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terça-feira, 28 de julho de 2020

Doenças de inverno: Como diferenciar os sintomas de um quadro grave da COVID-19?


Doenças respiratórias, como DPOC e asma, apresentam alguns sintomas parecidos com os da COVID-19 - falta de ar e chiado no peito. Isso deixa a população confusa e faz com que alguns pacientes suspendam seus tratamentos, na tentativa de não "mascarar" o contágio pelo novo coronavírus. Porém, especialistas explicam que o que diferencia a infecção pelo novo coronavírus dessas doenças é a presença de febre. Portanto, a suspenção dos tratamentos para facilitar a identificação é uma crença infundada. Na verdade, é fundamental manter o controle dessas doenças em dia. Pacientes que estão descontrolados podem agravar o quadro de COVID-19. O caso acontece devido ao rápido contágio e ao nível de citocinas (moléculas inflamatórias) liberados para combater a doença que podem gerar infecção no pulmão e causar uma reação inflamatória fatal. Além disso, outro mito é acreditar que o contágio do vírus ser mais "fácil" em pessoas com problemas pulmonares.

 

Dados complementares


• 7 de cada 10 pessoas que faleceram no Brasil em decorrência da COVID-19 tinham mais do que 60 anos de idade e apresentavam pelo menor um fator de risco, como doenças do pulmão[1] . 

• Os dados mais atualizados do Ministério da Saúde referem-se à investigação de 2.082 casos de morte - 81% do total - e permitem traçar um perfil de óbitos causados pela COVID-19 [1]. 

• Entre os óbitos confirmados por COVID-19, 70% apresentavam pelo menos um fator de risco [1].

 • A pneumopatia está entre as três principais comorbidades associadas, presente em 187 dos óbitos, sendo a maioria dos indivíduos com 60 anos ou mais [1]. 

• De acordo com o órgão, no entanto, pessoas de qualquer idade que tenham doenças como pneumopatia e asma precisam redobrar os cuidados com medidas de prevenção ao novo coronavírus[2] .

• Entre essas doenças do pulmão, incluem-se a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

• No Brasil, a DPOC foi a quarta principal causa de morte de 2015 a 2016[3] .

• A história natural da doença é progressiva e irreversível após uma certa quantidade de dano nos pulmões[4] .

• A asma a doença respiratória crônica mais comum[5] .

• O país contabiliza 20 milhões de pessoas com asma[6] .

• Ambas, DPOC e asma, acarretam limitações físicas, emocionais e intelectuais, gerando consequências negativas na qualidade de vida do paciente e de sua família[7] .

• Configuram um importante problema de saúde pública, pelo impacto na vida dos pacientes, embora sejam evitáveis em muitos casos de DPOC e ou controláveis, como é a asma.

• A ampliação do acesso à atenção primária à saúde[8] e a medicamentos gratuitos para o tratamento dessas doenças[9] possibilitam o diagnóstico e o tratamento precoces, proporcionando um cuidado contínuo e integral e, consequentemente, ampliam a qualidade de vida dos pacientes, reduzem custos para o sistema de saúde[10] e evitam mortes prematuras.



Boehringer Ingelheim

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[1] Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Coronavírus - N13. Disponível em http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/21/BE13---Boletim-do-COE.pdf. Acessado em 24/04/20.

[2] Ministério da Saúde. Brasil registra 40.581 casos de coronavírus e 2.575 mortes. Disponível em http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46757-brasil-registra-40-581-casos-de-coronavirus-e-2-575-mortes. Acessado em 24/04/20.

[3] Gonçalves-Macedo L, Mattos Lacerda E, Markman-Filho B, Lundgren F, Luna CF. Tendências da morbidade e mortalidade da DPOC no Brasil, de 2000 a 2016. J Bras Pneumol. 2019;45(6):e20180402. Disponível em http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/publisher.gn1.com.br/jornaldepneumologia.com.br/pdf/2019_45_6_3065_portugues.pdf. Acessado em 24/04/20.

[4] Menezes, ANB et al. Prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica e fatores associados: Estudo PLATINO em São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública vol.21 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2005. http://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000500030.

[5] Goulart FAA. Doenças Crônicas Não Transmissíveis: estratégias de controle e desafios e para os Sistemas de Saúde [Internet]. Brasília: Organização Mundial da Saúde; 2011. [citado 2014 nov 14]. Disponível em: http://apsredes. org/site2012/wp-content/uploads/2012/06/ Condicoes-Cronicas_flavio1.pdf

[6] DATASUS, banco de dados do Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde, do Brasil, 2013.

[7] Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. (Série A. Normas e Manuais Técnicos); (Cadernos de Atenção Básica, 25). [citado 2014 nov 14]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf

[8] . Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. (Série E. Legislação em Saúde). [citado 2015 jan 08]. Disponível em: http://189.28.128.100/ dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf.

[9] Brasil. Portaria nº 184, de 03 de fevereiro de 2011. Dispõe sobre o Programa Farmácia Popular do Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 2011 fev 4; Seção 1:35.

[10] . Mendes JDV. Morbidade nas internações de idosos no SUS/SP em 2010. Bol eletr GAIs informa. 2011 out;3(9):1-21.

 

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