A inclusão da
língua no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes é mais um sinal da
relevância que o idioma ganha a cada dia, em todo o mundo
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) vai incluir, a partir de 2025, as competências em línguas
estrangeiras como um componente opcional de avaliação de sistemas educacionais
no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (em Inglês, Programme for
International Student Assessment - PISA). A medida tem como objetivo permitir
uma comparação dos níveis de Inglês em escolas de todo o mundo.
Atualmente, a avaliação internacional, realizada de
três em três anos, mede o nível educacional de jovens de 15 anos por meio de
provas de Leitura, Matemática e Ciências. O exame foi concebido para fornecer
dados que ajudem os países a melhorar as políticas educacionais internas e os
resultados escolares de suas crianças e jovens. "Ao incluir no relatório a
avaliação de Língua Inglesa, a OCDE visa permitir aos países o acompanhamento
do progresso e a identificação das melhores práticas do ensino e aprendizagem
do Inglês", afirma Luiz Fernando Schibelbain, gerente executivo de
conteúdo no PES English.
Em todo o mundo, cerca de 600 mil alunos de mais de
70 países são selecionados de forma aleatória para participar de cada edição do
PISA, o que torna a avaliação a mais abrangente e objetiva em termos
educacionais. "Avaliar a Língua Inglesa possibilitará uma compreensão sem
precedentes da eficácia do ensino e aprendizagem de línguas em todo o planeta.
Assim, uma fotografia mundial e por regiões nos trará insumos práticos da
proficiência leitora e interpretativa dos estudantes, apontando para a
valorização dos alunos que interagem com o inglês de forma mais aprofundada,
sendo mais uma métrica de que a valorização dos currículos escolares que
enfatizam o Inglês traz mais benefícios aos alunos, inclusive na expansão
cognitiva para além da língua", enfatiza Schibelbain.
As provas serão desenvolvidas por Cambridge
Assessment English, departamento sem fins lucrativos da Universidade de
Cambridge, como parte de um acordo com a OCDE. Neste primeiro momento, o
relatório incluirá a Língua Inglesa, podendo outras línguas serem incluídas no
futuro.
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