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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Causas da perda auditiva na infância





Atraso ou ausência de fala é um alerta aos pais sobre o aspecto auditivo da criança. Com um simples teste da presença de emissões otoacústicas, é possível identificar cerca de 90% dos casos. Uma série de fatores está relacionada à perda da audição na infância, como a genética, infecções durante a gestação (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e sífilis), malformações crânio-faciais, prematuridade, entre outros. A perda auditiva pode impactar nas demais etapas do desenvolvimento auditivo e aquisição de palavras, e consequentemente da comunicação infantil.

“Por ser indolor, a perda auditiva não possui sintoma externo e é silenciosa. Os pais devem estar atentos à reação da criança frente aos sons como a fala da mãe, do pai, e ruídos habituais caseiros para se suspeitar do quadro”, explica o dr. Silvio Marone, vice-presidente do departamento de otorrinolaringologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

Segundo ele, é importante estar atento aos fatores responsáveis pela possível perda auditiva, uma vez que eles podem se manifestar na gravidez ou pós natais como a anóxia neonatal, icterícia neonatal e ototóxicos. Nesse último caso, costuma ser necessária transfusão sanguínea.

De acordo com Marone, esses fatores são classificados como perda auditiva pré-natal ou congênita. “É importante estar atento a ocorrências na família, pois uma das causas é justamente a hereditariedade”, ressalta.

Marone destaca que, ao desconfiar da ocorrência, a família deve consultar o pediatra para realização de exames, sobretudo até o bebê completar 3 meses de idade. “Deve-se priorizar o diagnóstico funcional. Se a criança apresentar a privação auditiva, precisa do encaminhamento a um otorrinolaringologista e ter a audição estimulada, independente do fator da perda”.

O especialista enfatiza também que é fundamental o papel da relação familiar com o bebê nesse momento, especialmente com a mãe, que pode conversar diretamente com a criança, estimulando-a. Assim como o diálogo, existem outros métodos de estimulação, como o uso de aparelhos de amplificação sonora e música.

A cirurgia, o tratamento clínico ou a prótese auditiva são opções consideradas individualmente, de acordo com o grau da perda em cada caso. “A criança que coloca o implante ouve naturalmente, logo ela pode frequentar escolas regulares e alcançar uma qualidade de vida mais adequada”, finaliza dr. Marone. 

Importação de vestuário tem queda histórica




Exportações começam a crescer e demissões diminuem em abril

Segundo balanço da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), houve queda de 60%, em toneladas, nas importações de vestuário em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi a maior queda registrada desde janeiro de 2000. Os produtos chineses foram responsáveis por  50% do total.

Já nas exportações, o índice continua negativo, porém alguns setores já mostram forte aumento no volume exportado, como é o caso de cama, mesa e banho (aumento de 43 %), vestuário (11%), tecidos (29,5%), filamentos (12,8%) e fios (137%).

Ainda sob influência da desvalorização cambial, mas já evidenciando a queda nas importações, a balança comercial teve melhora no déficit, saindo de U$ 2,1 bilhões negativos para US$ 1 bilhão de jan-abril/16 contra mesmo período do ano anterior.

Produção Física
A produção física, que ainda não inclui o mês de abril, mostra que o segmento têxtil caiu 15,9% e o de confecção retrocedeu 11,4% no acumulado de jan-mar/16 em comparação a jan-mar/15. Somente no mês de março, o segmento têxtil  e o de vestuário apresentaram queda de 15,7% e 8,6%, respectivamente.

Varejo
No acumulado do trimestre, o volume de vendas caiu 12,9% e a receita nominal recuou 7,6%. Apenas no mês de março, a queda foi de 14,1% em volume de vendas e de 8,6% na receita nominal.
           
Emprego
 O Setor Têxtil e de Confecção reduziu significamente o número de demissões em abril/16 em comparação a abril/15, reduzindo de 5.149 postos fechados para somente 633 demissões. Na pesquisa conjuntural mensal da Abit, 72% dos empresários irão manter o número de funcionários nos próximos meses e 7% irão começar a contratar em junho.

COMÉRCIO EXTERIOR  
BALANÇA COMERCIAL (Em milhões US$ FOB, sem fibra de algodão)



IMPORTAÇÕES DE VESTUÁRIO



EXPORTAÇÕES
 EMPREGOS
BRASIL
Abr/14
Abr/15
Abr/16
Indústria de Transformação
-3.427
-53.850
-15.982
Têxtil e Confecção
2.364
-5.149
-633

                         

Brasil e a competitividade necessária





A notícia de que a competitividade brasileira caiu não é uma novidade, tendo em vista que, há pelo menos dez anos, o país convive com séria decadência no setor industrial. Algumas pessoas podem achar essa afirmação um absurdo, ao passo que a produção brasileira e o aumento do desemprego só começaram a declinar com maior intensidade no 2º mandato Dilma.

Entretanto, segundo Francisco Cassano, professor de Relações Internacionais da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a competitividade necessária para a produção brasileira enfrentar o concorrido mercado global deixou de estar presente há muito tempo.

Para que esta volte a se manifestar, algumas ações governamentais têm que ser adotadas: “A intensificação da integração econômica com países mais desenvolvidos; a redução da carga tributária e dos encargos trabalhistas para desonerar a produção; o estímulo à inovação tecnológica, com redução do imposto de renda para as empresas que produzirem com mais competitividade”, comenta.

Ainda de acordo com o especialista, esse conjunto de ações, mesmo assim, bastaria apenas para repor o grau de competitividade já alcançado anteriormente e, para a ampliação de patamar, são necessárias ações de estímulo tanto à pesquisa como à educação básica.

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