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quarta-feira, 22 de maio de 2019

Empresas valorizam profissionais com formação de primeira linha e inglês fluente


Especialista oferece dicas para jovens que não se encaixam nesse perfil chamarem a atenção dos recrutadores



De acordo com Rodrigo Vianna, CEO da Mappit, empresa do Grupo Talenses especializada no recrutamento de vagas para início de carreira, a maior parte das empresas busca profissionais para vagas de analistas e especialistas com três principais características: perfil comportamental atrativo (resilientes, que saibam trabalhar em equipe e tenham bom relacionamento interpessoal), inglês avançado ou fluente, e formação em universidades consideradas de primeira linha. Em relação ao último aspecto, ele aponta: “A restrição com faculdades consideradas de primeira linha, como as federais, estaduais e particulares renomadas, acaba diminuindo as chances de candidatos muito qualificados”.

Em relação ao perfil comportamental, Vianna explica que as habilidades podem ser desenvolvidas, mas estão muito mais atreladas à personalidade do profissional. No entanto, em relação aos outros dois pontos, o especialista faz algumas ponderações. “É realmente imprescindível que o profissional se mostre ao menos interessado em aprender inglês.” Nesse sentido, ele explica que o candidato deve informar em seu currículo que está se capacitando. “Hoje em dia, mesmo quem tem restrições financeiras pode tentar maneiras alternativas de aprender o idioma, seja por meio de filmes/séries, aulas virtuais gratuitas, ou conversando com amigos que já falam a língua”, afirma.

E, para ajudar os profissionais que não possuem formação consideradas pelas empresas como “primeira linha”, o especialista recomenda ser necessário destacar outros pontos em seus currículos e páginas do Linkedin. Seguem abaixo alguns dos principais atrativos para os recrutadores:


Habilidades com ferramentas tecnológicas

De acordo com o especialista, essas habilidades têm sido cada vez mais requeridas em vagas de diferentes áreas e níveis hierárquicos. “Saber programar, por exemplo, pode ser uma habilidade diferencial para o profissional conquistar uma vaga de emprego”, aponta.


Participação em empresas juniores da Universidade e/ou trabalhos voluntários

No caso de jovens profissionais, nem sempre é possível preencher o trecho “experiência” do currículo.  Por isso, uma dica importante é ter envolvimento em diferentes projetos durante a graduação, seja em empresa júnior, ou iniciação científica. Outra maneira é fazer trabalhos voluntários. “Esse tipo de prática evidencia que o indivíduo já passou por algumas situações que poderão agregar valor no início da sua vida profissional”, finaliza.


Intercâmbio

Vianna afirma que os intercâmbios têm brilhado cada vez mais os olhos do RH das empresas. O principal motivo é a vivência que o profissional adquire com essa experiência, que traz habilidades importantes para a carreira: resiliência, maturidade, autonomia e aprendizado com outras culturas. Em segundo lugar, está o inglês, que, de forma geral é mais bem desenvolvido quando o indivíduo mora em um país que fala essa língua.

“É importante reforçar que o intercâmbio voluntário, oferecido por agências e ONGs em todo o mundo, é uma alternativa mais econômica e também traz muitas experiências importantes para o indivíduo, que costumam ser valorizadas pelos recrutadores”, destaca.




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