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domingo, 11 de abril de 2021

Novas exigências para viajar demandam providências imediatas


Corporações de todos os ramos e portes, especialmente aquelas voltadas ao mercado global, cada vez mais conectadas e acessíveis, estão atentas. Sabem que o momento vivenciado pelo mercado brasileiro das viagens a negócios clama por políticas adequadas. E capazes de evitar perdas de competitividade, receita e colaboradores.

 

Associação Internacional de Transporte Aéreo, IATA, acertadamente, difunde a urgência de uma solução digital, nos moldes do IATA Travel Pass, para informar sobre testes, vacinas e outras medidas exigidas antes do embarque. É preciso, sim, compartilhar dados. Mas com segurança capaz de proteger a privacidade dos viajantes, seja qual for o motivo da viagem.

 

Com foco na tecnologia enquanto fator de melhoria da experiência em viagem, a pandemia apenas acelerou o que já vinha sendo trabalhado pela Amadeus IT Consulting & Solutions.

 

Para fazer frente ao medo de viajar, a empresa oferta plataforma global, aberta, colaborativa e dedicada à padronização do status de saúde dos viajantes. Contempla origem e destino, respectivas restrições de saúde, biometria e outras informações relevantes. Tudo para facilitar a experiência do viajante, em conformidade com as leis e exigências do país de destino.

A preocupação com as vacinas é prioritária e justa. Porém, estamos ignorando um ponto fundamental, a testagem para a C-19, Isso se dá, de forma massiva, nos Estados Unidos, que já dão sinais do início da tão esperada retomada e nos enche de esperanças. Porém, sem plataformas digitais para rastreamentos, isso será quase impossível.

 

A hora do teste é agora

As agências de viagens especializadas no atendimento ao mercado corporativo, também conhecidas como Travel Management Companies - TMCs, mantêm operações e ofertam serviços sob medida para mitigar prejuízos de seus atuais e virtuais clientes. Prejuízos que decorrem da adoção de medidas impostas pela Covid-19 à mobilidade física.

 

No Brasil, a contribuição da sociedade civil, que está organizada em movimentos como Unidos pela Vacina e Supera Turismo Brasil, motiva indagar: Como cada um de nós comprovaremos ter recebido a vacina e testar negativo, senão com recursos digitais adequados e reconhecidos em âmbito mundial?

Cabe ainda questionar o fato de os testes – existem vários tipos – serem realizados gratuitamente em outros países, financiados pelo poder público ou pela iniciativa privada, e, aqui, simplesmente não estarem na pauta de prioridades.

 

Também é hora de reconhecer o valor dos serviços adicionados às transações de passagens aéreas, rodoviárias, marítimas, fluviais e de vouchers em geral – sejam de hospedagem ou experiências agregadas pelas TMCs para a segurança e o bem-estar dos viajantes. Nos dias de hoje, programar uma viagem requer muito mais que simples cliques no teclado, comparando preços.


 

Gervasio Tanabe - Presidente Executivo da Abracorp


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