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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Pinta, mancha ou pequenos ferimentos na pele podem ser indicativos de câncer de pele


País tropical, com alta incidência solar durante todo ano, excesso de exposição ao sol e falta de proteção. Esses são alguns fatores de risco que fazem com que o brasileiro precise ter cuidado redobrado quando o assunto é câncer de pele. Pinta, mancha na pele e pequenos ferimentos são sinais de alerta e é necessário que seja realizada uma consulta com especialista. Este ano, no Brasil, serão 165.580 novos casos da doença.

O Dezembro Laranja é o mês que chama atenção para o câncer de pele e busca conscientizar a população da importância da prevenção, que pode ser feita com a utilização do filtro solar, barreiras físicas (camisas de proteção, chapéus, guarda sol, entre outros), além de evitar exposição ao sol das 10h às 16h. Nesta sexta-feira (21), temos a abertura do verão e a necessidade de reforçar os cuidados com a pele.

A dermatologista do Hapvida, Marcela Vidal, informa que os principais sinais do câncer de pele geralmente se apresentam em forma de uma pinta, sinal ou mancha. "Geralmente essa mancha tem três ou mais cores e as bordas são irregulares. Também pode ser um sinal que apresentou um crescimento acelerado em pouco tempo, um nódulo, uma ferida que não cicatriza há mais de um mês ou uma lesão que tem um sangramento fácil. Esses são sinais de alerta para que se procure um dermatologista e seja feito um diagnóstico o quanto antes", orienta.

As pessoas que têm mais predisposição a desenvolver o câncer de pele, segundo a médica, são aquelas que são mais expostas ao sol. "É claro que existe câncer de pele como o melanoma, onde a exposição solar não é tão importante, o que conta mais é a predisposição genética. Inclusive ele pode se desenvolver em áreas do corpo que não são expostas ao sol. Mas a maioria dos cânceres de pele, que são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por mais de 90% dos casos, têm uma ligação muito grande com a exposição solar", explica.

A dermatologista alerta que a exposição recreativa, com uma pessoa que se queima muito de forma mais esporádica, acarreta um risco aumentado de câncer de pele. Ela destaca que indivíduos que se expõem de forma constante, como os que trabalham diretamente expostos ao sol como agricultores, pescadores, garis, trabalhadores da construção civil e surfistas, integram o principal grupo de risco.

Já o tratamento para quem descobre o câncer de pele é basicamente cirúrgico. Conforme explica Marcela Vidal, é realizada uma cirurgia e como geralmente são lesões pequenas (pois o crescimento é lento), utiliza-se a anestesia local. Quanto antes diagnosticada a doença, menor o tamanho da ferida operatória, mais rápido o processo de cicatrização e melhor o resultado estético. Em alguns casos, quando a lesão é muito superficial, existem outras modalidades de tratamento não cirúrgicas, mas são casos bem pontuais.



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