Chamada popularmente de
pressão alta, a hipertensão arterial é o aumento sustentado da pressão arterial
(PA) acima de 140/90 mmHg. O médico José Eduardo Marquesini, cardiologista e
chefe do serviço de cardiologia do Hospital VITA, em Curitiba, conta que o
problema atinge aproximadamente 31% da população adulta brasileira, ou seja,
uma em cada três pessoas. Além disso, 3% das crianças e adolescentes enfrentam
o problema no mundo. No entanto, o problema costuma “se instalar” entre 30 e 50
anos e tem mais risco de se desenvolver conforme a idade.
De acordo
com pesquisa do Ministério da Saúde, a apresentação da hipertensão em pacientes
com idade entre 18 e 24 anos é de 8%, contra 50% para a faixa etária acima de
55 anos. “A hipertensão arterial acomete mais as mulheres (25,5%) do que os
homens (20,7%) e é um dos fatores de risco para
infarto, acidente vascular cerebral (AVC), hipertrofia e insuficiência cardíaca
e insuficiência renal”, alerta Marquesini.
Sintomas - “Na grande maioria dos
casos é uma doença assintomática, porém em aumentos agudos de pressão arterial
pode ocorrer sintomas como cefaleia, dor na nuca e/ou no peito e visão com
pontos cintilantes”, destaca o cardiologista.
Já quanto ao controle,
Marquesini explica que uma vez diagnosticado, o problema deve ser tratado de
forma farmacológica, com o uso de medicamentos, e com a modificação no estilo
de vida.
Fatores de risco para
desenvolver hipertensão arterial:
Idade: idosos, com o
envelhecimento da população aumenta a probabilidade de desenvolvimento de
hipertensão arterial;
Sexo: maior probabilidade
para o sexo feminino;
Etnia: maior
probabilidade nos negros;
Excesso de peso e
obesidade;
Ingesta excessiva de sal:
o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é o consumo de 2g de
sódio por dia o que representa o máximo de 5g de sal/pessoa/dia;
Sedentarismo,
Fatores genéticos.
Dicas de prevenção e
controle:
A pressão arterial deve ser
aferida pelo menos uma vez por ano;
Pratique atividades
físicas todos os dias;
Evite o sobrepeso e
obesidade;
Opte por uma alimentação
saudável com pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes;
Reduza o consumo de
álcool. Se possível, não beba;
Abandone o cigarro;
Nunca pare o tratamento,
é para a vida toda;
Siga as orientações do
seu médico;
Evite o estresse. Tenha
tempo para a família, os amigos e o lazer.
Hospital VITA
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