No ano de 2013, as mulheres representavam 35,9% da magistratura brasileira, com concentração na Justiça do Trabalho (47%), seguida pela Justiça Estadual (34,5%) e Justiça Federal (26,2%), cabendo à Justiça Militar a menor representação (16,2%). Passados cinco anos, essa composição permanece a mesma?
A
participação da mulher na magistratura aumentou ou diminuiu? Em quais ramos da
Justiça essa representação avança mais?Em outro levantamento feito no início do
ano passado pelo Módulo de Produtividade Mensal, sistema mantido pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e alimentado pelos tribunais, foi constatado
que o Rio de Janeiro era a unidade da Federação com a maior proporção de
mulheres na magistratura (48,6%) seguida pelo Rio Grande do Sul (45,4%).
O
Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul continuam a manter essas posições? Qual é
a participação das mulheres na magistratura dos demais estados?Essas e outras
perguntas são algumas das questões que a pesquisa “Perfil Sociodemográfico dos
Magistrados Brasileiro” busca responder de forma mais completa, a partir de
agora.
Atualização de dados
A
pesquisa que está sendo feita pelo CNJ exclusivamente a partir de dados
sociodemográficos dos magistrados teve início em 9 de abril, data na qual
juízes, desembargadores e ministros do Poder Judiciário receberam uma mensagem
por e-mail da presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen
Lúcia, convidando-os a participar da sondagem.
No
e-mail, os magistrados têm acesso a um link que remete à pesquisa com 28
questões simples, que não levam mais do que cinco minutos para serem
respondidas individualmente. Para abrir a pesquisa basta informar o CPF.
Ao
incentivar juízes, desembargadores e ministros a responderem as questões que
ajudarão a montar o perfil do magistrado brasileiro, o CNJ reitera que é
assegurado aos participantes o sigilo das informações e a garantia de que não
haverá a identificação pessoal das respostas.
O
órgão também lembra que as 28 questões tratam exclusivamente de dados
sociodemográficos abrangendo os itens idade, gênero, raça, cor, estado civil,
formação acadêmica, carreira jurídica e órgão de exercício da
magistratura.
Prazo
de envio das respostas: 15/5 O prazo para o envio das respostas da
pesquisa ao CNJ é até 15 de maio. Essas informações, reunidas em um banco de
dados de abrangência nacional, permitirão ao CNJ atualizar o Censo do Poder
Judiciário realizado em 2013, uma importante contribuição para a
formulação de políticas que fortaleçam a magistratura.
Ao
destacar a importância da pesquisa e a necessidade de envio das respostas até
15 de maio, o CNJ orienta os magistrados que não estejam conseguindo acessar o
link do questionário para que entrem em contato com o Departamento de Pesquisa
Judiciária (DPJ) do Conselho por meio dos telefones (61) 2326-5266 e (61)
2326-5268. Também podem ser enviadas mensagens para o e-mail dpj@cnj.jus.br.
Os
magistrados que não receberam a mensagem sobre a pesquisa para a realização do
perfil também podem acessar o questionário do CNJ, no endereço www.cnj.jus.br/pesquisa-magistrados-2018.
A
pesquisa “Perfil Sociodemográfico dos Magistrados Brasileiros” está sendo feita
em uma base de mais de 18 mil magistrados no País entre juízes, desembargadores
e ministros.
Luciana
Otoni
Agência
CNJ de Notícias
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