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terça-feira, 5 de maio de 2015

Transplante de medula: médicos orientam sobre doação personalizada




Campanhas de mobilização para localização de doadores de medula óssea são frequentes. Quando celebridades, políticos e pessoas influentes se sensibilizam com um caso e passam a pedir doações na mídia e em redes sociais, um grande número de pessoas lotam os hemocentros para serem voluntários. Mas o ideal seria que as pessoas se cadastrassem para qualquer paciente, não apenas a partir de uma campanha personalizada.
Para Luis Bouzas, diretor geral do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (REDOME), deve haver uma conscientização por parte da sociedade que muitas pessoas precisam de medula de óssea e que só o fato de se cadastrarem nos hemocentros não significa que a doação foi efetivada. “Uma vez cadastrada, essa pessoa tem que manter o cadastro atualizado, pois no momento que um paciente for compatível, o hemocentro poderá contatá-lo e, a partir desse momento, começa a doação efetiva”, explica o médico.
Além disso, é preciso diversificar a genética nos registros. Doações para pacientes raros devem ser feitas de forma organizada e criteriosa. Se o paciente é descendente de orientais, a captação deve ser feita em locais onde residem pessoas com ascendência oriental. Se o paciente é descendente de alemães o ideal é que se faça no sul do país ou diretamente no Registro Alemão e assim por diante. O REDOME já é o terceiro maior Registro do mundo com 3 600 000 doadores e cadastra anualmente cerca de 400 000 novos doadores com recursos para custeio dos testes genéticos totalmente público (SUS).
Desta forma, se consegue mais efetividade nos resultados e uso racional dos recursos públicos beneficiando “todos os pacientes de uma forma geral”. Os doadores de campanha massificada, prosseguiu, vão aos bancos de sangue uma vez só e não são fidelizados. A fidelização é um dos objetivos do REDOME, cujo cadastro já atende 90% dos pacientes que buscam um doador na fase preliminar.
Esta opinião é compartilhada pelo presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Dimas Covas. Ele apoia os alertas dados pelo diretor do REDOME e destaca a importância da mobilização dos doadores de forma organizada em busca da maior efetividade dos resultados em benefício dos pacientes.

Dia Mundial da Asma – doença atinge 235 milhões de pessoas no mundo




No Brasil, 20% de crianças e adolescentes têm a doença

Dia Mundial da Asma, doença respiratória que está entre as mais prevalentes do mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 235 milhões de pessoas sofram de asma. No Brasil, ela acomete cerca de 10% da população e também é responsável por elevados gastos com hospitalizações. Em 2014, foram 112.772 internações por asma, constituindo uma das principais causas de internação no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando todos os grupos etários.
Algumas pesquisas realizadas nos últimos anos tentam estabelecer a relação entre obesidade e asma. “Principalmente, porque houve aumento na prevalência de ambas. Algumas substâncias produzidas pelas células adiposas são capazes de aumentar o processo inflamatório relacionado à asma, e o acúmulo de gordura toracoabdominal dificulta os movimentos respiratórios, contribuindo para o surgimento de sintomas de asma. Contudo, ainda são pouco conhecidos quais os mecanismos envolvidos nessa relação”, explica a Dra. Faradiba Sarquis Serpa, especialista da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

O que é a asma?

É uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias, na maioria das vezes de origem alérgica. Sua prevalência é maior na infância, quando chega a afetar 20% das crianças e adolescentes.

A inflamação presente nos brônquios é desencadeada ou agravada por alérgenos inaláveis (ácaros, fungos, epitélios de animais, baratas, pólens), infecções respiratórias (sinusite, resfriados e gripes), doença do refluxo gastroesofageano, poluentes e uso de medicamentos (anti-inflamatórios e betabloqueadores).

Os principais sintomas são: falta de ar, chiado no peito, tosse, sensação de aperto no peito e, dependendo da gravidade da doença, limitação para atividades diárias.

Os impactos na vida do paciente são muitos, como os custos difíceis de serem avaliados: ansiedade, sofrimento, má qualidade de vida, além de riscos futuros resultantes do absenteísmo escolar.

Segundo a Dra. Faradiba, o objetivo do tratamento é alcançar o controle da doença. “Para isso, usamos medicamentos preventivos que controlam a inflamação presente nos brônquios e remédios para as crises, que têm a função de dilatar os brônquios. Alguns pacientes podem também ter benefício com o uso de imunoterapia (vacinas de alergia) com os alérgenos aos quais está sensibilizado”, conta a médica.

Além do uso de medicamentos, faz parte do tratamento a diminuição do contato com alérgenos e fatores irritantes (fumaça, cheiros fortes e poluentes), vacinação contra gripe e tratamento da doença do refluxo.

“Discutir sobre os seus impactos individual e social é muito importante para estabelecer a cultura da adequada prevenção e da utilização de medicamentos que possam garantir a ausência de crises”, explica Dra. Ana Paula Moschione Castro, diretora da ASBAI.



Associação Brasileira de Alergia e Imunologia - ASBAI.
Twitter: @asbai_alergia - Facebook: Asbai Alergia - www.asbai.org.br

Quando o assunto é aborto em casos de estupro, opinião de brasileiros está dividida




7 em cada 10 entrevistados, porém, são contra a medida para qualquer situação, segundo pesquisa da Hello Research que entrevistou mil pessoas em 70 cidades do país
A legalização do aborto incendeia debates sociais e culturais. Em nosso vizinho Uruguai, onde a lei de interrupção voluntária da gravidez está em vigor desde o fim de 2012, o total de abortos legais concretizados subiu 20%, enquanto o número de mulheres que decidiram levar adiante a gravidez após solicitar o procedimento cresceu 30% em 2014, conforme o relatório anual do Ministério da Saúde divulgado em março.
No Brasil, a opinião pública ainda é majoritariamente contrária à legalização do aborto. Segundo pesquisa da Hello Research (www.helloresearch.com.br), agência de pesquisa de mercado e inteligência que entrevistou um total de mil pessoas com mais de 16 anos em 70 cidades de todas as regiões e classes sociais do país, 72% dos entrevistados se posicionam contra a medida em qualquer situação, e apenas 15% se colocam a favor.
Em casos de gravidez oriunda de estupro, o resultado se divide: 44% são a favor do aborto nesta situação e 44% são contra. A pesquisa mostra que as classes D e E são mais avessas à legalização (51% em casos de estupro e 75% em qualquer situação). Na subdivisão por idade, os mais jovens – de 25 a 34 anos – são mais favoráveis à medida, tanto para os casos de estupro (49%) quanto para qualquer situação (19%) – número que cai à medida que a faixa etária aumenta.
“A pesquisa é um ótimo termômetro para verificar como pensa a população sobre temas polêmicos que tratam da realidade de todos os brasileiros. Quanto mais informações e estatísticas temos, mais alto será o nível de debate na defesa de qualquer ponto de vista”, ressalta Davi Bertoncello, diretor executivo da Hello Research.

Tomar vinho pode combater perda de visão, diz estudo





Muito já se falou sobre os benefícios ao coração de se tomar uma taça de vinho diariamente. Estudos indicam que esse hábito pode aumentar os níveis do bom colesterol e proteger as artérias – embora não seja indicado para gestantes, pessoas diabéticas, hipertensas ou com tendência ao alcoolismo. Agora, um novo estudo realizado na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, sugere que o consumo moderado de vinho pode reduzir o risco de deficiência visual a longo prazo.
Pesquisadores analisaram dados de seis mil pessoas entre 43 e 84 anos durante um período de 20 anos, levando em conta seu estilo de vida e hábitos como fumar, beber e se exercitar. Quando se concentraram no consumo de vinho, detectaram que 7,8% dos abstêmios desenvolveram doenças oculares contra 2,7% daqueles que consumiam vinho regularmente e 4% dos que ingeriam a bebida ocasionalmente.
Na opinião do médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, é importante considerar esse tipo de estudo com cautela. “Por algum motivo, uma taça de vinho tinto por dia parece contribuir de fato com a saúde em geral. Talvez por sua ação antioxidante, através dos flavonoides e do resveratrol – polifenol encontrado no vinho tinto e que também está envolvido em estudos de prevenção contra alguns tipos de câncer.  Com relação à saúde ocular, ela certamente se beneficia quando o paciente tem boa circulação e pressão sanguínea. Mas nem por isso podemos sair indicando vinho para todo mundo”.
Neves alerta para o fato de que, se a pessoa não conseguir consumir a bebida moderadamente e passar dos limites, poderá correr riscos desnecessários. “O primeiro problema é o alcoolismo. Mas quem excede no consumo de álcool também tem risco aumentado para hipertensão, níveis altos de triglicérides e colesterol ruim, danos ao fígado, obesidade, determinados tipos de câncer e complicações na saúde ocular”.
Além dos efeitos temporários, como visão embaçada ou presença de pontos luminosos na imagem, o médico diz que pode haver alteração da visão periférica e até mesmo danos à habilidade de enxergar as cores em contraste. Isso sem contar que, no caso dos alcoólatras, os vasos sanguíneos que irrigam o globo ocular aumentam de tamanho, fazendo com que os olhos estejam sempre vermelhos. Por isso, antes de adotar o hábito de consumir vinho tinto diariamente, vale a pena consultar um médico.



Dr. Renato Augusto Neve - cirurgião-oftalmologista com mais de 60 mil cirurgias a laser realizadas, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) e autor do livro “Seus Olhos” (Editora CLA). www.eyecare.com.br

CINCO DICAS DE COMO ECONOMIZAR NO PRESENTE DE DIAS DAS MÃES





O Dia das Mães é a data que mais aquece o comércio e o varejo no primeiro semestre, seguido da Páscoa. De acordo com estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com a Boa Vista SCPC, os presentes para esse dia das mães devem ser mais modestos devido ao atual cenário econômico.
Pensando em ajudar os filhos que querem agradar suas mães, mas não extrapolar nas contas, levantamos cinco dicas que podem ajudar no presente ideal:
1)     Não tenha preguiça de comparar preços: pesquisa e planejamento são fundamentais para conseguir enxergar oportunidades dos melhores negócios online. Por meio de ferramentas online disponíveis no mercado é possível selecionar o produto desejado e acompanhar sua oscilação de preços, para adquiri-lo no melhor momento;
2)     Faça uso dos programas de fidelidade: ao longo do ano você se cadastrou em programas de fidelidade dos seus e-commerces favoritos? Então este pode ser um ótimo momento para usar os descontos, benefícios e serviços que eles oferecem. E-commerces de moda, por exemplo, podem oferecer vouchers para um dia de spa. Um presente que toda mãe adoraria;
3)     Outlets estão cada vez mais em alta: ficou para trás a época que outlets eram significado de peças ruins ou com defeitos. O mercado de outlets no Brasil cresceu significativamente e tem atraído cada vez mais consumidores. Esse movimento vale para os e-commerces de outlets também, que proporcionam uma economia ainda maior do que as lojas físicas;
4)     Compras parceladas nem sempre são as melhores escolhas: ao pesquisar por produtos no imenso mar de e-commerces disponíveis pode ser tentador optar pelo parcelamento das compras. Porém, essa pode ser uma armadilha. É preciso prestar atenção aos juros que podem ser incluídos no valor final, refazer as contas e ver se realmente vale a pena essa forma de pagamento;
5)     Redes Sociais podem ser um ótimo canal de comunicação: vivemos em um mundo totalmente conectado e as redes sociais são um dos canais mais utilizados para comunicação. Marcas que atuam com e-commerces costumam manter suas páginas sempre atualizadas e podem, inclusive, oferecer vantagens e exclusividades para seus seguidores;
Queremos, com essas dicas, ajudar os consumidores a consumidor de forma consciente nas mais diversas datas sazonais que temos durante o ano. Dessa maneira, conseguiremos sanar as demandas de consumo e alavancar o mercado de e-commerce nacional.


Patrick Nogueira - fundador do Baixou, uma startup do Espírito Santo especializada em ferramentas online que monitoram a variação de preço de mais de 3 milhões de produtos, em todo varejo nacional. Seu plugin chamado “Baixou Agora” tem mais de 75 mil instalações e avisa aos usuários, antes das compras online, se aquele é o menor preço encontrado em lojas virtuais. A startup está sendo acelerada pela “Start You Up”, no Brasil e de Junho e Setembro de 2013 participou do processo de aceleração da “Plug and Play Tech Center”, no Vale do Silício.

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