Especialista
explica as principais diferenças entre emergência e urgência e os quadros de saúde
que devem ser avaliados e acompanhados em consultório
Procurar o Pronto-Socorro (PS) de um hospital
quando há algum sinal de que a saúde não está bem se tornou um hábito bastante
comum entre os brasileiros. O PS é destinado, prioritariamente, a situações com
risco iminente de morte ou quando é necessário manter as funções vitais de uma
pessoa. No entanto, a grande maioria dos atendimentos realizados em um
Pronto-Socorro é de casos com indicação ambulatorial, ou seja, para atendimento
em consultório, com um clínico geral ou especialista. Nos PSs das unidades do
Americas Serviços Médicos – grupo médico-hospitalar que reúne hospitais de
referência no país –, apenas 15% das situações atendidas (cerca de 30 mil
consultas) são de emergência ou urgência.
O médico Cesar Lima, coordenador da emergência do
Hospital Samaritano (Botafogo) – que integra o Americas Serviços Médicos –,
explica que o Pronto-Socorro é destinado a situações de emergência, quando uma
pessoa necessita de atendimento imediato, em razão do risco iminente de morte.
“Pacientes em situações críticas, com infarto agudo
do miocárdio, sinais de acidente vascular cerebral ou ferimentos graves, como
os provocados por armas de fogo, precisam de suporte médico logo que
passam pela porta de entrada de um Pronto-Socorro”, destaca.
Por outro lado, a urgência é caracterizada por
casos que necessitam de atendimento rápido, que não colocam, necessariamente, a
vida de uma pessoa em risco imediato, mas podem levar a um problema de saúde em
curto ou médio prazo, como dengue, sarampo, febre, dores de repetição ou
alergias, entre outros. “Ainda assim, se o paciente está inseguro quanto aos
sintomas, o melhor a fazer é procurar um Pronto-Socorro para receber a
orientação adequada e, se for o caso, receber encaminhamento para um
especialista em consultório, com hora marcada”, diz o médico.
Doenças crônicas, como
diabetes e hipertensão arterial, têm indicação para atendimento e
acompanhamento em consultório. Nele, também são igualmente importantes as
consultas anuais, de rotina, a fim de identificar e prevenir doenças como o
câncer de próstata (nos homens, a partir de 40 anos) e o câncer de mama (nas
mulheres).
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