Caça-palavras, puzzles e jogos de tabuleiro ajudam a exercitar o cérebro e aliviam a ansiedade e estresse
A pandemia do coronavírus deve mudar a forma como
as pessoas veem e criam seus momentos de hobby e lazer. Após as tensões vividas
no cenário atípico de 2020, a preocupação com o bem-estar emocional e
psicológico se intensificou e muita gente descobriu - ou tem como meta
encontrar - uma nova forma de aliviar a mente.
“A pandemia aumentou de uma forma significativa os
casos de ansiedade e estresse, e deixa para 2021 a necessidade de focar ainda
mais na saúde mental. Para isso, é extremamente importante criar momentos de
descompressão com pequenas pausas para descanso, manter uma alimentação
saudável e praticar exercícios físicos, além de meditar, ouvir uma música ou
ler um bom livro. Cada um pode criar sua própria válvula de escape para
diminuir a ansiedade e o estresse. Isso nos traz bem-estar e qualidade de vida.
É como se estivéssemos quites com o mundo. E esse é um dos exercícios que
a pandemia trouxe até nós”, explica a psicóloga do Hospital Marcelino
Champagnat, Raquel Pusch.
Outra forma de manter a saúde mental em dia é
exercitar o cérebro. Atividades simples como montar um quebra-cabeça, resolver
um caça-palavras ou solucionar uma questão de lógica contribuem para uma boa
saúde mental, além de evitar doenças. Os jogos estimulam o raciocínio lógico e
a capacidade cognitiva, ativando diversas áreas do cérebro, como memória,
estruturação lógica, processamento linguístico e semântico. “Manter a mente
ativa é tão importante quanto cuidar do corpo. Isso porque o cérebro precisa
sair da sua zona de conforto para estimular suas habilidades cognitivas e, com
isso, até prevenir doenças cerebrais degenerativas, como a demência. E esse
exercício cerebral pode ser feito por meio de jogos como caça-palavras,
puzzles, palavras-cruzadas, sudoku, entre tantas atividades que usam a
matemática e o raciocínio lógico para estimular o cérebro. Tudo isso favorece
para uma boa saúde mental, além de ser um momento de relaxamento e
desaceleração na rotina agitada”, reforça.
Hospital Marcelino Champagnat
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