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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Gravidez tardia é possível; entenda riscos


Número de mulheres que optam pela gestação após os 35 anos é crescente



Tem sido grande o número de mulheres que decidiram engravidar após os 35 anos, por uma série de motivos. Nesta faixa etária, a futura mãe tende a estar mais estável profissional e financeiramente, além de possivelmente mais madura com relação aos seus desejos e disponibilidade para a maternidade. Além disso, foi-se o tempo em que a idade e a opinião alheia ditavam a 'obrigação' de ter um filho ou não.

Dados do Ministério da Saúde, divulgados no início de 2017, indicam que o índice de mulheres que se tornaram mães após os 40 anos subiu para 49,5% em um período de 20 anos - de 51.603 gestantes em 1995 para 77.138 em 2015. Nesta última coleta de dados, inclusive, constatou-se que 4.475 entrevistadas estavam na faixa etária dos 45 aos 49, enquanto 373 optaram pela gestação após os 50 anos.

"Muitas mulheres se sentem mais seguras com a chamada gravidez tardia porque conseguem ter uma visão mais ampla de suas vidas pessoais, por vezes já realizadas e sem a preocupação primária de ser bem-sucedida em seus trabalhos. O risco é, na verdade, mais biológico, já que as mudanças que acontecem no corpo da mulher após essa idade podem trazer algumas complicações", avalia o Dr. Antonio Pera, que trabalha há mais de 30 anos com gestação de risco.

A idade pode, por exemplo, influenciar já no momento da concepção do bebê, pois o número de óvulos de uma mulher cai consideravelmente ao longo de sua vida fértil. Além disso, fatores externos podem influenciar ainda na qualidade deste material. "Existe a possibilidade de congelamento de óvulos, para as mulheres que desejam esperar para engravidar, mas esse procedimento também tem melhores chances se feito com idade menos avançada", explica o profissional.

Outros riscos a serem considerados em relação à saúde da gestante: após os 40 anos, são maiores a chances de que a mulher desenvolva hipertensão, diabetes e outras doenças. "Mas há casos de pacientes mais novas que já apresentam este tipo de doença. Depende de cada mulher e também do estilo de vida seguido", avalia Dr. Pera. Já para o bebê, há o risco de anomalias congênitas.

E o ginecologista acrescenta: "O importante é que a mulher tenha um bom acompanhamento médico e faça escolhas que possam trazer benefícios para a futura gestação - alimentação mais saudável e eliminar o cigarro do dia a dia, por exemplo. Mantenha os exames ginecológicos em dia e atente-se ao pré-natal”.

 


Clínica Pera
Rua Cardoso de Almeida, 788 - Perdizes, São Paulo
11 3673-9959 


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