O ano de 2019 traz perspectiva
animadora para uma área essencial dentro das empresas: a do Capital Humano. Nos
contatos diretos com setores de gestão das organizações, tenho notado uma maior
importância dada aos profissionais e, consequentemente, menor incidência de
trocas ou admissões. Sinal de que as empresas estão apostando mais nas pessoas.
O custo para demitir, substituir ou
contratar novos profissionais é alto, assim como as chances de que não consigam
se adaptar às funções. Sem falar no tempo e na energia dedicados para que as
contratações surtam o efeito desejado. A dificuldade de aculturamento de novos
colaboradores é outro entrave, o que incentiva as organizações a valorizarem
seu próprio Capital Humano.
Uma alternativa encontrada pelos
gestores para endereçar esta questão é investir em programas de assessment, que
são empregados também para este fim. Conhecer as competências e o potencial de
seus profissionais, bem como adequar o colaborador à posição exercida ou
desejada, hoje, é essencial para se obter a eficiência necessária rumo ao
crescimento dos negócios.
O conceito do Capital Humano foi
criado em 1950 por Theodore W. Shultz e é definido pela capacidade de
conhecimentos, competências e atitudes para desempenhar trabalho com valor
econômico. Para bom entendedor meia palavra basta. Na prática, significa dizer
que a organização que prezar pelos colaboradores já acostumados com os
processos internos pode obter vantagem competitiva em mercados superconcorridos.
Os profissionais encarregados deste
setor têm ao menos seis funções importantes. São elas:
- Elaborar processos seletivos
alinhados com missão e valores;
- Analisar indicadores de desempenho
para conhecer bem os profissionais e fazer eventuais ajustes;
- Desenvolver as competências de
forma a capacitar as pessoas para os desafios;
- Oferecer apoio e ajudar a
esclarecer programas de metas e objetivos;
- Engajar os talentos para que eles
não queiram buscar outro local para trabalhar.
Mais do que qualquer função, a área
do Capital Humano deve agir como suporte para o desenvolvimento pessoal e
profissional dos funcionários dentro das organizações. Compreender as
competências e buscar alternativas adequadas a cada colaborador são essenciais
para construir times sólidos e equilibrados. Quando este trabalho é bem feito,
a máxima “não serve, manda embora” é substituída por outra mais alinhada com os
novos tempos: “avaliar, adequar e valorizar”, pessoas, afinal, elas são o maior
bem de uma empresa.
César De Lucca - pós-graduado em Recursos Humanos, bacharel em psicologia
e possui expressiva experiência na área de Gestão de Talento e Capital Humano.
É Corporate Business da Thomas Case & Associados, consultoria com mais de
40 anos de atuação na gestão de carreiras e RH.
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