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quinta-feira, 7 de maio de 2015

São Paulo é o destino mais procurado no Dia das Mães




 
Opções de lazer, compras e restaurantes não faltam na metrópole paulistana




Entre os destinos mais procurados por quem vai viajar de avião neste domingo (dia 10),  Dia das Mães, São Paulo se destaca em primeiro lugar. É o que aponta pesquisa realizada pela agência Viaja net. A capital fica a frente do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Fortaleza.
Para comemorar a data especial na metrópole paulistana a São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos da cidade) reuniu algumas opções de locais para marcar presença com a família, levando em consideração o  levantamento realizado pelo Observatório de Turismo e Eventos (núcleo de estudos e pesquisas da SPTuris) nos hotéis de São Paulo no ano passado. A pesquisa mostrou que as atividades que se destacam como as mais realizadas por mães que vem com filhos para a cidade são: compras (28,7%), passeio nos parques (16,7%) e gastronomia (14,8%).
Para o Dia das Mães:
Compras: Aproveite o sábado, para levar as mamães para escolher os mimos e presentes da data especial.
Rua 25 de março: Se o objetivo é comprar muitos mimos e gastar pouco, a famosa Rua 25 de março é escolha certa. Uma pluralidade de lojas de bijuterias, cosméticos, eletrônicos, roupas, acessórios, enfeites, entre outros, além dos comércios ambulantes compõem a movimentada Rua de São Paulo.
Oscar Freire: Depois de comprar o presente da mamãe em uma das lojas de grife que caracterizam a Rua Oscar Freire como luxuosa, uma pausa em alguma das famosas sorveterias do local já dá inicio as comemorações.  
Bom Retiro: Famoso por ser um bairro de compras populares, no Bom Retiro também é possível comprar presentes a preços acessíveis. Além de economizar, vale o passeio em família.  
Parques:
Parque do Ibirapuera: Com uma infinidade de atividades que podem ser realizadas no parque, o domingo de Dia das Mães pode ser diferente e divertido com toda a família reunida para um piquenique.   
Parque Estadual da Cantareira: Longe da agitação, o Parque Estadual da Cantareira é uma das maiores áreas de mata nativa localizada em uma região metropolitana. No local, é possível visitar a Pedra Grande, o Núcleo Engordador, Cabuçu e Águas Claras.
Parque da Juventude: Localizado próximo a Estação Carandiru do metrô, o parque é um complexo esportivo, cultural e recreativo! Será um domingo diferente e repleto de atividades. Entre algumas áreas que o local oferece estão: quadras poliesportivas e de tênis, pista de skate e patins, pista de Cooper, áreas para descanso e jardins.
Gastronomia:
Chácara Santa Cecília: Localizado em Pinheiros, a Chácara possui o Projeto Recreação, com monitores para as crianças nas noites e tardes de sábado, domingo e feriados. Assim, a mamãe pode aproveitar ainda mais o seu dia.
Bravo! Pizza Bar: Localizado em Moema, a pizzaria oferece espaço kids, com piscina de bolinha, escorregador, vídeo games, pebolim e jogos recreativos, com acompanhamento de monitores.
SP Diversões: O local servirá almoço de Dia das Mães com mais de 50 opções de pratos, incluindo 16 tipos de saladas, pratos frios e deliciosas sobremesas. Os visitantes poderão prestigiar a apresentação do grupo Trovadores Urbanos. O SP Diversões também tem espaço recreativo com jogos, vídeo games, kart e boliche.
Para conferir outras opções de passeios para comemorar o Dia das Mães em São Paulo, acesse aqui o site Cidade de São Paulo.

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Dia das Mães: Conheça a história de Dolores e Lucas




Veja relato de mãe sobre os prazeres e desafios em ter filho com Down

Dolores de Souza soube que o seu filho tinha Down só depois do nascimento. Ela conta que o choque foi enorme, pois não tinha o conhecimento do que isso significava. “Você programa a sua gestação, o pré-natal de uma maneira, e quando você vê que a situação vai ser diferente você perde o chão”. Para ela, a desinformação é um dos principais empecilhos para as pessoas com Síndrome de Down. “A limitação dele foi a sociedade quem impôs; a criança não é limitada”.

Foi só depois de algum tempo, e munida de mais informações, que Dolores entendeu que Lucas teria um desenvolvimento que possibilitaria que ele tivesse uma vida independente. “Aos seis meses o meu filho veio para o CIAM, que, através de exercícios específicos, vem ajudando no desenvolvimento dele.”

O CIAM, uma sociedade brasileira sem fins lucrativos que presta serviços a pessoa com deficiência intelectual, possui diversos especialistas que atendem crianças e adolescentes com Síndrome de Down e outras síndromes em suas duas unidades. Além disso, o CIAM também presta auxílio aos pais e mães e vê a transferência de tecnologia e informação como parte fundamental no desenvolvimento de seus atendidos.

Veja o relato de Dolores de Souza sobre a sua experiência desde o nascimento de seu filho Lucas, seis anos atrás:

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Eu dividiria a minha vida em dois momentos: antes e depois do Lucas. Antes dele, a minha vida era só vaidade, e as preocupações eram outras. Eu cuidava de mim. Mas quando o Lucas nasceu, parece que eu nasci em um novo mundo.
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Eu soube que ele tinha Síndrome de Down só quando ele nasceu. Você programa a sua gestação, o pré-natal de uma maneira, e quando você vê que a situação vai ser diferente você perde o chão. Eu tive depressão pós-parto e cheguei até a desejar que ele ficasse no hospital.
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Foi só depois que eu comecei a me informar melhor e ver que o meu filho seria capaz de ser independente e se desenvolver. Eu subestimava ele, achava que ele não teria condições de se trocar sozinho, andar, escovar os dentes e até conversar comigo. Organizações como o CIAM são muito importantes para desmistificar esses preconceitos. Ele chegou aqui aos seis meses, e foi aqui que ele não somente aprendeu a ser mais independente mas também que eu entendi que a limitação dele foi a sociedade quem impôs; a criança não é limitada”.

Veja o depoimento completo da Dolores no vídeo: https://youtu.be/QEm8g3gpiag

Sobre o CIAM
Em 1959 nascia o Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar (CIAM), uma sociedade brasileira sem fins lucrativos, de natureza educacional, cultural e filantrópica, foi fundado para prestar serviços a pessoas com deficiência intelectual definida como "funcionamento intelectual inferior à média populacional (QI <70) associado a limitações adaptativas que abrange muitas habilidades sociais cotidianas e práticas”.
O CIAM-Jaguaré promove e realiza projetos atendendo crianças, adolescentes até a idade adulta com deficiência intelectual e deficiências associadas, apoiando-os, bem como os seus familiares, do nascimento à maioridade, através de atendimentos de fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional até 4 anos de idade, e trabalhos em grupos com foco psicopedagógico e inclusivo para as crianças em idade escolar e adolescentes.

Quando a internet vira um ambiente hostil





Cada vez mais comuns, humilhações on-line prejudicam aspectos psicológicos e interferem na aprendizagem dos jovens

Uma jovem adolescente de 14 anos abre as redes sociais e descobre que o namorado divulgou na internet um vídeo dela nua. Ao chegar na escola é ridicularizada pelos colegas. Pede aos pais para ser transferida para outro colégio. Chegando lá, é reconhecida -- e vê as humilhações se repetirem, agora em outro ambiente.
Outro adolescente, este de 15 anos, é perseguido na rede. Todos os seus comentários são ironizados pelos colegas. Não bastassem as humilhações, ele também é vítima de ameaças constantes -- tudo sem motivo aparente.
As duas histórias são reais e foram contadas pelo psicólogo Luciano Passianotto, a partir de sua vivência no atendimento clínico. Mas não se tratam de casos isolados: não é difícil encontrar adolescentes que passaram pela mesma situação. Afinal, a internet pode ser muito cruel. Seja pela possibilidade de anonimato ou pela distância física da vítima, o chamado "bullying virtual" parece crescer junto aos avanços tecnológicos. 
De acordo com o psicólogo, as motivações dos agressores podem ser as mais diversas. Em alguns casos, trata-se de uma ferramenta de auto-afirmação. Ao humilhar o outro, o agressor sente-se mais seguro de si e abafa suas próprias inseguranças. Em outros casos, porém, estas pessoas podem ser verdadeiras psicopatas. Independente do que leva ao ato, suas consequências são, na maioria das vezes, devastadoras. A vítima vê sua autoestima abalada e, no caso dos adolescentes, isso pode interferir inclusive no aprendizado. Nesses casos, além do apoio psicológico, também é indicado acompanhamento junto ao psicopedagogo.
"Se há prejuízos no desempenho escolar, o psicopedagogo é também uma opção para redirecionar o foco, centralizando-o na capacidade de aprendizagem que o sujeito possua para, enfim, reencontrar o prazer de aprender", explica Luciana Barros de Almeida, presidente na ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia).
Segundo Passianotto, o tratamento psicológico é indicado para que aquele que sofreu humilhações possa recuperar sua autoestima: só assim ela poderá superar o ocorrido. "Precisamos melhorar a imagem que a pessoa tem de si mesma, melhorando sua sensação de bem estar, para que ela esteja preparada a lidar com esse tipo situação da melhor forma possível. O objetivo é instrumentar a pessoa para que ela consiga desenvolver estratégias adequadas de como lidar com a situação."
Papel dos pais
Quando essas humilhações ocorrem com crianças e adolescentes, os pais devem intervir. De acordo com a presidente da ABPp, monitorar o que os filhos fazem na internet -- deixando claro que isso está sendo feito e explicando por quê -- pode ser um caminho. Mas, em primeiro lugar, deve existir o diálogo. "Os pais precisam conversar com o filho cotidianamente, e o mesmo vale para a escola. Se suspeitarem que há algo incomum ocorrendo devem verbalizar para o sujeito o que estão percebendo e ver como ele reage, oferecendo ajuda."
Para Passianotto, a escola também deve se posicionar, pois desempenha importante papel na mediação de conflitos. "A escola deve entender sua responsabilidade na formação de seus alunos como cidadãos e, caso estes estejam em desacordo com os valores pregados pela instituição, devem levar o fato para a família e cobrar a retirada de material ofensivo e a retratação quando necessário."

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