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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Trombose é responsável pelo óbito de uma em cada quatro pessoas no mundo






No Brasil, mais de 40% da população não conhece os sintomas da doença, que pode levar à morte em estágio mais avançado

 Uma pesquisa realizada pela International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH) em parceria com a Bayer, mostrou que a trombose venosa profunda mata uma em cada quatro pessoas no mundo. O resultado serve de alerta para a população, especialmente para quem fica longos períodos sem se locomover, fator que pode levar ao desenvolvimento de problemas na coagulação sanguínea.

A trombose venosa profunda é uma doença vascular que se caracteriza pela formação de um coágulo (trombo) em uma ou mais veias na parte inferior do corpo, impedindo que a circulação flua de maneira correta, o que pode causar sensação de queimação, dor e inchaço na região afetada. A conscientização sobre os riscos de desenvolver a doença se mostra mais necessária ao constatar que, segundo o Ministério da Saúde, mais de 40% da população brasileira não conhece os sintomas.

Para quem trabalha sentado por muito tempo, movimentar-se mais é essencial. Atividades simples como levantar para pegar uma água, esticar as pernas, ir até a mesa do colega de trabalho, substituir o elevador pelas escadas e andar por alguns minutos no horário do almoço são pequenos hábitos que ajudam na prevenção contra a trombose. A adesão a essas atividades pode ajudar a prevenir a doença que causa uma morte a cada 37 segundos, segundo aponta a ISTH.

Como identificar a trombose?
Além de longos períodos sem movimentar-se, outros fatores como histórico familiar, insuficiência cardíaca e obesidade podem representar um alerta para o surgimento da doença.
E as grávidas devem ficar atentas. "As gestantes possuem seis vezes mais chances de apresentar complicações trombóticas do que as demais mulheres. É preciso atentar para o excesso de peso e as alterações hormonais, que representa alguns dos principais causadores de varizes, que também favorecem tromboflebites que podem evoluir para uma trombose venosa profunda. Todas as faixas etárias precisam ficar atentas, mas as mulheres em fase gestacional requerem cuidados especiais", explica a Dra. Joyce Annichino-Bizzacchi, hematologista da FCM Unicamp.
Como a maioria dos pacientes não detecta o problema em sua fase inicial, a recomendação é sempre procurar um especialista ao perceber anormalidades, e para aqueles que já tiveram algum caso na família de pessoas com trombose, fazer um acompanhamento é indispensável.

Tratamento
Após diagnosticado por um especialista, o tratamento deve ser realizado com o acompanhamento do médico e a utilização de anticoagulantes para evitar a formação de novos trombos nos vasos sanguíneos e deter o crescimento dos já existentes. Esse procedimento dura normalmente de três a seis meses, dependendo da localização, além da evolução do tratamento. "Durante esse período, alguns tratamentos exigem que sejam feitos exames de sangue regularmente, para avaliar se o tratamento está adequado e evitar intercorrências", completa a especialista. As meias de compressão também contribuem para melhorar os sintomas do membro afetado, e nos casos mais graves, a dissolução dos trombos com um medicamento ou uma cirurgia são a opção recomendada.
Dentre as terapias disponíveis no Brasil está a rivaroxabana (Xarelto®), um anticoagulante oral que além de tratar e prevenir a trombose é indicado na prevenção do AVC, embolia pulmonar, tromboembolismo venoso (TEV) em artroplastia total de quadril (ATQ) e artroplastia total de joelho (ATJ) eletivas. 

Bayer - www.bayer.com.

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