O
médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo explica que além de uma boa
alimentação, muitas vezes é necessário suplementar; medida é também recomendada
pelo Ministério da Saúde
A anemia ferropriva é causada
pela deficiência de ferro e é a mais comum de todas as anemias. No Brasil, estima-se que entre 20% e
50% das crianças com até 5 anos sofram da doença.
Segundo o médico nutrólogo Alexander Gomes, os sintomas mais
comuns nos adultos são palidez, cansaço, falta de ar, sonolência, tontura,
falta de memória, taquicardia e palpitações. Já em crianças, o mal pode atrapalhar
o raciocínio e trazer dificuldade na aprendizagem. Além disso, afeta o
desenvolvimento e deixa o sistema imunológico debilitado, aumentado a
predisposição a infecções.
Para combater a doença, deve-se consumir alimentos ricos em
proteína, ferro, ácido fólico e vitaminas do complexo B, como carnes,
ovos, peixes, vísceras, fígado e espinafre.
“Esses nutrientes estimulam a produção de glóbulos vermelhas no
sangue, que normalmente estão baixos quando se tem anemia”, pontua o
especialista, que ainda indica como aumentar a absorção do ferro após as
principais refeições:
“Consumir alimentos rico em vitamina C após o almoço e o jantar,
como laranja ou abacaxi, pois essa vitamina aumenta a absorção de ferro no
intestino, ajudando a combater a doença”.
Além de uma boa alimentação, muitas vezes é preciso
suplementar. O Ministério da Saúde recomenda a medida para toda criança
entre seis meses e 2 anos de idade.
No capítulo do livro que escreveu em seu pós-doutorado, o
nutrólogo diz que os melhores suplementos são aqueles com ferro nanoencapsulado
associado a outros minerais e vitaminas.
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