A acentuada
proliferação do mosquito Aedes Aegypti e as doenças causadas pela sua picada,
como zika, dengue e chikungunya tem colocado a
população em alerta sobre como se proteger contra este ‘inimigo’ tão pequeno.
Além de manter caixas
d’água limpas e bem fechadas, e vasos de plantas sem acumulo de água para
evitar o foco de proliferação do mosquito, cada pessoa pode contar com o
recurso de aplicar repelentes sobre a pele, como medida de proteção. Apesar de
o repelente ser fundamental no processo de prevenção contra o Aedes Aegypti é
necessário ter cautela, pois eles não são indicados para bebês antes
do seis meses de idade.
Segundo a
dermatologista Dra. Bel Takemoto (CRM-SP 123.860 e RQE 35.064), membro da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), é importante
seguir as orientações do rótulo de cada produto e orientações do
fabricante. Caso evolua com alguma alteração na pele é importante procurar um
dermatologista que avaliará e dará a orientação adequada.
A especialista também
ressalta que o repelente não deve ser aplicado embaixo das roupas. “Este
tipo de produto dever ser aplicado somente nas áreas que ficarão expostas e o
uso em excesso pode causar eventuais reações alérgicas, principalmente em
pacientes atópicos. Em crianças, o uso deve ser supervisionado por um adulto
para evitar aplicação em áreas irritadas, com ferimento ou perto de mucosas”,
alerta a especialista.
Como escolher um
repelente
Apesar dessa
diversidade de produtos disponíveis no mercado, é necessário lembrar que eles
também precisam ser aplicados mais de uma vez durante o dia. “Como é um
produto destinado para a pele, e funcionam com o efeito de proteção devem ser
reaplicados para manter a ação e melhor resultado”, explica a
dermatologista Dra. Bel Takemoto.
Na hora de escolher
um repelente alguns itens importantes devem ser observados, como o tempo de
proteção oferecido, os ativos presentes em sua formulação e também recomendação
por idade. Há uma variedade de repelentes que contêm os
princípios ativos como DEET (dietiltoluamida),
Icaridin ou Picaridin e IR 3535 e que o tempo de ação do produto deve
nortear em que momento reaplicar. Na opinião da dermatologista, não
podemos esquecer-nos das telas e do uso de roupas que cubram
braços e pernas que são medidas simples e eficazes e que já existem
roupas repelentes
Dra. Bel Takemoto (CRM-SP 123.860 e RQE 35064) –
Dermatologista membro titular das Sociedades Brasileira de Dermatologia (SBD) e
Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Preceptora da Residência de
Dermatologia da FMABC–Setor de Cosmiatria / Ambulatório de Cosmiatria
Hebiátrica e colaboradora do Ambulatório de Cabelos da FMABC, também é
palestrante de congressos nacionais e internacionais na área de dermatologia.
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