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quarta-feira, 3 de março de 2021

Pesquisa aponta que, apesar da diminuição da renda, 40% dos brasileiros começaram 2021 com menos dívidas que em 2020

Segundo levantamento da fintech Acordo Certo, 32% mantiveram as finanças estáveis, enquanto 28% ficaram mais endividados


A Acordo Certo, empresa de renegociação de dívidas 100% online com foco no bem-estar financeiro do consumidor, realizou uma pesquisa online com mais de 1,5 mil respondentes, para compreender as perspectivas para 2021 e a situação financeira em 2020 de seus usuários. Segundo o levantamento, 40% iniciaram o ano com menos dívidas, 32% se mantiveram estáveis e 28% ficaram mais endividados em comparação ao início de 2020. 

Para Thales Becker, CMO da fintech, os números refletem uma das grandes lições aprendidas em meio a pandemia, a importância da educação financeira. “Os consumidores perceberam que o melhor caminho para sair do endividamento é poupar e manter as finanças sob controle. Desta forma, observamos um movimento mais consciente entre os brasileiros e sua relação com o dinheiro, projetando para 2021 um ano mais positivo financeiramente”, afirma o especialista. 

Para os respondentes, a grande dificuldade ainda é guardar dinheiro (56%) e fazer um planejamento financeiro para organizar as contas (50%). Apesar do impeditivos, a maioria projeta pontos positivos para o ano, tais como a melhora na situação financeira (51%),  facilidade para pagar dívidas (47%), empregabilidade (46%), dentre outras. Como ponto negativo, 42% preveem piora na economia brasileira  ao longo de 2021.


Balanço de 2020: um ano difícil

Ainda que com otimismo, 87% dos respondentes iniciaram o ano com alguma dívida e afirmaram  que está sendo difícil administrar o orçamento (54%). A situação se potencializa porque grande parte dos consumidores (68%) viu sua renda ser comprometida em 2020 - sendo que para 46% essa queda foi expressiva. 

Não bastando as finanças no vermelho, 49% identificaram aumento nos gastos familiares e 40% projetam que em 2021 eles se mantenham custosos. Como a conta não fecha, 60% precisou postergar ou atrasar o pagamento de pelo menos uma conta devido a pandemia - uma média de 3,5 contas atrasadas ao todo.  Dentre os boletos em atraso estão negociações de dívidas (44%), cartão de crédito (44%), contas de luz (37%), parcelamento de lojas (31%), contas de telefone (29%), contas de água (24%), dentre outros. 

“A pesquisa aponta nitidamente uma melhora no controle de gastos dos consumidores, ainda assim, a maioria (64%) não conseguiu regularizar todos os pagamentos. Em um cenário de desemprego, somado ao fim do auxílio emergencial, os brasileiros precisarão continuar fazendo um grande esforço para poupar e cobrir os gastos que não param de chegar, um desafio e tanto para as poucas perspectivas de melhora econômica”, afirma Becker. 


Sobre a pesquisa

O levantamento quantitativo foi realizado entre os dias 07 e 18 de janeiro com 1.514 entrevistados cadastrados na base da Acordo Certo, sendo que 55% estão concentrados na região Sudeste. Ainda sobre o perfil da amostra, 58% eram mulheres e 41% homens, a maioria na faixa dos 35 aos 44 anos (33%). 

A maioria dos consumidores possui ensino médio completo (39%) e, em média, 4 pessoas por domicílio. Quanto à empregabilidade, o perfil consiste em trabalhadores com carteira assinada (38%), autônomos (24%) e desempregados (17%).

 

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