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terça-feira, 4 de maio de 2021

Células-tronco: Conheça seus principais benefícios à medicina

Material biológico é uma das alternativas no tratamento de diversas doenças, entre elas diabete do tipo I, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, Parkinson e Alzheimer


As células-tronco são unidades microscópicas indiferenciadas, que tem a capacidade de auto reprodução, transformando-se em novas células que podem dar origem a qualquer tecido ou órgão do corpo. Elas renovam-se por meio da divisão celular, mesmo após longos períodos de inatividade, e, por isso, tem sido cada vez mais utilizada pela medicina para o tratamento de diversas doenças.

Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP , explica que elas são classificadas entre dois grupos principais: as adultas e as embrionárias. "As do primeiro tipo estão presentes no indivíduo após o nascimento e podem ser retiradas do dente de leite, sangue ou tecido do cordão umbilical, tecido adiposo e da medula. Já as embrionárias estão presentes no interior de embriões recém-fecundados", comenta.

Quando se trata das adultas, existem dois tipos: as células-tronco mesenquimais são capazes de se diferenciar em células de tecidos sólidos, como músculos, ossos, cartilagem e gordura e as hematopoiéticas, que estão presentes no sangue, na medula óssea e conseguem transformar-se em células sanguíneas como hemácias, glóbulos brancos, entre outras.

"Esse material biológico tem sido uma das alternativas para a medicina regenerativa no combate a diabete do tipo I, lesão medular e da córnea, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, além de doenças neurológicas, como Parkinson e Alzheimer", explica o médico. O especialista destaca que também possuem o potencial de auxiliar no tratamento de tumores malignos.

Com tantas terapias em desenvolvimento por meio das células-tronco, muitas pessoas têm armazenado esse material como forma de cuidado com a saúde. Dr. Nelson explica que esse armazenamento é feito através do congelamento. "As células são coletadas de sua região de origem, como por exemplo do tecido do cordão umbilical de um recém-nascido e levadas ao laboratório em um meio de cultura próprio, que impede que elas sejam contaminadas por bactérias. No laboratório elas são separadas, multiplicadas e então armazenadas em tanques com nitrogênio líquido à - 196 °C", comenta.

O médico afirma ainda que está cada vez mais comum entre os pais a opção pelo armazenamento do cordão umbilical de seus filhos recém-nascidos. "Por meio delas, no futuro, eles poderão usar as suas próprias células para tratar determinados males, caso seja necessário", aponta.

 


Criogênesis

 http://www.criogenesis.com.br


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