Pesquisar no Blog

sábado, 31 de agosto de 2019

"Quando a vaidade se torna obsessão" Analista comportamental fala sobre transtornos que o tema pode levar


O mundo está vivendo uma nova era em que a perfeição é levada em primeira lugar em qualquer situação da vida humana. A analista comportamental Andrea Murgel, autora do best seller Mariposa Azul, desabafou sobre o tema.

"É impressionante a quantidade de procedimentos para mudar os rostos ou mesmo transformar corpos, sem falar das pílulas mágicas que nos bombardeiam com promessas inusitadas. Concordo que envelhecer não é fácil, mudando nossas aparências e corpos antes tão lisinhos e com aquela pela dura de gente jovem", falou.

A indústria da beleza segue evoluindo para nos garantias de juventude e ter ganhos estratosféricos com isso. A analista indaga se essa transformação acontece porque elas se preocupam com tudo o que envolve saúde, emocional ou psicológico dos seres humanos, ou é apenas para ganhar dinheiro.

"Essa semana atendi uma mulher de 54 anos completamente obcecada por cirurgias, preenchimentos, pílulas da moda, e pude perceber o quanto isso afetou seu emocional e sua vida familiar. Nós que devemos saber quando parar".

A paciente fez cerca de 13 preenchimentos e seis cirurgias e começou a ter a necessidade de fazer sempre - como se deixasse de fazer a faria envelhecer. Isso virou um vício e sua derradeira financeira.

Seu marido pediu o divórcio, seus filhos zombam dela dizendo que está horrível, mas só o que ela vê é beleza.

O diagnóstico: ficou com transtorno de ansiedade e deturpação de imagem, quando se olha no espelho não vê a realidade.

Para ter cuidado com esse tipo de transtorno, a analista adverte:
"Cuidado! Meta os pés no freio enquanto há tempo!

Não se vicie na beleza e na juventude, use sim os recursos, mas com muita cautela para não parecer anormal.

Não acredite em milagres seja fiel a si mesmo.
O caso que citei é extremo, mas não se imagina a quantidade disso nas grandes metrópoles.

De repente a vida fica vazia porque você só mudou por fora, mas e por dentro?
Sou a favor de tentar suavizar o que te incomoda através de métodos e médicos muito sérios e já pesquisados, o que precisa haver é limite.

Ser suave com seu próprio corpo e não acreditar em tudo o que vê.

Veremos o que o futuro nos reserva, seremos enterrados com idades de anciãos mas face e corpo de jovens?", indaga.



Andrea Murgel - Ex-empresária e hoje escritora e analista comportamental, Andrea Murgel encontrou o significado da palavra "renascimento" em suas diversas facetas. No auge da sua satisfação pessoal, profissional e afetiva, em uma armadilha do destino, a bem-sucedida empresária passou por uma enorme perda e precisou encontrar um caminho para redescobrir o sentido da própria vida e assim conheceu aos poucos suas missões e transformações pessoais. Hoje, o livro Mariposa Azul virou um best-seller e Andrea trilhou um grande caminho através de palestras, entrevistas, textos para colunas e revistas e se tornou uma referência nacional através de sua simplicidade e amor ao próximo. Hoje sua maior alegria é escrever e como terapeuta poder ajudar as pessoas a se transformarem e se auto conhecerem para obter uma vida mais feliz.


Você acredita que pensamentos positivos sem ação trazem resultados?



Tempos atrás, li algo realmente provocativo, a ponto de compartilhar com você. Era um post que demonstrava a diferença entre dois tipos de profissionais, os ingênuos e os sábios. De um lado, os ingênuos, que acreditam que manter apenas pensamentos positivos sem ação trará sucesso a eles:
  • “A vida é um presente”
  • “Quem acredita sempre alcança”
  • “Tudo vai dar certo”
  • “Você pode tudo, basta querer!”
  • “Temos que nos amar”
  • “Nós aprendemos com os erros!”
Já os sábios carregam uma mentalidade mais realista, pois entendem que na corrida pelo sucesso é necessário também a nossa ação:
  • “Tudo alcança aquele que trabalha duro enquanto espera” – Thomas Edison
  • “Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece à existência” –Arthur Schopenhauer.
  • “Quanto mais elevado o espírito, mais ele sofre” -Arthur Schopenhauer
O filósofo Leandro Karnal afirma: "Pessoas mais ignorantes são mais felizes". A intenção dele em mencionar essa frase não era promover a alienação a fim de que sejamos felizes, mas afirmar que quanto mais inteligente somos, menos nos iludimos em todos os sentidos.

Em outras palavras. Quanto mais inteligentes formos, mais perceberemos que mantras não são sustentáveis em longo prazo sem ação, que a motivação precisa surgir mediante uma perspectiva real de sucesso e não fantasiosa.  Que acreditar em fábulas é como não se preparar para os dias exigentes que muitas vezes nos sobrevêm na jornada profissional.

Inclusive, nos artigos anteriores, eu mencionei a importância de falarmos sobre o fracasso, pois todos nós estamos propícios a ele, muito mais quem vive acreditando em mantras sem adotar a ação, sem se prevenir contra qualquer eventualidade corporativa ou carregando a mentalidade de que na carreira tudo são só flores.

Tal publicação foi para muitas pessoas, principalmente para alguns profissionais de palco, um “tapa” com “luva de pelica”, afinal estamos em uma era em que os cursos de imersões, treinamentos e workshops vendem uma falsa motivação que duram apenas 72 horas e depois se esvanece, porque não teve ação, muito menos efetividade.

Chega de sermos ingênuos!

É verdade! Se não acreditarmos em nós mesmos, quem mais irá acreditar? Se não formos profissionais positivos e otimistas, atrairemos somente o fracasso, ao invés do sucesso. E se não nos convencermos de que somos “os donos do nosso futuro”, acabaremos à deriva do destino, acreditando que não somos os responsáveis por nossos resultados e consequências.

Deixe-me fazer uma pergunta: será que estamos nos motivando profissionalmente da maneira certa? Será que apenas verbalizar mantras como “eu quero, eu posso, eu consigo” são suficientes para gerar um estímulo duradouro em nós e trazer resultados de alto impacto? Será que “acreditar somente” é o grande segredo que trará o êxito tão sonhado na carreira? É justamente o que vamos entender, continue lendo...

O filosofo Leandro Karnal disse também: "É no conhecimento que existe uma chance de libertação". Profissionais sábios entendem que “nem sempre tudo dará certo”, por isso se mantêm resilientes, ressignificando suas funções e sabendo lidar com as pressões, os prazos curtos e responsabilidades profissionais, e, além de tudo, continuam motivados.

Profissionais sábios compreendem que os obstáculos na carreira fazem parte do processo de vitória, e tratam-se também de uma oportunidade de serem transformados na dor a fim de se tornarem profissionais melhores e mais elevados. Pessoas sábias conseguem entender que “quanto mais elevado for o espírito delas, mais elas sofrerão”. E por que sofrerão?

Sofrerão porque não acreditarão mais em carreiras “cor-de-rosa” como aquelas em que não existem problemas, sofrerão porque um curso de imersão com fórmulas mágicas e promessas rápidas de sucesso fácil não as convencem mais, sofrerão porque enquanto o colega ao lado transborda “emoção passageira” e se anima com a falsa motivação de que “tudo pode, tudo consegue”, essas pessoas sábias sabem a verdade, de que "o que eu penso, não muda nada além do meu pensamento, o que eu faço a partir disso muda tudo!" (Leandro karnal).

Bom, à vista disso, que tal sermos mais realistas? A Teoria da Felicidade quer nos convencer de que a vida/carreira é constituída apenas de vitórias, promoções e piso salarial satisfatório, e que não existem conflitos, provações, quebras de empresa, rompimento de sociedade, entre outros problemas, mas somente êxito.

Então, quando um profissional enfrenta percalços, logo acredita que há algo de errado com ele, que ele não consegue crescer porque é incapaz ou que os negócios não são para ele, afinal todos ao seu redor só propagam vitórias.
Precisamos desmistificar urgentemente essa ideia de que existe sucesso sem dor, renúncia ou problemas. Precisamos de motivação, mas com embasamentos verdadeiros.

 Sim! Você pode e consegue, mas se... (se) você trabalhar duro para conseguir, (se) você tiver paciência de esperar os negócios lucrarem, (se) investir tempo e dinheiro, (se) mudar certos padrões de pensamento e comportamento. Ou seja, (se) além de repetir mantras e frases positivas, agir de acordo com o que pronuncia.

Que tal aprendermos a nos motivar já sabendo dos obstáculos, dos prós e contras e das improbabilidades? Eu diria mais, vamos nos motivar mesmo que tudo não dê certo! Isso mesmo, pode ser que não dê certo, e aí? Vamos tentar mesmo assim, e se falharmos, vamos recomeçar?

Talvez essa verdade seja mais comercial para se vender e anunciar que “você é capaz se somente acreditar” ou que “tudo dará sempre certo”, afinal de contas, muitos de nós preferimos uma “mentira bonita” do que uma “verdade feia”. Todavia, a motivação apoiada somente na emoção passará, e o que nos restará depois? Frustração, desânimo, comparações e falta de foco, quem sabe...

Vamos nos motivar, mas do jeito certo! Vamos procurar um estímulo que agregue resultados reais e mudanças genuínas em nossa crença, mentalidade e comportamento.

A minha proposta esta semana a você, amigo leitor, é: vamos transformar seu mindset?

Se sua resposta for sim, comece eliminando qualquer vestígio de motivação com foco na emoção e substitua por motivação verdadeira, aquela que mesmo diante dos problemas, ainda assim, demonstra gana de vencer, sede de mudança e vontade de realização profissional.
Lembre-se: atitudes têm mais poder do que palavras. Motive-se, mas continue motivado quando a realidade “bater em sua porta”. Pense nisso e até a próxima semana!





Marcelo Simonato - Graduado em administração de empresas pela Universidade Paulista. Pós-graduado em finanças empresariais pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e MBA em gestão empresarial pela La Salle University, na Philadelphia – EUA. Possui mais de 20 anos de experiência profissional atuando em grandes empresas nacionais e multinacionais, em cargos de liderança. Ao longo de sua carreira, já realizou diversos treinamentos nas áreas de liderança e comportamento humano. É executivo, escritor e palestrante, atua com treinamentos e palestras em todo o território nacional. Tem como propósito levar conhecimento e informação de qualidade, com base em sua experiência profissional e acadêmica, deixando uma marca de motivação e transformação por onde passa. Autor da obra: Pilares do sucesso profissional, publicada pela Literare Books International.

5 hábitos para serem incluídos na rotina matinal

 Crédito: Envato Elements

Mudar o “ritual” da manhã é uma ótima maneira de renovar as energias e tornar a rotina mais prazerosa;  treinadora mental e reprogramadora vibracional Elainne Ourives, autora do livro “DNA Milionário”, ensina a começar o dia de forma positiva


Muitas vezes, depois de um longo dia de trabalho, chegamos em casa cansados e sem energia para mais nada, com vontade apenas de deitar e dormir. No dia seguinte, acordamos com pressa e saímos correndo para trabalhar novamente, executando todas as tarefas no “piloto automático”. Com esse ciclo vicioso, esgotamos nossa energia e não tiramos nenhum momento do dia para cuidarmos de nós mesmos. Mas o grande segredo para ter um dia mais produtivo - e, por consequência, um estilo de vida mais saudável- está na rotina matinal.

Essas mudanças de hábitos revigoram e trazem energia extra, tornando o dia a dia mais proveitoso e leve.  A treinadora mental e reprogramadora vibracional Elainne Ourives, autora do livro “DNA Milionário”, explica que essas pequenas ações inseridas nas primeiras horas do dia geram um bem-estar duradouro, além de ajudar na manutenção da saúde. “Precisamos inserir o pensamento positivo todos os dias, de manhã, pensar que tudo vai dar certo, e que os resultados dos nossos esforços virão. Assim, o dia fica mais leve e conseguimos lidar com os afazeres diários com mais clareza e foco, com a certeza no coração e na mente de que tudo irá fluir”, diz.

Abaixo, Elainne lista 5 hábitos que podem ser incluídos na sua rotina matinal:


1- Acorde alguns minutos mais cedo 

Levantar mais cedo do que o usual pode ser uma tarefa difícil para muitos. Devido ao cansaço, ou pela simples falta de costume, acordar mais cedo torna-se um desafio, mas apenas cerca de 30 minutos já ajudam muito. A ideia é que a pessoa não acorde na correria, tendo que se arrumar com pressa para ir direto ao trabalho.

“Sugiro acordar alguns minutos mais cedo e se expor à luz logo em seguida. Isso ajuda a reconfigurar o relógio biológico. Você pode incluir também algo que goste de fazer, como ler algumas páginas de um livro, folhear o jornal, passear com o pet ou até mesmo assistir ao noticiário”, explica Elainne. O que importa é criar um momento para realizar algo que você tenha vontade, fora da rotina de trabalho.


2- Capriche no café da manhã

“Preparar um bom e reforçado café da manhã é essencial, pois começar o dia de estômago vazio é a receita para o desgaste emocional e energético” explica Elainne. Por isso, reserve um momento da sua rotina matinal para tomar um café apropriado. 
Para facilitar, planeje o que for necessário antes de ir dormir.  Por exemplo, se não tem muito tempo antes de sair para o trabalho, deixe frutas picadas, em potinhos na geladeira, para que possa preparar uma salada de frutas em poucos minutos,

Outra dica valiosa é, antes de comer qualquer coisa, tomar um copo de água assim que levantar da cama. “A água limpa ajuda a renovar as energias”, indica Elainne.


3- Medite

A meditação é uma prática transformadora, que proporciona inúmeros efeitos positivos na saúde física e mental, principalmente quando praticada logo pela manhã. “Além de ser uma prática milenar, a meditação ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade, melhora a cognição, a memória e a atenção. É o caminho para desenvolver mais resiliência, empatia e escuta ativa”, recomenda a especialista.

“Ao meditar, você limpa a mente, purifica a energia, acalma o estado de espírito e vai para seus afazeres com uma mentalidade mais forte e tranquila. Você pode começar ficando apenas 10 minutos em silêncio, concentrado na respiração, esvaziando a mente e se concentrando no aqui e agora”, ensina Elainne.


4- Pratique exercícios físicos

Um jeito muito eficiente de se livrar da preguiça é através das atividades físicas logo nas primeiras horas do dia. Elainne explica que, além de manter o corpo saudável, a prática estimula a circulação sanguínea e libera endorfina. É uma verdadeira “injeção de ânimo” logo cedo, que afeta diretamente a energia durante todo o dia.

“Não é necessário ser um atleta ou ter muita familiaridade com a prática de exercícios físicos intensos para fazê-los, basta fazer um alongamento, um treino rápido de 10 minutos, ou até mesmo dar algumas voltas no quarteirão”, diz Elainne.


5- Visualize que seu dia será bom

Começar o dia com pensamentos bons, construtivos e que te levam para frente é excelente para o cérebro e para a energia vital. “Se você pensar que o seu dia será um sucesso, que você vai conseguir realizar todas as suas tarefas no trabalho e voltar feliz para casa, o seu cérebro receberá essa mensagem e produzirá a energia necessária para procurar estratégias para alcançar esses objetivos”, explica.

“O mesmo acontece com os pensamentos negativos. O cérebro vai dar um jeito de ativar a energia negativa e realizar esses pensamentos negativos, por isso, manter a energia e os pensamentos positivos é fundamental. É preciso, desde cedo, fazer mentalizações positivas e holococriar o seu dia, de acordo com o que espera dele”.

Acima de tudo, segundo a especialista, é importante ser criativo na hora de colocar essas dicas em prática, pois cada um tem a sua maneira de fazer as coisas e encarar o dia a dia. “O principal é que, para gerar um resultado diferente, é preciso agir de maneira diferente, adotando hábitos matinais diários que o levem a concretizar seus objetivos. Estabeleça sua nova rotina e mantenha-se firme nela, e dessa forma você irá construir um dia a dia cada vez melhor”, conclui Elainne.






Elainne Ourives Autora do best-seller “DNA Milionário” (Ed. Gente). Treinadora mental e reprogramadora vibracional quântica. Criadora de uma técnica revolucionária de tratamento energético através do pensamento e da intenção estruturada, que utiliza comandos quânticos estruturados logicamente para atingir determinado objetivo no corpo físico, emocional, mental e espiritual. Formada por um dos maiores especialistas em física quântica do mundo - Amit Goswami -, é considerada a maior influenciadora digital brasileira no assunto, com mais de 1 milhão de seguidores em suas redes sociais. Responsável por  desenvolver a Técnica Hertz - reprogramação de frequência vibracional -, oferece diversos cursos online, como o de Holo Cocriação de Objetivos, Sonhos e Metas, hoje com mais de 35 mil alunos, que aprendem a cocriar seus sonhos e metas de vida, que envolvem amor, felicidade, prosperidade, perdão e sucesso profissional


Como preservar a boa memória



Com o acúmulo de atividades e responsabilidades, além de tecnologias que “pensam por nós”, a boa memória se torna, cada vez mais, um artigo de luxo. De fato, a memória é uma das nossas funções cognitivas mais importantes e serve para arquivar experiências e informações adquiridas ao longo da vida. A perda de memória patológica acomete, principalmente, a memória de curto prazo, aquela que usamos para nos lembrar de algo recente. Quando ela é afetada, o paciente tende a repetir as mesmas perguntas que foram respondidas há pouco tempo. Mas o que é preciso fazer para preservá-la?

A área da neuropsicologia, que estuda a memória, ainda é muito nebulosa. Mas estudos mostram que os bons hábitos de vida são verdadeiros aliados da boa memória. Dentre eles, a prática de atividade física aeróbica por, pelo menos, três vezes na semana. O exercício intensifica a capacidade cognitiva, de atenção e concentração. Outro fator muito importante é o sono. Noites mal dormidas interferem muito na manutenção da memória, já que ela é consolidada neste período. O tabagismo e o uso frequente de álcool também são prejudiciais, pois provocam um envelhecimento cerebral precoce.

Em relação aos medicamentos, há controvérsias. Uma pesquisa recente indicou que o uso de donepezila, uma medicação utilizada para o Mal de Alzheimer, aumenta a capacidade da memória de portadores da Síndrome de Down. Isso fez com que universitários americanos passassem a usá-la. No entanto, não há nenhuma comprovação científica que mostre a sua eficácia em pessoas que não possuem a Síndrome. Alguns fitoterápicos, como ginko biloba, parecem melhorar o fluxo sanguíneo cerebral, beneficiando, indiretamente, a memória.

A melhor forma de diagnosticar estas patologias é a realização de uma bateria de exames neurológicos e avaliações psiquiátricas. Vale citar também outras boas dicas que podem melhorar significativamente a memória e a atividade cognitiva como a leitura, o aprendizado de novas línguas, a prática de exercícios matemáticos e a constante sociabilização. Certamente, estes são hábitos importantes para a manutenção da memória e para retardar o surgimento de demências comuns a idade avançada, acima dos 65 anos.





Dr. Elie Cheniaux -  psiquiatra, escritor, mestre e doutor em psiquiatria, psicanálise e saúde mental pela UFRJ; pós-doutor pela COPPE/UFRJ e PUC-Rio; membro licenciado da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro

Como você lida com as críticas no relacionamento?

 Divulgação


A forma como reagimos às críticas dos nossos parceiros diz muito sobre nós, sobre a nossa maturidade emocional e sobre o funcionamento da relação em si. A Orientadora Emocional Camilla Couto explica por quê.


 “Como você reage quando recebe uma crítica do seu parceiro ou parceira? Você é capaz de receber e analisar o que o outro diz sobre você numa boa? Ou, antes mesmo de processar as palavras, revida logo com uma crítica contrária?” A pergunta é da Orientadora Emocional Camilla Couto, que trabalha com foco em relacionamentos, e, segundo ela, a resposta é extremamente importante para entender nosso comportamento emocional: “a forma como você reage a uma crítica fala muito sobre como você lida com as próprias emoções”.

Segundo Camilla, temos duas formas de reagir, ao sermos criticados pelo nosso amor: Ou somos receptivos e escutamos, ponderamos, de forma aberta e curiosa, ou somos reativos, nesse caso, mal escutamos e já contra-atacamos, muitas vezes até começando uma briga. “Uma coisa importante a dizer é que a reação a uma crítica nada tem a ver com o fato de ela estar correta ou não. Uma crítica nada mais é do a opinião do outro sobre algo em nós. Temos o direito de concordar com ela ou não. A verdade é que todos estamos sujeitos a receber críticas por onde passamos – em casa, no trabalho, no círculo de amizades, na família. E o ato de receber uma crítica não quer absolutamente dizer que estamos fazendo algo de errado”, lembra a orientadora.

Para ela, o que não pode acontecer é deixar que as emoções tomem conta de nós ao sermos criticados. Isso porque, no calor da emoção, fica difícil, inclusive, entender o que o outro realmente quer dizer. “Quando percebemos a crítica como uma ameaça, reagimos com raiva, orgulho e vaidade, e aí, partimos para o contra-ataque e não nos permitimos o tempo necessário para entender o que nos está sendo criticado. Fora que, nesse caso, o outro provavelmente também sentirá a necessidade de se defender e, então, a confusão está formada. Esse é um típico exemplo de uma briga que começa “do nada”, explica Camilla.

Por outro lado, segundo ela, quando conseguimos nos manter calmos e centrados, no controle das nossas emoções, temos a chance de compreender o que o parceiro realmente tem a dizer: “conseguimos discernir se a crítica faz sentido – se há efetivamente algo em nós a ser olhado e modificado (quando possível), ou se o ponto de vista nos parece equivocado. As críticas podem, sim, ser construtivas. Talvez o outro esteja enxergando algo em nós que somos capazes de melhorar, mas não havíamos nos dado conta”, afirma. Nem sempre as críticas são uma forma de dizer que estamos errados, mas, só conseguimos perceber a importância real da crítica se estivermos em equilíbrio com nossas emoções.

“A questão não é sobre estar certo ou errado. Ser melhor ou pior do que o outro. Ter ou não razão. Esse jogo de poder e competição é totalmente nocivo para a relação e, se ele existe, há algo errado acontecendo, já que relacionamento é parceria”, reafirma Camilla. Para ela, ficar disputando espaço e preponderância na relação é pura perda de tempo. E, talvez, até mesmo falta de amor.

“O que eu quero dizer quando digo que a forma como reagimos a uma crítica diz muito sobre nós é que quando estamos em dia com a nossa própria forma de ser, isto é, quando há amor-próprio, autoconfiança e autovalorização, temos a consciência de estarmos dando o nosso melhor. Portanto, quando nosso amor-próprio está fortalecido, nos sentimos mais preparados a receber críticas. Acolhemos as opiniões do outro com mais facilidade e abertura, e somos menos reativos”, revela.

Camilla finalizando lembrando: “observe seu modo de receber críticas, de lidar com o modo como o outro pensa, inclusive sobre você. Ser receptivo ou reativo são formas diferentes de lidar com algo que é real: nem sempre faremos o melhor aos olhos dos outros e nem sempre vamos agradar. E está tudo bem! O importante é perceber como as críticas chegam até nós, para que não percamos nosso equilíbrio emocional e sejamos capazes de manter relações leves e harmoniosas”.




Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar


Suicídio pode ser prevenido com ajuda profissional


Dados da OMS apontam que a cada três segundos ocorre uma tentativa de suicídio no mundo, e a cada 40 segundos um suicídio é cometido. Setembro Amarelo propõe o debate sobre formas de mudar essa realidade


A Bahia registrou cerca de 400 suicídios em 2017, de acordo com o Ministério da Saúde. Ainda segundo as estatísticas do Ministério, entre 2011 e 2015, 2.685 pessoas tiraram a própria vida no nosso Estado. Estas vidas poderiam ser salvas com o tratamento adequado, visto que praticamente 100% das pessoas que se matam sofrem com algum transtorno mental. Justamente para promover a consciência de que sintomas como sofrimento, ansiedade, angústia e tantos outros precisam de assistência especializada, a Holiste Psiquiatria participa mais uma vez da campanha do Setembro Amarelo, com o intuito de auxiliar o trabalho de conscientização e prevenção do suicídio.

 “Nos últimos anos, a campanha do Setembro Amarelo vem ganhando visibilidade e força no Brasil. O conhecimento da natureza do suicídio é relevante por ser uma das principais causas de morte e lesões físicas entre jovens. A campanha de prevenção, em diversos países, ajudou pessoas com pensamentos suicidas a serem acolhidas com maior facilidade e teve impacto na redução das mortes juvenis”, pontua o psiquiatra Victor Pablo da Silveira.

Embora seja uma das principais causas de morte em todo o mundo - segundo dados da OMS aproximadamente 800 mil pessoas tiram a própria vida a cada ano – o tema não recebe o investimento necessário para campanhas de conscientização ou pesquisas, sendo tratado em sociedade como um “tabu”.

Falar sobre o suicídio e sobre os sinais de adoecimento psíquico que podem levar a esse ato extremo é a melhor forma de esclarecer os riscos e auxiliar pacientes e famílias que convivem com o problema, além de contribuir para que novos casos possam ser prevenidos, afirmam os especialistas.


Sofrimento silencioso

Na maior parte dos casos, o suicídio não expressa um desejo de morte, mas uma tentativa de alívio para um sofrimento insuportável ou um pedido de socorro desesperado, ressalta o psiquiatra Victor Pablo da Silveira. “Em momentos de maior serenidade há perplexidade na mente das pessoas com comportamento suicida, porque racionalmente não anseiam realmente morrer. Estão ávidas para falar com alguém a respeito do que sentem e obter um acolhimento desprovido de julgamentos”, alerta, destacando que, ao receber esse acolhimento e o devido tratamento, o suicídio pode ser evitado.

Victor aponta que os comportamentos suicidas envolvem fenômenos como a contemplação passageira da possibilidade de se matar, o que pode evoluir para planejamentos vacilantes ou mais decididos, chegando às tentativas desesperadas ou letais. Mais de 80% dos casos ocorre em pessoas que têm sintomas de depressão maior, mas também podem ocorrer em pessoas com temperamento explosivo/ impulsivo ou com problemas de uso e abuso de substâncias psicoativas, como álcool e cocaína.

“O cotidiano de uma pessoa com potencial suicida pode ou não estar associado a gestos de negligência com a própria saúde, queda da produtividade, isolamento social, exposição a situações de risco e precariedade na qualidade de vida. Muitas vezes a ocorrência de alguma adversidade ou mudança de vida pode funcionar como gatilho para o impulso”, completa o psiquiatra da Holiste.


A dor de quem fica

O suicídio é um problema que se estende e atinge não apenas o suicida, mas também todas as pessoas que estão à sua volta. Quem convive com o suicídio ou com a iminência dele, como familiares, amigos e todos aqueles que de alguma forma estão diretamente envolvidos com alguém que já tentou ou que pensa nessa possibilidade, também pode apresentar adoecimento psíquico. Isso se agrava quando se convive com o ato efetivado. Por isso, é importante estender o olhar e perceber que estas pessoas também precisam de ajuda especializada.

“Aparentemente esse tipo de desfecho traz um peso maior do que qualquer outro, pois deixa nas costas dos que ficaram a culpa por não ter evitado ou não ter estado próximo o suficiente do ente querido para salvá-lo desse destino fatal. Além disso, essas pessoas têm que conviver com os riscos de um novo episódio na família, tendo em vista que muitos dos motivadores do suicídio são psicopatologias de ordem hereditária, como a depressão, e por isso podem reincidir, elevando o risco de novos episódios de suicídio. Essas pessoas vivem atormentadas por um fantasma, o que pode levar ao adoecimento psíquico, como transtornos de ansiedade e estresse”, afirma o psicólogo da Holiste, Cláudio Melo.


Por Que o Suicídio Ainda é Maior Entre os Homens?

 Viva Psicolgia 
Divulgação


Apesar do índice de suicídio ter tido uma queda pelo mundo, no Brasil houve um aumento de 24% entre os jovens, sendo inclusive, três vezes maior entre o sexo masculino. Essa discrepância entre sexos, muitas vezes se dá ao fato da dificuldade que os homens têm em procurar ajuda especializada. Ainda existe um certo tabu e muitas vezes o homem se sente discriminado. Infelizmente, no Brasil ainda se cultiva o estereotipo de que homens são fortes e não podem se curvar diante dos problemas. Quem dirá, parecer fraco e pedir ajuda.

Mas quando eles chegam ao consultório é possível diagnosticar alguns fatores. Entre eles, e talvez o maior de todos é o excesso de informação e o fácil acesso à internet, inclusive páginas que fortalecem e incentivam o ato do suicídio, além da falta de políticas governamentais de combate e prevenção. Claro que as doenças psicológicas, não podem ser descartadas e são um agravante. Entre elas, a mais relacionada ao suicídio, é a depressão.

Depressão não é bobeira, depressão não é fazer corpo mole, depressão é doença! E por isso, oriento a todos os meus amigos, familiares e pacientes. Ao menor sinal de depressão, busque ajude ou leve a pessoa para ajuda especializada. Se você perceber que qualquer pessoa da sua casa, ou um amigo próximo começar a desanimar da vida, passou a ficar mais tempo no quarto, deixou de ver graça em atividades simples e está evitando contatos físicos, é quase certo que esta pessoa esteja enfrentando um quadro de depressão. Mas evite diagnósticos precoces e discursos de autoajuda. Muitas vezes, as pessoas próximas tentam auxiliar e acabam agravando o quadro. Em primeiro lugar procure auxílio médico, apenas um profissional poderá entender o que está acontecendo e de fato, contribuir para essa melhora.

Uma dica muito importante que pode salvar uma vida é a aproximação! Não deixe que aquela pessoa querida se isole e deixe de viver e aproveitar o que a vida tem a oferecer. Se você identificar frases como: Chegou a hora! Foi bom enquanto durou! Deus sabe o que faz! Estou bem! É um sinal que a pessoa está superando e vencendo esse luto. Mas se você encontrar palavras como: Não estou suportando! A dor está grande! Perdi a vontade de viver! É momento de procurar um psicólogo para evitar que esse sentimento chegue a uma tragédia.

E jamais diga que ela precisa fazer alguma coisa, que a ela está com preguiça. A melhor orientação que posso dar é: escute, não julgue e não questione o outro. Apenas dê o seu tempo para que ele possa desabafar. Ofereça apoio, mas lembre-se de não ocupar a função de um especialista.






Emerson Viana: (CRP 06/148754) - psicólogo formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Neste período, estagiou em importante centros de atendimento psíquico ampliando o seu conhecimento e adquirindo experiência no desenvolvimento pessoal de adolescentes e terceira idade. Atualmente, além de fundador e diretor clínico da Clínica Viva Psicologia também atua no atendimento de tema relevantes, como crises entre casais homo e heterossexuais, convivência e sucesso com trabalhos em grupo, problemas na adolescência como transformação hormonal e da própria mente, escolha vocacional e organização empresarial. Saiba mais em: www.clinicavivapsicologia.com.br

Setembro Amarelo: Por que uma pessoa comete suicídio?

O suicídio é algo que vem chamando a atenção da sociedade. Não é de hoje que somos surpreendidos com alguns casos, seja de alguma celebridade ou de pessoas que, direta ou indiretamente, estavam próximas a nós. Nestas ocasiões, chocados, a pergunta que insistentemente invade a nossa mente é: Por quê?
Segundo as estatísticas, podemos ver o quão importante é abordar esse assunto e compreender a situação. Trata-se, além de uma comprovação do sofrimento individual, de um sério problema de saúde pública. Segundo o mais recente relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio a cada ano – uma taxa de 11,4 para cada 100 mil habitantes. Isso significa um suicídio a cada 40 segundos. A "violência autodirigida", como o suicídio, é classificada pela OMS e é hoje a 14ª causa de morte no mundo inteiro. E a terceira entre pessoas de 15 a 44 anos, de ambos os sexos
Nossa cultura valoriza a vida em todos os sentidos, haja vista os incontáveis métodos de rejuvenescimento. Daí a morte, mesmo sendo um processo natural, não é bem-vinda porque rompe com o sonho humano de imortalidade. O suicídio, então, é tido como intolerável, nos conduzindo quase sempre a buscarmos uma justificativa para compreender tal ato e amenizar nossa perplexidade. O comportamento intencional de tirar a própria vida é resultado da soma de diversos fatores de origem emocional, psíquica, social e cultural. O indivíduo busca na morte o alívio, uma forma de fugir daquilo que o deprime, que o exclui de maneira insuportável.
Existem algumas pessoas que são mais propensas a cometer suicídio, são aquelas com transtornos mentais, depressivos, bipolares, transtornos de personalidade, dependentes químicos e esquizofrênicos. Outras podem estar passando por uma enfermidade, como câncer, HIV, ou mesmo pessoas que sofreram ou sofrem algum tipo de abuso ou bullying. Ou passaram por perdas, seja de emprego, separação, ou até uma exposição da vida íntima na internet.
A melhor forma de combater o suicídio é vencer nossos preconceitos e começar a falar desse assunto. Existem muitas pessoas que tem ideias suicidas mas não cometem o suicídio. Nesse processo a pessoa pensa em se matar, às vezes até planeja isso, mas não o faz.
O fato de haver um número considerável de pessoas que têm ideias suicidas criou uma crença na nossa sociedade de que quem fala que vai se matar não faz isso. Essa crença não é verdade. A maioria das pessoas que cometem suicídio comentam essa ideia com alguém antes de cometer esse ato. Neste caso, os sentimentos de uma pessoa que fala em se suicidar são minimizados por aqueles que não entendem sobre o assunto ou que nunca sentiram o mesmo.
A pessoa que sente vontade de morrer está em um processo de dor tão intenso que não vê outra saída. Na verdade, ela não quer matar a vida, ela quer matar a dor. Há nessas pessoas uma vontade imensa de viver, mas sem a dor, sem o problema. Nesses casos o suicídio pode ser visto como o fim de um longo sofrimento. Essas pessoas não têm encontrado sentido para a vida
Para prevenir o suicídio é indicado que as pessoas escutem aquele que fala em se matar. Preste atenção em mudanças de comportamento, seja para uma tristeza profunda, a perda de vontade de fazer as coisas que a pessoa gostava, e até mesmo uma mudança repentina de humor para a felicidade. Se a pessoa estava muito triste e de repente fica feliz, pode ser que tenha planejado seu suicídio e está assim por se sentir aliviada em poder acabar com a dor
Alguns sinais podem nos ajudar a perceber se o indivíduo está pensando em suicídio. Preste atenção se a pessoa costuma dizer as seguintes frases:

·         "Minha morte seria melhor para todos" ou "Pelo menos vocês não teriam mais que me aguentar".

    "Ninguém se importa, mesmo", "Ninguém entende o que eu sinto" ou "Você nunca entenderá".

       "Agora é tarde, eu não aguento mais", "Não existe mais nada a ser feito" ou "Eu só queria que a dor passasse".

·         "Eu não tenho razões para viver" ou "Estou tão cansado de viver".

Conversas assim podem ser indícios que o indivíduo pretende cometer suicídio. Não julgue. Se você nunca pensou ou se sentiu como a pessoa não diga como ela deveria se sentir ou o que deveria fazer. Apenas demonstre seu apoio e esforce-se para compreendê-la.

Falar que "Não é ruim assim" ou "As coisas vão melhorar" não ajuda em nada e fará com que ela sinta que você não entende ou não está ouvindo. Prefira dizer "Você não está sozinho. Eu estou aqui com você e ajudarei no que for preciso" . Eu não quero que você morra." 'Eu me preocupo com você." Chame a pessoa para fazer algo com você como caminhar, praticar um esporte e qualquer coisa que a ajude a se manter fisicamente ativa. Um diário para a pessoa também pode ajudar. Assim, ela poderá expressar tudo que sente em vez de reprimir as próprias emoções.

Se você que está lendo este artigo agora tem ideias suicidas, saiba que existe um caminho para você. Existem estratégias que você pode usar para ajudar a mudar esses pensamentos. A mente de uma pessoa com pensamentos suicidas funciona de forma diferente. É preciso encontrar estratégias para lidar com isso. O uso, de programação neurolinguística, técnicas de mindfulness e meditação podem ajudar, além de um acompanhamento terapêutico intenso para que a pessoa possa se expressar livremente, sem julgamentos e encontrar atividades que lhes proporcione qualidade de vida.




Sabrina Ferrer - psicóloga-chefe do FalaFreud. Possui 14 anos de experiência na área de psicoterapia e Gestão de Pessoas. Sua abordagem é baseada na Psicanálise e Teoria Cognitivo Comportamental. Atua em clínicas atendendo adolescentes com questões emocionais, autoconhecimento, adultos com os mais variados sintomas e situações, além de idosos em casos de depressão e falta de motivação.

Sarampo na gravidez: cuidados e orientações


A mulher deve tomar a vacina contra o sarampo até um mês antes de engravidar, ou deve adiar para o período do puerpério


A melhor coisa para as mulheres que PLANEJAM ENGRAVIDAR é preparar o corpo para a gestação. Além de comer bem, praticar exercícios físicos é importante conferir, no pré-natal, se o cartão de vacinação está em dia. Durante a gestação, a mãe passa anticorpos para o feto através da placenta. Mesmo após o nascimento, as substâncias continuam circulando no sangue do bebê, ofertando certa defesa.

Há vacinas que devem ser tomadas antes, durante e depois da gravidez - e outras que precisam ser evitadas. A vacina que protege contra o sarampo é uma das que DEVEM SER EVITADAS no período da gestação, pois são produzidas com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado. A gestação tende a diminuir a imunidade da mulher, o que deixa o sistema imunológico mais vulnerável e, por isso, a vacina pode desenvolver a doença ou complicações. 

O recomendado pelo Ministério da Saúde é que a mulher tome todas as doses da vacina até um mês ANTES DE ENGRAVIDAR, podendo esta ser a tríplice ou a tetra viral, e mantenha toda a rotina prevista no Calendário Nacional de Vacinação atualizada, para se proteger e proteger o bebê. Se não tomada antes da gravidez, a vacinação contra o sarampo nas gestantes deve ser adiada para o puerpério.

Não existe tratamento específico para o sarampo. Por isso, as futuras mães que não se vacinaram, devem ser afastadas do convívio com casos suspeitos ou confirmados e seus contatos, durante o período de transmissibilidade e incubação do sarampo. Adicionalmente, também são MEDIDAS DE PREVENÇÃO de doenças de transmissão respiratórias: limpeza regular de superfícies; isolamento domiciliar voluntário em casa, após o atendimento médico; medidas de distanciamento social em locais de atendimento de suspeitas de síndrome exantemática; evitar locais com aglomerações de pessoas; cobrir a boca ao tossir ou espirrar; uso de lenços descartáveis e higiene das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel.

No caso, se a grávida contrair o vírus, como em qualquer outra ocorrência na saúde da gestante, o tratamento do sarampo deve ser ACOMPANHADO pelo médico obstetra, para que ele avalie a melhor forma de tratar os sintomas sem comprometer a saúde do bebê e o andamento da gestação.



Jéssica Cerilo
Agência Saúde


Posts mais acessados