A governança corporativa ainda é um tabu para muitas empresas, especialmente as pequenas e médias. Muitos empreendedores associam essas práticas a companhias de grande porte, que buscam investimentos ou estão listadas em Bolsas de Valores. Contudo, é preciso quebrar de uma vez por todas esse paradigma, mostrando claramente como ela é capaz de auxiliar na criação de mecanismos voltados a uma melhor estruturação, exponencialização e perpetuação de organizações de todos os portes e segmentos.
Um estudo realizado pela ACE Cortex com 343
empresas brasileiras que desenvolvem soluções relacionadas ao ESG, mostra
que 180 atuam principalmente na área de meio ambiente, 130 possuem negócios
relacionados ao impacto social e apenas 33 desenvolvem soluções de governança.
Muitas vezes, o problema não está na falta de interesse, mas sim na ausência de
conhecimento suficiente sobre o que é e, principalmente, como implementar uma
cultura de governança corporativa.
O conceito está relacionado à uma série de
mecanismos e ferramentas que permitem uma gestão mais estruturada de uma
empresa. Trata-se de um sistema que estabelece processos para dirigir,
monitorar, acompanhar e apoiar o crescimento de uma companhia em suas mais
diversas áreas, seja na operação, no marketing, recursos humanos, contabilidade
e, especialmente, nas estratégias de gestão –independentemente da fase em que a
empresa se encontra, seja ela recém-fundada ou uma organização centenária.
Na prática, a governança corporativa funciona como
um grande guia de boas práticas para a gestão de negócios. Ela proporciona uma
minuciosa análise da organização para, a partir disso, traçar os objetivos e
metas desejadas, bem como os direcionamentos assertivos para que essas
conquistas sejam alcançadas de forma sólida.
O melhor de tudo isso é que sua implementação não
requer grandes investimentos. Há diversas instituições que auxiliam as empresas
nessa jornada, oferecendo todo o apoio necessário para a criação de políticas
de gestão alinhadas a esse propósito. Normalmente, elas orientam sobre o acordo
de acionistas, onde são estabelecidos os papéis e responsabilidades de cada um
dos sócios, a fim de evitar conflitos que possam colocar a empresa em risco.
Além disso, há sempre recomendações para o
estabelecimento de um conselho consultivo, onde conselheiros profissionais
assumem o papel de orientar a liderança sobre decisões estratégicas, no intuito
de apresentar um prisma diferente e compartilhar conhecimentos, networking,
advindos de suas experiências anteriores, inclusive em empresas de outros
segmentos. Essa visão externa costuma preencher lacunas e trazer visibilidade a
pontos cegos que, sozinhos, os gestores seriam incapazes de enxergar.
Somado a isso, é importante que uma empresa com
cultura de governança corporativa use a tecnologia a favor de sua gestão. A
adoção de um software ERP inteligente, capaz de automatizar os processos e
oferecer mais segurança jurídica, contábil, fiscal para suas transações, é
fundamental para a profissionalização do negócio. Acompanhar as informações da
empresa em tempo real é indispensável para a tomada de decisões mais assertivas
– além de aumentar o valor da companhia e facilitar processos de auditoria de
clientes ou mesmo para a busca de capital externo.
Os resultados dessas ações não costumam demorar a
aparecer e são facilmente percebidos. Além de melhorar a gestão e reduzir os
riscos do negócio, pesquisas mostram que a cultura de governança corporativa
aumenta o valor de mercado e melhora significativamente a percepção de sua
imagem pelo cliente, colaboradores, comunidade e investidores. Dessa forma, a
empresa tende a ser muito mais sustentável e longeva, gerando benefícios para
si mesma e para toda a sociedade, seja ela pequena, média ou grande.
Marcelo
Villa Nova - Senior Channel Sales Manager na SAP Business One.
https://www.sap.com/brazil/products/business-one.html
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