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quarta-feira, 7 de abril de 2021

Qual a melhor maneira de conseguir a imortalidade? Criogenia, cópia do DNA ou armazenamento de memória em robô?

 pixabay
Entenda a busca da ciência que está trabalhando para que sejamos imortais.

 

A busca pela imortalidade sempre foi tema em livros, filmes, nos pensamentos dos seres humanos e cientistas. Quem não gostaria de ficar jovem para sempre ou viver eternamente? Como muitos já devem ter ouvido “só não temos solução para a morte” e ela é o único e maior obstáculo na vida, pois é a única coisa sem solução até o momento. Mas pesquisadores estão procurando através da inteligência artificial uma solução para sermos eternos e o sonho da imortalidade pode estar mais próximo do que imaginamos. 

 

A neurociência vem explorando a eficácia na transferência de mente por meio de estudos correntes sobre a base física da memória. Seja mediante a criogenia, congelamento do cérebro, ou transportando memórias para uma máquina.

 

O PhD neurocientista, neuropsicólogo e especialista em inteligência artificial, Fabiano de Abreu, explica como funciona a criogenia para eternizar a memória: “A criogenia já é utilizada e com sucesso na preservação de embriões e órgãos humanos, mas no caso da imortalidade, o processo teria que ocorrer enquanto vivo, o que não é permitido na maioria dos países, já que após a morte não terá suas memórias recuperadas porque sem oxigenação as células neurológicas não duram mais do que cinco minutos e com isso é preciso saber o momento certo de reativar o cérebro, como descongelá-lo sem danificar sua estrutura.” 

 

Ainda ressalta que o processo de armazenamento da memória é feito após um processo com o cadáver para que não seja causado danos irreparáveis nas células do organismo como precaução para o cérebro não sofrer danos.

 

De acordo com Abreu, a cópia do DNA é mais complexa para quem quer atingir a imortalidade, devido às memórias serem limitadas: “Pode-se ter o indício de personalidade, mas não tem o seu molde. Não terão as memórias amplas de toda uma vida e como disse, sem memória, não há vida.Mas para mim, o mais plausível é: Salvar a memória e implantá-la num robô”, ressalta.

 

Nomes como James Bedford, professor de psicologia da Universidade da Califórnia, morto aos 73 anos vítima de câncer nos rins, Ted Williams, astro do beisebol morto com 84 anos, Robert Ettinger, precursor na criogenia, morto com 93 anos e Hal Finney, programador pioneiro em bitcoin, morto com 93 anos, aguardam o momento para serem descongelados no futuro. 

 

A transferência mental parece mais um filme de ficção onde envolve um mundo completamente virtual possibilitando fazer o upload da sua consciência e memórias para um computador. Não custa usar a imaginação, no futuro, nossos pensamentos estarão, literalmente, na nuvem.

 

 



Fabiano de Abreu - Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University; Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Três Pós-Graduações em neurociência, cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard; Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal. Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento e Federation of European Neuroscience Societies.

Instagram: @fabianodeabreuoficial


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