Nutricionista Adriana Stavro lista alguns alimentos que são ricos em vitamina D
Segundo Organização
Mundial da Saúde (WHO), a deficiência de Vitamina D no organismo das pessoas já
é uma pandemia, ou seja, uma epidemia disseminada em vários países.
O déficit de
vitamina D é confirmado por meio de exames de sangue específicos. De acordo com
a OMS, há insuficiência quando a concentração é menor do que 30 ng/ml
(nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são
classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30
ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml.
Vitamina D é o nome
geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter
o equilíbrio mineral no corpo. As formas principais são conhecidas como
vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol:
de origem animal).
Embora seja chamada
de vitamina, a substância é, na verdade, um pró-hormônio, ou seja, dá origem a
vários hormônios importantes para o corpo. É sintetizada a partir de uma fração
do colesterol, transformada sob a ação dos raios ultravioleta B do sol. Ela
também está presente em alimentos -- principalmente peixes de água fria --, mas
sua concentração neles é muito pequena, o que dificulta atingir as necessidades
diárias.
Estudos científicos
já revelaram que a vitamina D oferece proteção contra doenças respiratórias e
fortalece o sistema imunológico. Outro alerta veio da Organização Mundial da
Saúde (OMS), que a deficiência da substância pode diminuir a imunidade, pois
ela desempenha um papel de imunomodulação, aumentando as defesas das
mucosas.Portanto, ter níveis saudáveis do nutriente no corpo parece importante.
A nutricionista
Adriana Stavro, especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis, destaca
que a vitamina D é fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo como
um todo, pois além de atuar naregulação do sistema imunológico, que é nosso
sistema de defesa, ela faz parte de todo um processo de tratamento e prevenção,
inclusive, de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e a esclerose
múltipla.
Para garantir níveis
adequados de vitamina D, o Ministério da Saúde recomenda, além de consumir
alimentos fontes, a exposição solar de quinze a vinte minutos pelo menos três
vezes por semana, sem protetor solar, até às 10:00h ou após as 16:00h.
Vitamina D nos
alimentos
1 colher (sopa) de
óleo de fígado de bacalhau — 227% da quantidade diária recomendada
85 g de salmão
cozido
— 75% da quantidade diária recomendada.
85 g de atum
enlatado com água — 26% da quantidade diária recomendada
85 g de fígado de
boi cozido
— 7% da quantidade diária recomendada
1 ovo grande (com
gema)
— 7% da quantidade diária recomendada.
Quando a quantidade
mínima recomendada não é atingida temos a opção da reposição/suplementação que
deve ser feita apenas com acompanhamento de um especialista.
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