Há
pouco mais de um mês o cantor português Roberto Leal morreu, em São Paulo. A
causa: melanoma. Considerado o câncer de pele mais agressivo, ele representa
30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados divulgados
pelo Ministério da Saúde. Por ter a capacidade de invadir qualquer órgão,
originando metástases, a doença é classificada como um dos tumores mais
perigosos e de elevada mortalidade.
São
três os tipos mais comuns de câncer de pele: carcinomas, sarcomas e
melanoma. As pessoas que verificarem uma mudança de tamanho, formato ou
de cor de uma pinta, deve procurar um médico. Para a avaliação dos sinais
existe a “regra ABCD” – Assimetria (uma metade diferente da outra); bordas
irregulares (contorno mal definido); cor variável (várias cores em uma mesma
lesão) e diâmetro (sinais maiores que seis milímetros têm maiores chances de
ser câncer de pele).
Segundo
o dermatologista, Alessandro Guedes, o aumento do índice Ultravioleta e o uso
de bronzeamentos artificiais são alguns dos fatores que vem contribuindo para o
aumento de casos no Brasil. “Pessoas com pele clara, histórico familiar, olhos
claros e excesso de pintas pelo corpo precisam ter atenção redobrada”, comenta.
“Quanto mais precoce for a descoberta e tratamento, melhores são as chances de
cura”, explica Alessandro.
Evitar
exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, usar proteção adequada, como
roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV,
sombrinhas e barracas. Aplicar na pele, antes de se expor ao Sol, protetor
solar com fator de proteção 30, no mínimo e usar filtro solar próprio para os
lábios são algumas das formas de proteção.
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