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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Novo tratamento para doença de Parkinson ajuda na manutenção da autonomia do paciente





Medicamento chega para ajudar os 250 mil brasileiros diagnosticados com a doença a terem melhor controle dos sintomas motores relacionados à doença

A Teva, líder global no setor farmacêutico com longa tradição em pesquisa e desenvolvimento, traz ao mercado brasileiro uma inovação para o tratamento da doença de Parkinson. O mesilato de rasagilina melhora a qualidade de vida do paciente ao promover maior controle motor durante dia e noite, com segurança e boa tolerabilidade em todas as fases da Doença de Parkinson1,2,3,4, permitindo ao paciente manter por mais tempo a autonomia em suas atividades diárias. O Parkinson é a segunda enfermidade neurológica crônica mais comum em adultos, após a doença de Alzheimer.

Além de crônica e progressiva, a doença ainda não tem cura e é causada principalmente pela queda dos níveis de dopamina no cérebro ao longo do tempo. Existem cerca de 4 milhões de pessoas no mundo com Parkinson, de acordo com a ONU. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, há a previsão que esse número dobre até 2040. No Brasil, estima-se que 250 mil pessoas tenham a doença.

Embora, tradicionalmente, a doença seja associada com sintomas motores (como tremores, rigidez, lentidão do movimento, desequilíbrio, andar arrastado ou perda de expressão facial), também ocorrerem sintomas não motores, tais como depressão, dor, disfunção cognitiva e desordens de sono. Atualmente, o paciente conta com diferentes estratégias terapêuticas para controlar os sintomas.

Comprovação científica
“A rasagilina é um inibidor da MAO que pode ser usado na fase inicial da doença de Parkinson como monoterapia ou quando surgem as flutuações motoras, como o fenômeno de wearing off, quando o paciente relata que necessita antecipar a próxima dose da medicação por que ocorre a diminuição do efeito da mesma” explica a neurologista da  Universidade  Federal  de  São  Paulo, Roberta Arb Saba.

Os estudos PRESTO5 e LARGO6 comprovaram que a rasagilina usada em conjunto com a levodopa diminui as dificuldades motoras dos parkinsonianos. O estudo LARGO com 687 pacientes demonstrou que a rasagilina reduziu o tempo “off” (intervalo em que termina o efeito do levodopa e os sintomas voltam a aparecer) em uma hora, sem aumentar os movimentos anormais conhecidos como discinesias. Esse estudo também comprovou uma melhora significativa no congelamento de marcha e instabilidade postural (sintoma incapacitante que afeta mais de 50% dos pacientes). “Esses resultados mostram que o tratamento com a rasagilina pode trazer benefício aos pacientes que apresentam flutuações motoras”, continua Roberta  Saba. Já o estudo PRESTO envolveu 472 pacientes e demostrou que a rasagilina aumentou o período de “on”.

Um terceiro estudo, denominado TEMPO7, com 404 indivíduos, concluiu que rasagilina é eficaz como tratamento único inicial em pacientes com Parkinson. Os pacientes foram acompanhados por seis anos e quase metade dos pacientes (47%) permaneceu com os sintomas controlados apenas tomando a rasagilina. “Essa pesquisa demonstrou que a rasagilina melhora a função motora, principalmente em relação a tremores e a lentidão dos movimentos, o que resulta em mais autonomia nas atividades comuns diárias dos pacientes”, explica a professora de Neurologia.

“A rasagilina, vendida no Brasil com o nome comercial de Azilect, demonstra como a empresa está focada na área de neurociências e no seu compromisso em oferecer tratamentos avançados para as doenças neurológicas. Esse medicamento, assim como todo portfólio da Teva é focado na melhoria do bem-estar dos pacientes e é mais um aliado para ajudar quem sofre com o Parkinson a ter um controle motor maior, mesmo durante a noite”, conta o gerente geral da Teva no Brasil, Nicolás Lódola.



Sobre o mesilato de rasagilina
O mesilato de rasagilina mostrou-se eficaz em controlar os sintomas da enfermidade. Administrado por uma dose única diária, o medicamento é indicado para o tratamento de pacientes com diagnóstico da doença de Parkinson. Aproximadamente, 1,6 milhão pacientes/ ano usam o medicamento8. Azilect já foi aprovado em 55 países9.
Sobre a Teva
Teva Farmacêutica é líder global no setor farmacêutico que oferece soluções com alta qualidade voltadas para a melhora da qualidade de vida. Com sede em Israel, Teva é o maior produtor de medicamentos genéricos do mundo, aproveitando um portfólio com mais de 1.000 moléculas para produzir uma ampla gama de produtos genéricos para quase todas as áreas terapêuticas. Além disso, a Teva tem uma posição de liderança mundial em tratamentos inovadores para doenças do sistema nervoso central, incluindo a dor, bem como um forte portfólio de produtos para a área respiratória. A divisão de pesquisa e desenvolvimento da Teva integra medicamentos genéricos e de marca criando novas formas de abordagem para as diferentes necessidades dos pacientes e combinando o desenvolvimento de novas drogas com dispositivos, serviços e tecnologias. No Brasil desde 2006, oferece produtos para Saúde Feminina, Oncologia, Respiratória, Neurologia, Hematologia e Infectologia. A receita líquida global da Teva totalizou US$ 6,17 bilhões em 2015.

Referências:
1-      Azilect®: monografia do produto;
2-      Lew MF, Hauser RA, Hurtig HI, Ondo WG,Wojcieszek J and the TEMPO Extension Study Group. Long-term efficacy of rasagiline in Parkinson’s disease. Poster presented at 16th International Congress on Parkinson’s Disease and Related Disorders, June 5-9, 2005, Berlin, Germany;
3-      Elmer L for the Parkinson Study Group. Rasagiline is effective and well tolerated in the treatment of Parkinson’s disease (PD) patients with levodopa-related motor fluctuations receiving other adjunctive therapy. Poster presented at The Movement Disorder Society’s 9th International Congress of Parkinson’s Disease and Movement Disorders. March 5–8, 2005; New Orleans, USA;
4-      Olanow CW, Rascol O for the ADAGIO investigators. Early rasagiline treatment slows UPDRS decline in the ADAGIO delayed start study. Poster presented at the American Neurological Association’s 133rd Annual Meeting, September 21-24,2008; Salt Lake City, Utah, USA. 29;
5-      Parkinson Study Group.A randomized placebo-controlled trial of rasagiline in levodopa-treated patients with Parkinson disease and motor fluctuations. The PRESTO study. Arch Neurol 2005;62:241–248;
6-      Rascol O, Brooks DJ, Melamed E, et al, for the LARGO Study Group. Rasagiline as an adjunct to levodopa in patients with Parkinson’s disease and motor fluctuations (LARGO, Lasting effect in Adjunct therapy with Rasagiline Given Once daily, study): a randomised, double-blind, parallel-group trial. Lancet 2005; 365:947–954;
7-      Parkinson Study Group. A controlled trial of rasagiline in early Parkinson Disease. The TEMPO study. Arch Neurol 2002;59:1937–1943;
8-      PERIODIC SAFETY UPDATE REPORT No. 752/01/15 - Rasagiline mesylate;
9-      Israel, Áustria, Bélgica, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia,Luxemburgo, Malta, Holanda, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Reino Unido, Romênia, Bulgária, Croácia, Islândia, Noruega, Liechtenstein, Argentina, Suíça, Peru, EUA, México, Canada, Peru, Chile, Sérvia, Rússia, África do Sul, Colômbia, Taiwan, Hong Kong, Austrália, Tailândia, Puerto Rico, Macau, Coréia, Ucrânia, Filipinas, Cazaquistão e Brasil.


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