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quarta-feira, 21 de junho de 2017

O perigo das Arboviroses e como se proteger



O laboratório Rocha Lima já possui vacina preventiva contra um dos principais arbovirus presentes no Brasil





As arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela, todos eles transmitidos pelo mosquito aedes aegypti, no entanto, a classificação de arbovírus engloba todos aqueles transmitidos por artópodes: insetos ou aracnídeos.

Atualmente, no Brasil, a onda dessas doenças transmitidas pelo mosquito da dengue tem crescido de forma gradativa e alarmante, por conta das condições climáticas e de saúde pública, que preocupam muito a comunidade médica e o governo.

Os sintomas de quem é contaminado por algum dos tipos de arbovírus são: febre, dor de cabeça, mal estar, dor nas articulações, manchas vermelhas e erupções na pele, náuseas e vômito, o que poucos sabem, é que, o que muda de uma doença para outra, é a intensidade de cada sintoma.
"Um grande desafio para os profissionais de saúde é a pluralidade de manifestações clínicas e a diversidade de agentes infecciosos envolvidos. Só recentemente o diagnóstico laboratorial tornou-se um aliado importante na luta contra doenças provocadas por arbovirus, mas ainda, os testes laboratoriais não são abrangentes e não estão disponíveis a toda a população, o diagnóstico e tratamento precoce destas doenças podem minimizar os danos aos pacientes”, declara Dr. Rafael de Menezes Padovani , responsável técnico do Laboratório Rocha Lima.

No entanto, já foi desenvolvida uma vacina que ajuda na prevenção contra a dengue, uma das doenças mais comuns entre os arbovírus.  O Laboratório Rocha Lima, de São Caetano do Sul, já tem disponível a vacina contra a Dengue, que deve ser aplicada em adolescentes, adultos e crianças a partir dos 9 anos de idade.  São quatro soro tipos da doença, então mesmo que uma pessoa já tenha sido contaminado pela Dengue, deve ser vacinado.
Os pacientes que possuem HIV e doenças relacionadas a baixa imunidade não podem tomar a vacina, que também não é indicada para mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Já as mulheres em idade fértil, devem entrar em contato com seus médicos.





Laboratório Rocha Lima



Proteja sua pele no inverno



Dra. Denise Steiner aponta as principais medidas que devem ser tomadas nos meses mais frios e secos do ano


Durante o inverno a temperatura cai e a umidade do ar fica mais baixa, o que leva a uma diminuição natural da transpiração. Também é comum nesta época tomar banhos mais quentes que provocam uma remoção da oleosidade do corpo de forma mais intensa, diminuindo o chamado "manto lipídico" responsável por reter a umidade da pele. 

“A pele do rosto e do corpo estão sujeitas a maior ressecamento no inverno. O clima frio e seco pode deixá-la com aspecto esbranquiçado, o que indica a desnaturação das proteínas. Para evitar tais sintomas é importante manter a pele hidratada e consumir alimentos saudáveis, ricos em vitaminas e antioxidantes que possam contribuir com a saúde a longo prazo”, explica a dermatologista Dra. Denise Steiner, presidente da comissão cientifica do Congresso 2018 do Colégio Iberolatinoamericano de Dermatologia.


AS DOENÇAS DO INVERNO

A pele hidratada significa quantidade de água suficiente para cumprir sua função fisiológica em relação à barreira de proteção. Caso a pele fique sem água suficiente inicia-se um processo de inflamação que provoca irritação, avermelhamento e perda mais intensa de água, num círculo vicioso que pode culminar com feridas e infecção. Por essa razão, certas dermatites ocorrem mais no inverno:


Dermatite seborreica

Trata-se de avermelhamento e descamação que ocorre principalmente no rosto, couro cabeludo e tronco. As lesões podem arder e coçar, podendo haver infecção secundária. O frio por desidratar a pele pode ser o fator desencadeante. A pele fica sensível e sem tolerância para produtos ácidos ou com pH muito alto ou muito baixo.

O tratamento é feito com corticosteróides inibidores da calcineurina e muita hidratação.


Dermatite atópica

O principal sintoma é a coceira, que pode começar antes mesmo das lesões cutâneas se manifestarem e podem atingir a face, tronco e membros.

Na infância as lesões são avermelhadas e escamam. Nos adolescentes e adultos, as lesões localizam-se preferencialmente nas áreas de dobras da pele, como a região posterior dos joelhos, pescoço e dobras dos braços. A pele destes locais torna-se mais grossa, áspera e escurecida.

O tratamento é complexo. Dependendo da intensidade, corticoides, imunossupressores e fototerapia são utilizados.


Psoríase

A psoríase piora no inverno devido ao ressecamento da pele e também pela falta de sol, que tem ação anti-inflamatória. Ela atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária de 20 a 40 anos.

Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o surgimento da doença, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética. Mas a real causa da psoríase ainda é desconhecida. Trata-se de placas vermelhas e descamativas que aparecem em qualquer parte do corpo.


PROCEDIMENTOS DERMATOLÓGICOS

O inverno é uma boa época para realizar alguns tratamentos dermatológicos que requerem que o paciente evite a exposição ao sol, como peelings, tratamentos a laser, etc.

Procedimentos de depilação a laser também são indicados para esta época.


DICAS PARA MANTER A PELE HIDRATADA

· Beba no mínimo 2 litros de água por dia.
· Evite banhos quentes e muito demorados; evite se ensaboar demais e usar buchas, que também contribuem para alterar a composição do manto hidrolipídico (hidratante natural produzido pelo organismo) que protege a pele.

· Use o hidratante logo após o banho – ainda no banheiro – com aquele vaporzinho pós-banho, pois ajuda na penetração do creme.

· Se sua pele for oleosa, e acneica, evite hidratantes oleosos, use oil-free nas áreas de maior oleosidade (rosto e tórax).

· Os lábios também costumam ressecar muito no inverno. É importante usar hidratantes labiais para evitar rachaduras.

· Use filtro solar diariamente.


ALIMENTAÇÃO ADEQUADA

Acostume-se a comer legumes, hortaliças e frutas. Esses alimentos são fontes de vitaminas e minerais que neutralizam os radicais livres prevenindo o envelhecimento da pele.

As frutas ricas em vitamina C, como o morango, a laranja, a mexerica, o limão, a cereja, entre outros; vegetais, como o brócolis, o repolho, a cenoura, entre outros, são exemplos de alimentos para a estação. 

A soja é outro alimento que deve ser adicionado à dieta saudável. O produto é rico em isoflavonas, substâncias que evitam o ressecamento e melhoram a elasticidade da pele. Além da soja, adicione também castanhas, nozes e amêndoas, que são ricas em vitamina E, selênio e antioxidantes, importantes aliados para manter a pele saudável e bonita. 

Durante o inverno, é muito comum diminuir a ingestão de água, um erro brutal. Manter a ingestão de água é extremamente importante para manter a hidratação da pele e de todo o organismo que naturalmente fica debilitado por causa do clima frio. Um corpo hidratado apresenta uma pele macia e elástica. 

Se você não é muito fã de água, durante esta estação, uma dica é tomar chás claros ou de frutas. Divida a quantidade que é indicada para um dia, ou seja, 2 litros entre água e chás. Assim, você pode tornar esta atividade mais prazerosa.




 Dra. Denise Steiner - médica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da qual foi presidente entre os anos de 2013 e 2014. Dra. Denise Steiner também é especialista em Hansenologia, em Saúde Pública e em Medicina do Trabalho, além de ser Doutora em Dermatologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Também é autora de várias publicações de reconhecimento nacional e internacional, entre elas: “Calvície – Um assunto que não sai da cabeça”, “Beleza sem Mistério” e “Envelhecimento Cutâneo”




VOCÊ JÁ OUVIU FALAR SOBRE OS RISCOS DO BHT DURANTE O ALEITAMENTO MATERNO?



Pesquisa revela que substância pode causar efeitos adversos em bebês


Ele está presente em diferentes produtos. Com a função antioxidante, cuja finalidade é evitar a decomposição de óleo e gordura e também de manter a conservação de produtos, é facilmente encontrado em alimentos industrializados, materiais de embalagens, cosméticos e até em medicamentos.  Descobriu de quem estamos falando? Do butil-hidroxitolueno, o BHT.

Embora tenha seu uso permitido por órgãos internacionais (como a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e nacionais (ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dentro de um limite considerado seguro, uma pesquisa realizada aqui no Brasil e coordenada pelo Ginecologista Obstetra, Diretor da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO, Dr. Corintio Mariani Neto, revela que o BHT pode ser prejudicial à saúde quando presente além do limite de segurança.

O estudo iniciado em Março de 2016 traz um alerta às lactantes que utilizam pomadas para fissuras mamilares à base de lanolina, pois alguns produtos comercializados aqui no Brasil utilizam o BHT em sua fórmula, mas se intitulam “puros” e omitem em suas composições a presença da substância. “No Brasil, o limite aceito para o BHT é de 0,03mg/kg de peso corpóreo (proporção equivalente a 1:1.000.000). O BHT é um derivado fenólico, pertencente a um grupo químico com alto poder tóxico para o fígado e rins”, revela o médico. Ainda de acordo com o profissional, estudos realizados em todo o mundo revelam que o BHT tem a capacidade de aumentar o teor de lipídeos e de colesterol no sangue, além de dificultar a absorção de nutrientes como as vitaminas A e D. Reações alérgicas como urticária e dermatite eczematosa também estão descritos em outros estudos. “Estudos registrados na década de 70 descrevem a ocorrência de tumores hepáticos em ratos, bem como a inibição in vitro da síntese de DNA de linfócitos humanos”, completa o ginecologista.   

A pesquisa analisou as 5 principais marcas de pomada à base de lanolina para fissuras mamárias mais utilizadas do mercado, e os testes apontaram que embora nenhuma delas citem em seus rótulos a presença de BHT, 4 delas possuem a substância em sua composição, em concentrações que variam de 120 a 140ppm (partes por milhão), o que, segundo Dr. Corintio, “chama a atenção de quem se preocupa com a saúde do lactente”. Apenas a marca Lansinoh não apresenta BHT em sua composição.

Diante dessa realidade, a pesquisa alerta para que as lactantes prestem atenção nos rótulos e composições dos produtos analisando o grau de pureza de cada marca: É bastante recomendável que se informe sobre o grau de pureza do produto que será aplicado sobre a fissura mamária e que entrará em contato com a boca do bebê!”, finaliza Dr. Corintio.   





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