George Balbino, vice-presidente da Mangahigh
Brasil, plataforma de ensino-aprendizagem digital, fala dos benefícios dessa
abordagem para os exames
No próximo dia 31 de janeiro
acontece a estreia da versão digital do ENEM. Sendo a tecnologia a novidade
deste formato, como os alunos podem se preparar nestes dias que antecedem a
avaliação?
Primeiramente, é importante
lembrar que o estudante não vai absorver todo o conteúdo dos três anos de
Ensino Médio a poucos dias da prova. Esse aprendizado deve ser contínuo para
sedimentar os conhecimentos e construir uma base sólida. No entanto, é
relevante fazer um checklist por assuntos, relembrar conceitos e esclarecer
dúvidas. O vice-presidente da Mangahigh Brasil, George Balbino, fala sobre as vantagens
de usar recursos digitais para otimizar essa revisão:
1)
Identificando lacunas
As plataformas de
aprendizagem digital permitem a identificação de lacunas na aprendizagem assim
como a identificação do nível de compreensão de determinado assunto. Isso é
possível graças a personalização do ensino e da experiência de aprendizagem.
2)
Usando o tempo de forma eficaz
O recurso tecnológico ainda
tem duas vantagens em relação ao uso adequado do tempo. A primeira delas é que
a ferramenta dá uma resposta imediata, ou seja, não é necessário esperar a
correção de um professor ou amigo para seguir em frente.
Apesar da troca de
conhecimentos entre colegas e o apoio do docente ser indispensável, essa possibilidade
impulsiona o protagonismo do aluno em seu próprio estudo, incentivando a
aprendizagem ativa.
Outra vantagem é que muitas
plataformas contabilizam o tempo usado para a resolução dos exercícios. A
prática é especialmente eficiente em treinar a agilidade de raciocínio e,
consequentemente, para avaliações com tempo limitado.
3)
Aprendendo com games
“As atividades gamificadas
são uma forma leve de trabalhar conceitos matemáticos de uma forma séria”,
explica Balbino. Assim, para a revisão antes do ENEM, são uma ferramenta
excelente já que proporcionam o aprendizado de uma maneira instigante e
divertida.
Os games permitem revisar
diferentes conceitos matemáticos entrelaçados e também identificar o nível de
dificuldade que o aluno domina. Assim, a plataforma dá a sugestão de reforço
pedagógico, ou seja, aponta o tema que o estudante deve revisar para conseguir
resolver a proposição do game. Esse é um instrumento poderoso também para usar
em conjunto com materiais didáticos como livros e apostilas.
4)
Aprendendo com diferentes formatos
Os 100 mil inscritos no exame
deverão fazer a prova fora de casa, mas em um computador. Como o formato é
diferente, existe a possibilidade de as questões utilizarem elementos como
gráficos interativos, vídeos, jogos, mapas 3D, entre outros; algo que não é
viável em uma prova impressa.
Para a versão digital,
Balbino reforça que o aluno deve se familiarizar com abordagens diversas:
assistir vídeos no Youtube, compreender gráficos, infográficos, ouvir podcasts,
entre outros. “A ambientação é importante, já que a prova abre a possibilidade
para o aluno ter de assistir a um vídeo com mapas e questões geográficas e, a
partir dessas informações, aplicar conceitos matemáticos”, comenta George.
Essa busca ativa pelo
conhecimento permite que o aluno tenha uma percepção mais apurada também do seu
tipo de formato favorito, ou seja, o que permite uma melhor absorção do
conteúdo.
Enem Digital: futuro?
Balbino comenta que existe
uma forte ligação entre o ENEM Digital e o crescimento das plataformas de
aprendizagem. Ele acrescenta que a pandemia mostrou a urgência de acelerar o
processo tecnológico nas escolas particulares e públicas e que essa primeira
edição da prova digital irá impactar o futuro das avaliações. “Apesar da escala
ser pequena em comparação ao ENEM tradicional, a estreia do digital mostrará a
confiabilidade do sistema e a agilidade no tempo de retorno para resultados,
podendo acelerar ou retardar o processo do digital para futuras provas do ENEM
e outras do governo, como o Saeb”, completa.
Mangahigh
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