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terça-feira, 29 de maio de 2018

Tabagismo na gravidez: vício aumenta em 30% as chances de bebês com alterações na cavidade bucal


O tabagismo passivo também é um dos responsáveis pela maior incidência de doenças respiratórias e pelo aparecimento do câncer



Na próxima quinta-feira, dia 31 de maio, é o Dia Mundial de Combate ao Tabaco. O tabagismo é uma das principais causas do aparecimento de doenças respiratórias e até mesmo do câncer. Segundo dados do Atlas do Tabaco, publicação desenvolvida pelo Hospital de Amor em parceria com a Sociedade Americana de Câncer (American Cancer Society) e com a Fundação Mundial do Pulmão (World Lung Foundation), cerca de 90% dos casos de câncer diagnosticados no pescoço, na cabeça e na garganta são provenientes do consumo do tabaco.

Outro dado preocupante é o consumo da substância durante a gravidez. São altas as chances do bebê apresentar alguma deformação ou adquirir alguma patologia no caso de gestante fumante. Em torno de 30% das deformações na cavidade bucal são decorrentes do consumo de tabaco durante a gravidez.

Mulheres que consomem cerca de 25 cigarros por dia podem aumentar em quatro vezes o risco de fenda palatina bilateral  no recém-nascido. Se não for tratada de forma adequada, o problema pode levar a óbito.

Além disso, as mães fumantes têm mais chances de apresentar problemas durante a gravidez. Entre eles: o descolamento prematuro da placenta, a placenta prévia, a ruptura prematura de membranas, o parto prematuro, o aborto espontâneo ou mesmo a gravidez ectópica (quando ela ocorre fora do útero).


Tabagismo passivo – A exposição passiva ao tabagismo também pode causar as mesmas doenças as quais a fumante ativa está sujeita. As crianças são as mais afetadas. Exames laboratoriais confirmam que 80% das crianças levadas ao Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, nos Estados Unidos, por problemas de asma ou respiratórios eram expostas ao tabagismo passivo.

Outro levantamento realizado com crianças no Reino Unido anualmente aponta que o tabagismo passivo é o responsável por mais de 200.000 casos de infecção do trato respiratório inferior, 120.000 casos de doenças do ouvido médio, 22.000 novos casos de chiado e asma e 200 casos de meningite bacteriana.

De acordo com Atlas do Tabaco, cerca de 600.000 pessoas não fumantes morreram em 2010 em decorrência de doenças causadas apenas pela exposição ao tabaco.



  
Hospital de Amor de Barretos


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