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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Dia Mundial do Diabetes: aicmofobia interfere no tratamento e pode comprometer saúde



É bem comum encontrar alguém que sente aquele mal-estar só de pensar em levar uma picada de agulha. Mas, você já parou para imaginar que esse incomodo pode ser na verdade uma fobia?  A fobia consiste em um medo profundo e persistente de uma coisa específica, que pode ser um objeto, animal ou até mesmo uma situação. Mesmo que aquilo não represente perigo, a pessoa sente pavor irracional que acarreta em ansiedade perceptível. 

Chamado de aicmofobia, esse pavor de agulha é sério, justamente porque faz com que pessoas recusem a se submeter a exames periódicos, como coleta de sangue, ou até a tratamentos médicos que demandam diversas injeções por dia, como a aplicação de insulina no caso de quem tem diabetes.

Apesar de não haver estatísticas sobre a incidência desse tipo de comportamento no Brasil, a aicmofobia é uma fobia bastante comum. Estima-se que o pavor de agulhas acometa cerca de 10% da população mundial. Para essas pessoas, o contato com a agulha não é só uma picada, mas um transtorno sério que a impede de se tratar.


Como identificar

É importante reforçar que somente desconforto em relação às agulhas não é uma fobia. Quem tem aicmofobia não consegue nem ao mesmo pensar nas picadas. Habitualmente, os sintomas incluem sensação de desespero, agitação, tonturas e desmaios. Outro pensamento comum é que esse medo torturante de agulha é mais comum nas crianças. Mas, a realidade é que esse pavor não escolhe faixa etária, nem gênero. 


Medo de agulha é tratável? Sim!

Relatos de pessoas que abandonam tratamentos médicos, deixam de doar sangue e até mesmo evitam engravidar são comuns na aicmofobia. O impacto deste medo no dia a dia é visível, mas há tratamentos que amenizam essa sensação.

É importante que o paciente procure um psicólogo que o oriente sobre o tratamento correto. Atualmente, pode ser até por meio de terapias que recorrem à realidade virtual (simulação de aplicação da agulha). Em casos mais complexos, recorre-se ao uso de medicamentos.  Tratamentos inovadores já estão no mercado brasileiro, como um  “porta de injeção”, dispositivo para administração direta de fármacos, sem necessidade de injeções diárias e ideal para quem faz muitas aplicações por dia. 


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