Com
a epidemia do zika vírus, cuidados com lugares onde há acúmulo de água
devem ser redobrados
Se a epidemia de microcefalia que já vitimou mais de 3 mil recém-nascidos no Brasil trouxe alguma lição foi a de que não é mais possível subestimar o poder de estrago do Aedes aegypti. Vetor responsável pela transmissão da tríplice epidemia (dengue, febre chikungunya e zika), o mosquito está levando vantagem sobre a população. De acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, somente no estado de São Paulo, até o final de 2015, foram registrados 722.352 casos prováveis de dengue, 45% de todos os quase 1,6 milhão de casos registrados no país.
O problema tem se agravado em 2016, principalmente por conta do surto de microcefalia associado ao zika, bem no momento em que o Ministério da Saúde reduziu pela metade a verba extra repassada às prefeituras para ações de combate ao mosquito em comparação com 2013, ano que, até então, havia registrado o maior índice de casos de dengue no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que cerca de 1,5 milhão de pessoas possam estar infectadas pelo zika. Ainda de acordo com o órgão, o vírus se propaga de maneira explosiva no continente americano.
Em meio à crise, tomar atitudes preventivas continua sendo a melhor alternativa no combate à proliferação do mosquito e a população deve tomar cuidados simples como não deixar recipientes expostos à chuva e cobrir piscinas. Nesse sentido, a caixa d´água também merece atenção especial, já que muitas vezes quando o assunto é prevenção, ela é esquecida por não ficar num lugar visível.
Pensando nisso, a IguanaFix, plataforma para contratação de serviços de reformas e construção sob demanda, preparou um passo a passo de como fazer a limpeza e a manutenção de caixas d’água, que deve ser realizado a cada seis meses. Confira:
1.
Feche o registro
da entrada de água na casa ou amarre a boia;
2.
Certifique-se que
o acesso à caixa seja seguro, com uma escada bem fixada, por exemplo, para não
correr o risco de escorregar;
3.
Ao esvaziar a
caixa, deixe um palmo de água para fazer a limpeza e tampe a saída para que a
sujeira não desça pelo ralo. O restante da água você pode armazenar e usar nos
afazeres domésticos, evitando o desperdício;
4.
Utilize um pano
úmido para lavar as paredes e o fundo da caixa. Se ela for de fibrocimento,
substitua o pano úmido por uma escova de fibra vegetal ou de fio de plástico
macio. Não use escova de aço, vassoura, sabão, detergente ou outros produtos
químicos que possam deixar resíduos;
5.
Retire a água da
lavagem e a sujeira com uma pá de plástico, balde e panos. Seque o fundo com
panos limpos e evite passá-los nas paredes;
6.
Ainda com a saída
da caixa fechada, deixe entrar um palmo de água e adicione dois litros de água
sanitária. A cada 30 minutos use esta solução desinfetante para molhar as
paredes com a ajuda de uma brocha e um balde ou caneca de plástico, até
completar um período de duas horas;
7.
Ainda com a boia
amarrada ou o registro fechado, abra a saída da caixa e a esvazie. Abra todas
as torneiras e acione as descargas para desinfetar todas as tubulações da casa.
Procure usar a primeira água para lavar o quintal, banheiros e pisos;
8.
Tampe bem a caixa
para que não entrem insetos, sujeiras ou pequenos animais, evitando a
transmissão de doenças. Detalhe: a tampa também deve ser lavada antes de ser
colocada no lugar;
9.
Abra a entrada de
água da casa e deixe a caixa encher. Esta água já pode ser usada normalmente;
10.
Por fim, anote do
lado de fora da caixa a data da limpeza para que você possa repetir o processo
no prazo correto.
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