, que teve de migrar os cerca de 500 funcionários da
sede de Contagem (MG) para o trabalho remoto. Depois, com a flexibilização das
normas sanitárias, a companhia precisou mudar novamente e garantir o retorno
seguro dessas pessoas para o trabalho presencial. Para isso, mais uma vez a
corporação solicitou o apoio e expertise da BHS, que criou o BHS Booking.
Utilizando a Power Platform e o Microsoft 365, o aplicativo do Booking verifica
a disponibilidade de mesas, salas de reunião e até vagas de garagem,
possibilitando agendar previamente toda a estrutura que cada pessoa vai usar
naquele dia de trabalho.
Também é possível acompanhar como os colaboradores estão utilizando os espaços
disponíveis para que todo o ambiente possa ser otimizado de maneira segura
nesse período de retomada. Além disso, todas as funcionalidades do aplicativo
foram personalizadas de acordo com o espaço físico real da RHI Magnesita,
incluindo a planta do escritório com os números das mesas.
Graças ao sucesso da plataforma, RHI Magnesita vai levar o BHS Booking para a
unidade Europa. A sede, em Viena, vai receber um projeto piloto do aplicativo.
Inicialmente, compreenderá um andar do edifício e, depois, todo o prédio. A BHS
também já fechou contratos para desenvolvimento da interface com a empresa
alemã Behringer, além das brasileiras Localiza e da Potencial Seguradora.
Não é à toa que a história do business agility como conceito
começa com o desenvolvimento de software. A metodologia ágil foi criada para
abordar problemas causados pela mudança de requisitos de uma aplicação durante
o seu desenvolvimento.
No ambiente corporativo, os sistemas Enterprise Resource Planning (ERP)
moldaram e ditaram o cenário de aplicativos por mais de 20 anos, resultando em
uma estrutura monolítica, com alto custo e flexibilidade limitada.
Nos últimos anos, a nuvem começou a liberar o cenário de aplicativos,
eliminando o controle do punhado de fornecedores de desenvolvimento
tradicionais dominantes. Os aplicativos de hoje se originam de uma variedade de
novas fontes, incluindo catálogos e trocas online.
Nesse ambiente, as plataformas são o canal de inovação dominante. Algumas das
melhores inovações no mercado atual estão acontecendo fora das quatro paredes
da empresa, limitando a necessidade das expansivas equipes de pesquisa e
desenvolvimento de ontem.
André
Xavier - diretor da BHS.
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