Levantamento nacional com 3 mil entrevistados evidencia as
diferenças entre homens e mulheres na expressão da sexualidade
Eles fazem sexo
só por atração, gostariam de ter mais de oito relações sexuais por semana e
iniciam a vida sexual mais cedo. Elas têm menos parceiros sexuais, rejeitam
relações sexuais baseadas apenas na atração e muitas almejam fazer sexo apenas
três vezes por semana. As diferenças que persistem entre os gêneros na
forma de viver a própria sexualidade são alguns dos destaques da pesquisa
Mosaico 2.0, uma pesquisa conduzida pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora
do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas
da Universidade de São Paulo, com apoio da Pfizer.
O levantamento,
que ouviu 3 mil participantes com idade entre 18 e 70 anos, divididos em cinco
faixas etárias, traça um perfil contemporâneo do comportamento afetivo-sexual do
brasileiro e faz parte das comemorações dos 18 anos de Viagra, que chegou ao
mercado em 1998. Foram avaliados indivíduos de sete regiões metropolitanas do
País: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre
e Distrito Federal.
A nova pesquisa é
uma versão atualizada do estudo Mosaico Brasil, de 2008, que se consolidou como
o primeiro e maior levantamento sobre sexualidade já realizada no País até
aquele momento, também coordenada pela psiquiatra Carmita Abdo. “Embora muita
coisa tenha mudado e tenhamos a impressão de que hoje é mais natural falar
sobre sexo, a sociedade ainda aborda essa temática com certa vulgaridade.
Muitas mulheres temem julgamentos relacionados a certos comportamentos sexuais,
o que acaba fazendo com que limitem o próprio prazer. Não é tão fácil nem tão
rápido se libertar de padrões anteriormente impostos”, comenta.
Em, média, o
número de parceiros nos últimos 12 meses foi de dois para os homens e de um
para as mulheres. E, apesar das várias diferenças comportamentais entre os
gêneros, há um ponto em que a convergência é praticamente absoluta. Para 95,3%
dos entrevistados o sexo é importante ou muito importante para a harmonia do
casal, porcentagem que sobe para 96,2% entre os homens e fica em 94,5% para as
mulheres. Curiosamente, a faixa etária que mais respondeu que sexo é pouco ou
nada importante para a harmonia do casal foi a mais jovem, de 18 a 25 anos.
Total
|
|18 a 25 anos
|
|26 a 40 anos
|
|41 a 50 anos|
|
51 a 60 anos
|
|61 a 70 anos
|
|
Total
|
3.000
|
790
|
1.239
|
478
|
406
|
86
|
Muito importante
|
46,8
|
46,2
|
46,7
|
51,5
|
43,8
|
43
|
Importante
|
48,5
|
46,6
|
49,2
|
46,4
|
51,7
|
51,2
|
Pouco importante
|
4,1
|
5,9
|
3,6
|
1,7-
|
4,2
|
5,8
|
Nada importante
|
0,6
|
1,3
|
0,5
|
0,4
|
0,2
|
0
|
Importante + Muito Importante
|
95,3
|
92,8
|
95,9
|
97,9
|
95,6
|
94,2
|
Pouco ou Nada importante
|
4,7
|
7,2
|
4,1
|
2,1-
|
4,4
|
5,8
|
O que eles temem?
Quando o assunto
é as principais preocupações relacionadas à vida sexual, as diferenças entre
homens e mulheres também se tornam evidentes. Enquanto o principal fator apontado
por elas é a possibilidade de contrair uma doença sexualmente transmissível
(DST), opção assinalada por 45,9% das entrevistadas, a maior preocupação entre
os homens é não satisfazer a parceira, temor apontado por 54,8% do grupo
masculino.
Total
|
Homem
|
Mulher
|
|
Total
|
3.000
|
1.530
|
1.470
|
Não satisfazer sexualmente o(a) parceiro(a)
|
47,9
|
54,8
|
40,7
|
Pegar doença sexualmente transmissível (DST)
|
47,0
|
48,0
|
45,9
|
Perder a ereção / ou seu parceiro perder a ereção
|
28,8
|
46,9
|
10,0
|
Não ter excitação (não ter tesão) pelo(a) parceiro(a)
|
27,3
|
27,1
|
27,6
|
Ficar grávida / ou engravidar a parceira
|
26,3
|
17,7
|
35,2
|
Ejacular muito rápido / ou seu parceiro ejacular muito rápido
|
25,6
|
42,0
|
8,4
|
Não tenho qualquer medo em relação ao sexo
|
18,1
|
16,4
|
19,9
|
Não ter orgasmo (não conseguir gozar)
|
17,2
|
15,7-
|
18,8
|
Não ser aceito(a) pela(o) parceira(o)
|
14,8
|
14,2
|
15,4
|
Não conseguir “dar mais uma”
|
14,6
|
23,3
|
5,4
|
Não saber fazer alguma coisa (Ex. beijar, estimular o sexo
da(o) parceiro(a)
|
12,5
|
8,8
|
16,3
|
Media
|
2,62
|
2,98
|
2,24
|
As preocupações
também são diferentes quando se analisa os resultados por faixa etária: apenas
entre os mais jovens, de 18 a 25 anos, o principal temor é contrair uma
DST. Essa preocupação se reflete em um outro comportamento da faixa mais
jovem avaliado pela pesquisa: são eles os que mais se previnem durante as
relações. A porcentagem dos que sempre utilizam preservativo no ato sexual é de
36,2% na faixa etária dos 18 aos 25 anos, índice que cai gradualmente até
chegar a 10,5% entre aqueles de 60 a 70 anos de idade.
Usa Camisinha
|
Total |
|
18 a 25 |
|
26 a 40 |
|
41 a 50 |
|
51 a 60 |
|
61 a 70
|
Total
|
3.000
|
790
|
1.239
|
478
|
406
|
86
|
Uso sempre (meu parceiro usa) em todas as relações sexuais
|
27,9
|
36,2
|
28,4
|
23,0
|
19,5
|
10,5
|
Uso quando tenho relações com parceiros(as) eventual(is)
|
19,8
|
10,9
|
22,0
|
24,5
|
23,6
|
24,4
|
Uso (meu parceiro usa) raramente
|
9
|
10,1
|
10,1
|
6,3
|
7,9
|
2,3
|
Não uso (meu parceiro não usa) camisinha
|
36
|
26,8
|
35,8
|
43,1
|
42,6
|
51,2
|
Não faço sexo
|
4,4
|
12,3
|
3,2
|
1,5
|
3,4
|
7,3
|
Sexo ou Amor?
A maioria dos
entrevistados (56%), independentemente de gênero, faz distinção entre vida afetiva
e sexual, mas essa percepção é mais acentuada entre os homens (59,7%) do que
entre as mulheres (51%). Mais da metade deles (50,8%) diz que se considera
realizado em ambas as esferas, o que não se verifica para a maioria das
mulheres: apenas 44,4% delas têm essa percepção. Analisando isoladamente cada
um dos dois pilares, tanto sexualmente como afetivamente os homens estão mais
realizados do que as mulheres. Em contrapartida, 13,5% das mulheres diz que não
está satisfeita em nenhuma das duas situações, ante 8,6% dos homens.
Atração basta?
A importância do
componente afetivo para as mulheres durante o ato sexual também fica clara
quando os entrevistados são questionados sobre a possibilidade de fazer sexo
apenas por atração. Enquanto 43,7% dos homens responderam que “com certeza”
essa seria uma motivação para a relação sexual, apenas 22,2% das mulheres o
fizeram. Essa postura também é mais acentuada entre os participantes de
26 a 50 anos, e menos pronunciada entre aqueles de 18 a 25 anos, que são os que
mais responderam “não, de forma alguma”.
Total
|
18 a 25
|
26 a 40
|
41 a 50
|
51 a 60
|
61 a 70
|
|
Total
|
3.000
|
790
|
1.239
|
478
|
406
|
86
|
Sim, com certeza
|
33,2
|
28,2
|
35,8
|
37,4
|
31
|
27,9
|
Acredito que sim
|
33,8
|
32,2
|
34,1
|
32,2
|
37,7
|
36,0
|
Acredito que não
|
19,3
|
21,3
|
17,9
|
17,8
|
21,4
|
18,6
|
Não, de forma alguma
|
13,7
|
18,4
|
12,3
|
12,6
|
9,9
|
17,4
|
Sim ou acredito que sim (1+2)
|
67,0
|
60,4
|
69,8
|
69,7
|
68,7
|
64,0
|
Não ou acredito que não (3+4)
|
33,0
|
39,6
|
30,2
|
30,3
|
31,3
|
36,0
|
Expectativas
diferentes
Os universos masculino
e feminino também se diferenciam em relação à frequência ideal de relações
sexuais. Se a resposta mais escolhida pelas mulheres quando perguntadas sobre o
número ideal de relações por semana foi “três vezes”, entre os homens a
resposta mais adotada foi “mais de 8 vezes”, assinalada por quase um terço
deles (26,8%). Em geral, a expectativa média é de 4 relações por semana para as
mulheres e de 6 para os homens.
Em contrapartida,
a vontade de fazer sexo não acompanha a realidade da vida sexual dos casais. Os
homens, por exemplo, tendem a ter três relações por semana, enquanto as
mulheres costumam ter duas. Na divisão por região metropolitana, em quase todas
elas a resposta “três vezes por semana” é a que apresenta as maiores
porcentagens. São exceções o Rio de Janeiro e Salvador, nas quais predominam a
opção “duas vezes”. Além disso, quanto mais velhos os parceiros, especialmente
a partir dos 60 anos, menor é essa frequência.
Envelhecimento e
sexo
Quanto mais
maduros os parceiros, mais qualidade tem a relação sexual, de acordo com os
dados do Mosaico Brasil 2.0 que investigam a intimidade entre os mais
velhos. Enquanto os mais jovens relacionam muito mais um bom desempenho
sexual ao fato de chegar ou não ao orgasmo durante o sexo, os mais maduros destacam
a dedicação dispensada à relação sexual.
A idade dos
parceiros também está diretamente relacionada à quantidade de atos sexuais em
cada encontro. Quanto mais jovens, mais atos são relatados, em média de três a
quatro, ao passo que quanto mais velhos, menos atos ocorrem por encontro, entre
um e dois. Além disso, a maioria das pessoas afirmou que o tempo
decorrido entre os atos varia de 15 minutos a uma hora, tanto para homens como
para mulheres, mas esse intervalo tende a ser maior com o avanço da
idade.
Envelhecer, em
geral, atrapalha mais a performance sexual masculina do que a feminina, na
percepção dos entrevistados. “Essa constatação está bastante associada com o
aumento de incidência de disfunções sexuais com o passar dos anos, especialmente
a disfunção erétil”, comenta a psiquiatra Carmita Abdo.
Dificuldades
sexuais
As respostas de
homens e mulheres evidenciam que as disfunções sexuais são frequentes entre os
brasileiros. Mais de um terço (32,4%) da porção masculina da amostra, por exemplo,
relata dificuldades para ter e manter uma ereção. Essa porcentagem é ainda
maior na região metropolitana do Distrito Federal, onde chega a 39,3%, e menor
na região de Salvador, com 23,9%. O baixo desejo sexual também é uma realidade
para muitos homens, conforme a tabela abaixo:
DIFICULDADE PARA OBTER E MANTER A EREÇÃO
|
Total
|
Total
|
1.530
|
Grave
|
2
|
Minima+Moderada
|
30,4
|
Não tenho dificuldades sexuais
|
67,6
|
DIFICULDADE PARA CONTROLAR A EJACULAÇÃO
|
Total
|
Total
|
1.530
|
Grave
|
5,2
|
Minima+Moderada
|
39,9
|
Não tenho dificuldades sexuais
|
54,8
|
BAIXO DESEJO SEXUAL
|
Total
|
Total
|
1.530
|
Grave
|
1,7
|
Minima+Moderada
|
29,2
|
Não tenho dificuldades sexuais
|
69,1
|
Em relação às falhas
de ereção, uma postura compreensiva é predominante entre os casais. Essa é a
percepção tanto dos homens quanto das mulheres, especialmente no caso das
faixas etárias mais maduras, conforme demonstra a tabela abaixo:
Total
|
18 a 25 anos
|
26 a 40 anos
|
41 a 50 anos
|
51 a 60 anos
|
61 a 70 anos
|
||
Total
|
1.530
|
257
|
635
|
325
|
260
|
53
|
|
Nunca falhei
|
35,9
|
42,4
|
39,5
|
36,3
|
23,1
|
22,6
|
|
Foi compreensiva(o) / Conversou comigo
|
28,7
|
19,1
|
26,1
|
32,0
|
37,7
|
41,5
|
|
Tentou me estimular para eu recuperar a ereção
|
19,2
|
13,6
|
17,8
|
20,0
|
26,5
|
22,6
|
|
Fingiu que não percebeu
|
3,5
|
1,6
|
4,6
|
2,5
|
4,2
|
1,9
|
|
Ficou sem graça, sem ação
|
3,1
|
3,1
|
3,0
|
3,1
|
2,7
|
5,7
|
|
Ficou irritada(o)
|
2,3
|
1,2
|
3,1
|
2,5
|
1,2
|
1,9
|
|
Sentiu-se culpada(o)
|
1,8
|
2,7
|
2,0
|
1,5
|
1,2
|
0,0
|
|
Não tenho parceira(o) sexual
|
5,5
|
16,3
|
3,8
|
2,2
|
3,5
|
3,8
|
|
Total
|
18 a 25 anos
|
26 a 40 anos
|
41 a 50 anos
|
51 a 60 anos
|
61 a 70 anos
|
|
Total
|
1.470
|
533
|
604
|
153
|
146
|
33
|
Não passei por esta experiência com meu parceiro
|
31,3
|
33,2
|
31,8
|
32,7
|
24,0
|
18,2
|
Sou compreensiva / Converso com ele sobre o assunto
|
25,3
|
19,3
|
27,6
|
24,2
|
37,0
|
30,3
|
Tento estimulá-lo para que ele recupere a ereção
|
18,8
|
18,0
|
18,9
|
20,9
|
20,5
|
15,2
|
Finjo que não percebi
|
4,8
|
3,8
|
5,1
|
5,2
|
5,5
|
12,1
|
Fico sem graça, sem ação
|
2,9
|
2,8
|
3,3
|
3,3
|
0,7
|
6,1
|
Fico irritada
|
2,2
|
2,3
|
2,8
|
1,3
|
0,7
|
3,0
|
Sinto-me culpada
|
2,2
|
1,9
|
2,6
|
3,9
|
0,7
|
0,0
|
Não faço sexo com penetração do pênis
|
2,0
|
2,8
|
1,5
|
1,3
|
2,1
|
0,0
|
Não tenho parceiro(a) sexual
|
10,3
|
15,9
|
6,3
|
7,2
|
8,9
|
15,2
|
Entre as mulheres chama a atenção a dificuldade para alcançar o orgasmo, condição que afeta quase metade das entrevistadas (43%), de forma leve à grave, com predominância nas duas faixas mais jovens da pesquisa, que compreendem pessoas entre 18 e 40 anos de idade. Em Belo Horizonte, por exemplo, a maioria da amostra, ou 51%, relata que enfrenta esse problema. Muitas dessas brasileiras, ou 32,5% das brasileiras, também sentem dificuldades em se interessar por sexo, especialmente aquelas entre 26 e 40 anos.
As dificuldades sexuais
exercem um duplo impacto para a vida das pessoas. Se por um lado esse problema
afeta o amor próprio para mais de um quarto dos homens (25,8%) e das mulheres
(25,9%), um pouco mais de um quinto da amostra (22,4% dos homens e 21,8% das
mulheres) afirma que a situação interfere também no relacionamento com o
parceiro. Em média, os entrevistados de toda a amostra tiveram três
parceiros sexuais importantes em toda a vida.
Eles começam mais
cedo
Para a maioria
dos entrevistados, o início da vida sexual se deu entre os 15 e os 18 anos de
idade, tanto entre os homens (57,6%) como entre as mulheres (50,7%). Assim, a
média de idade na primeira relação foi de 17,7 anos. Mas, na divisão por
gênero, é possível notar que os garotos iniciam a atividade sexual quase dois
anos antes, em média aos 16,9 anos, ante 18,4 anos para as mulheres. No recorte
por localidade, São Paulo se destaca como a única região em que a idade média
para o começo da vida sexual se dá após a maioridade, aos 18,1 anos.
Já no início da
vida sexual é possível perceber diferenças marcantes entre os comportamentos
sexuais masculinos e femininos. Se 75,5% das mulheres tiveram a primeira
relação com o namorado, apenas 40,8% dos homens o fizeram. Nesse contexto, São
Paulo se destaca com a cidade em que as pessoas, independentemente do gênero,
mais citaram o namorado como parceiro na primeira relação sexual: 66,6%. Além
disso, se 47,8% das mulheres disseram que a primeira relação foi pior do que
imaginaram ou muito ruim, essa percepção cai para 25,5% entre os homens.
Enquanto a
porcentagem de iniciação sexual envolvendo profissionais do sexo é zero para a
amostra feminina, esse índice chega a 11,4% entre os homens. Mudanças na
presença da garota de programa como primeira parceira sexual também denotam
transformações de comportamento ao longo das gerações. Isso porque a referência
a profissionais do sexo nesse período de iniciação é gradativamente maior entre
as faixas mais velhas, como demonstra a tabela abaixo:
Total
|
18 a 25
|
26 a 40
|
41 a 50
|
51 a 60
|
61 e 70
|
|
Total
|
3.000
|
790
|
1.239
|
478
|
406
|
86
|
Garota(o) de programa
|
5,8
|
1,5
|
4,1
|
9,0
|
13,8
|
15,1
|
Amiga(o)
|
21,5
|
19,1
|
22,9
|
22,2
|
20,7
|
22,1
|
Namorada(o)
|
57,8
|
57,8
|
59,6
|
55,9
|
55,7
|
53,5
|
Prima(o)
|
3,8
|
2,7
|
4
|
5,2
|
3,4
|
4,7
|
Desconhecida(o)
|
6,5
|
5,2
|
7,7
|
7,1
|
5,4
|
4,7
|
Ainda não faço sexo
|
4,4
|
13,5
|
1,6
|
0,4
|
1,0
|
0
|
Prefiro não responder
|
0,1
|
0,1
|
0,1
|
0,2
|
0
|
0
|
Erotismo e
autoestimulação
Quando se trata
de estímulos à excitação, novamente o comportamento feminino é menos pronunciado.
De acordo com os dados da pesquisa, cerca de 40% das mulheres do País não se
masturbam e, dessas, quase uma em cada cinco mulheres (19,5%) nunca
experimentou a prática. Já entre os homens, apenas 17,3% não se masturbam e
82,7% adotam essa forma de prazer.
Em relação aos
estímulos sexuais visuais, por meio da visualização de conteúdo erótico na
internet, quase metade das mulheres (45,2%) afirma que nunca acessa esse tipo
de material, ante 20,8% dos homens. Em contrapartida, quando se trata do acesso
frequente, as porcentagens são de 33,8% para o grupo masculino e de 9,7% entre
a parcela feminina. De modo geral, contudo, a maioria dos homens e também das
mulheres já buscou conteúdo dessa categoria na internet e o comportamento é
predominante na faixa etária que vai dos 26 aos 40 anos de idade.
PFIZER