Segundo
FCDLESP, a nova fase do Plano São Paulo trouxe impactos significativos para o
balanço de vendas no estado
Com medidas mais restritivas, a fase emergencial do
Plano São Paulo iniciou em 15 de março e foi até dia 11 deste mês. Durante o
período, o comércio permaneceu fechado em todo o estado. De acordo com um
levantamento realizado pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes
Lojistas do Estado de São Paulo), as recomendações resultaram em queda de 30%
para o setor.
“A fase emergencial trará impactos significativos
para o balanço trimestral do varejo. A queda de 30% no volume de vendas é
alarmante. Reforçamos que é preciso manter a economia minimamente ativa, pois
sem apoio financeiro, os estabelecimentos não conseguem se manter”, explica o
presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.
Segundo o levantamento realizado pela entidade, com
a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo, além da queda
significativa, o comércio de rua foi o mais afetado pela nova fase do Plano São
Paulo. Para os lojistas, os estabelecimentos estão mais adaptados à realidade
da pandemia, mas ressaltam que, a instabilidade do Plano São Paulo e a falta de
planejamento prévio impactam diretamente as vendas do varejo.
Cenário atual
Mesmo com baixa expectativa de vendas, cerca de 9
em cada 10 comerciantes participantes da pesquisa, acreditam que o Take away -
serviço de retirada do pedido no estabelecimento e o retorno do auxílio
emergencial amenizam o impacto negativo no volume de vendas. “Em tempos de
total fechamento, é preciso manter a opção de retirada no produto ou pedido no
balcão do estabelecimento, isso estimula o consumidor. Esperamos que a volta do
auxílio emergencial traga um equilíbrio para esse cenário”, ressalta Stainoff.
No período da fase emergencial, os empresários
relatam que o e-commerce apresentou o melhor desempenho. Sem a possibilidade de
realizar as compras em lojas físicas, os consumidores optaram por manter o
consumo pelo ambiente digital. Além disso, para o varejo, a Páscoa deste ano
não apresentou resultados positivos. Apenas supermercados e lojas do segmento
de chocolate apresentaram um bom desempenho nas vendas.
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