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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dia das Mães: Conheça a história de Dolores e Lucas




Veja relato de mãe sobre os prazeres e desafios em ter filho com Down

Dolores de Souza soube que o seu filho tinha Down só depois do nascimento. Ela conta que o choque foi enorme, pois não tinha o conhecimento do que isso significava. “Você programa a sua gestação, o pré-natal de uma maneira, e quando você vê que a situação vai ser diferente você perde o chão”. Para ela, a desinformação é um dos principais empecilhos para as pessoas com Síndrome de Down. “A limitação dele foi a sociedade quem impôs; a criança não é limitada”.

Foi só depois de algum tempo, e munida de mais informações, que Dolores entendeu que Lucas teria um desenvolvimento que possibilitaria que ele tivesse uma vida independente. “Aos seis meses o meu filho veio para o CIAM, que, através de exercícios específicos, vem ajudando no desenvolvimento dele.”

O CIAM, uma sociedade brasileira sem fins lucrativos que presta serviços a pessoa com deficiência intelectual, possui diversos especialistas que atendem crianças e adolescentes com Síndrome de Down e outras síndromes em suas duas unidades. Além disso, o CIAM também presta auxílio aos pais e mães e vê a transferência de tecnologia e informação como parte fundamental no desenvolvimento de seus atendidos.

Veja o relato de Dolores de Souza sobre a sua experiência desde o nascimento de seu filho Lucas, seis anos atrás:

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Eu dividiria a minha vida em dois momentos: antes e depois do Lucas. Antes dele, a minha vida era só vaidade, e as preocupações eram outras. Eu cuidava de mim. Mas quando o Lucas nasceu, parece que eu nasci em um novo mundo.
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Eu soube que ele tinha Síndrome de Down só quando ele nasceu. Você programa a sua gestação, o pré-natal de uma maneira, e quando você vê que a situação vai ser diferente você perde o chão. Eu tive depressão pós-parto e cheguei até a desejar que ele ficasse no hospital.
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Foi só depois que eu comecei a me informar melhor e ver que o meu filho seria capaz de ser independente e se desenvolver. Eu subestimava ele, achava que ele não teria condições de se trocar sozinho, andar, escovar os dentes e até conversar comigo. Organizações como o CIAM são muito importantes para desmistificar esses preconceitos. Ele chegou aqui aos seis meses, e foi aqui que ele não somente aprendeu a ser mais independente mas também que eu entendi que a limitação dele foi a sociedade quem impôs; a criança não é limitada”.

Veja o depoimento completo da Dolores no vídeo: https://youtu.be/QEm8g3gpiag

Sobre o CIAM
Em 1959 nascia o Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar (CIAM), uma sociedade brasileira sem fins lucrativos, de natureza educacional, cultural e filantrópica, foi fundado para prestar serviços a pessoas com deficiência intelectual definida como "funcionamento intelectual inferior à média populacional (QI <70) associado a limitações adaptativas que abrange muitas habilidades sociais cotidianas e práticas”.
O CIAM-Jaguaré promove e realiza projetos atendendo crianças, adolescentes até a idade adulta com deficiência intelectual e deficiências associadas, apoiando-os, bem como os seus familiares, do nascimento à maioridade, através de atendimentos de fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional até 4 anos de idade, e trabalhos em grupos com foco psicopedagógico e inclusivo para as crianças em idade escolar e adolescentes.

Quando a internet vira um ambiente hostil





Cada vez mais comuns, humilhações on-line prejudicam aspectos psicológicos e interferem na aprendizagem dos jovens

Uma jovem adolescente de 14 anos abre as redes sociais e descobre que o namorado divulgou na internet um vídeo dela nua. Ao chegar na escola é ridicularizada pelos colegas. Pede aos pais para ser transferida para outro colégio. Chegando lá, é reconhecida -- e vê as humilhações se repetirem, agora em outro ambiente.
Outro adolescente, este de 15 anos, é perseguido na rede. Todos os seus comentários são ironizados pelos colegas. Não bastassem as humilhações, ele também é vítima de ameaças constantes -- tudo sem motivo aparente.
As duas histórias são reais e foram contadas pelo psicólogo Luciano Passianotto, a partir de sua vivência no atendimento clínico. Mas não se tratam de casos isolados: não é difícil encontrar adolescentes que passaram pela mesma situação. Afinal, a internet pode ser muito cruel. Seja pela possibilidade de anonimato ou pela distância física da vítima, o chamado "bullying virtual" parece crescer junto aos avanços tecnológicos. 
De acordo com o psicólogo, as motivações dos agressores podem ser as mais diversas. Em alguns casos, trata-se de uma ferramenta de auto-afirmação. Ao humilhar o outro, o agressor sente-se mais seguro de si e abafa suas próprias inseguranças. Em outros casos, porém, estas pessoas podem ser verdadeiras psicopatas. Independente do que leva ao ato, suas consequências são, na maioria das vezes, devastadoras. A vítima vê sua autoestima abalada e, no caso dos adolescentes, isso pode interferir inclusive no aprendizado. Nesses casos, além do apoio psicológico, também é indicado acompanhamento junto ao psicopedagogo.
"Se há prejuízos no desempenho escolar, o psicopedagogo é também uma opção para redirecionar o foco, centralizando-o na capacidade de aprendizagem que o sujeito possua para, enfim, reencontrar o prazer de aprender", explica Luciana Barros de Almeida, presidente na ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia).
Segundo Passianotto, o tratamento psicológico é indicado para que aquele que sofreu humilhações possa recuperar sua autoestima: só assim ela poderá superar o ocorrido. "Precisamos melhorar a imagem que a pessoa tem de si mesma, melhorando sua sensação de bem estar, para que ela esteja preparada a lidar com esse tipo situação da melhor forma possível. O objetivo é instrumentar a pessoa para que ela consiga desenvolver estratégias adequadas de como lidar com a situação."
Papel dos pais
Quando essas humilhações ocorrem com crianças e adolescentes, os pais devem intervir. De acordo com a presidente da ABPp, monitorar o que os filhos fazem na internet -- deixando claro que isso está sendo feito e explicando por quê -- pode ser um caminho. Mas, em primeiro lugar, deve existir o diálogo. "Os pais precisam conversar com o filho cotidianamente, e o mesmo vale para a escola. Se suspeitarem que há algo incomum ocorrendo devem verbalizar para o sujeito o que estão percebendo e ver como ele reage, oferecendo ajuda."
Para Passianotto, a escola também deve se posicionar, pois desempenha importante papel na mediação de conflitos. "A escola deve entender sua responsabilidade na formação de seus alunos como cidadãos e, caso estes estejam em desacordo com os valores pregados pela instituição, devem levar o fato para a família e cobrar a retirada de material ofensivo e a retratação quando necessário."

Asma: conheça quatro mitos sobre a doença




O diagnóstico de asma ainda hoje assusta muitos pais. A preocupação é sempre em relação à qualidade de vida das crianças e também aos tratamentos disponíveis para a doença.
Porém, grande parte desse “peso” dado à asma se deve a alguns mitos. A asma é uma doença crônica caracterizada por uma inflamação dos brônquios. Os principais sintomas são a tosse, a dificuldade de respirar, o cansaço e o chiado no peito, a dificuldade para mamar e de fazer atividades físicas.
Listamos e esclarecemos aqui quatro dos principais medos dos pais em relação à doença:

       Crianças com asma devem evitar gelado e permanecer sempre bem agasalhadas:  “As crianças com asma devem levar uma vida normal, sem restrições. Os pais devem ter o mesmo tipo de cuidado com roupas adequadas para as temperaturas para as crianças que sofrem ou não com o problema”, explica Dra. Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra, alergista e imunologista do Instituto PENSI, do Hospital Infantil Sabará.

       Bombinhas fazem mal para o coração: “Este é um dos grandes mitos acerca da asma. Medicamentos por via inalatória são mais indicados para o correto tratamento da doença e, portanto, não fazem mal desde que administrados de forma correta. As bombinhas são a melhor apresentação para aplicação de medicamentos na asma, desde que seu uso seja indicado e monitorado pelo médico. Ela age diretamente no órgão-alvo (os pulmões), ocasionando menos efeitos colaterais do que os medicamentos de uso sistêmico”, esclarece.

       As famosas bombinhas viciam: “A medicação via inalatória bem orientada não causa qualquer dependência física ou psicológica do paciente”.

•          Asmáticos não podem praticar esportes: “Pacientes portadores de asma devem praticar exercícios aeróbicos para melhorar o condicionamento físico. As atividades são grandes aliadas do tratamento”, afirma.
O exame para diagnóstico da asma é simples. “O diagnóstico da asma é feito principalmente pelos dados da história clínica e exame físico do paciente. Em crianças maiores de cinco anos, a prova de função pulmonar pode complementar o diagnóstico.  É muito importante determinar as causas da asma para definir medidas preventivas eficazes.  Nas crianças, a maioria dos casos tem um fundo alérgico e isso pode ser esclarecido por meio de alguns testes na pele ou no sangue”, finaliza a pediatra.

Hospital Infantil Sabará

8.05 – Dia Mundial do Câncer de Ovário




 Câncer de Ovário: Conheça os sinais e fatores de risco do mais grave entre os tumores ginecológicos 
Nesta sexta-feira, 8 de maio, Dia Mundial do Câncer de Ovário, os especialistas do Centro Paulista de Oncologia (CPO) do Grupo Oncoclínicas do Brasil alertam a população para os sinais e os fatores de risco referentes à doença. ”A falta de informação em relação ao diagnóstico, aos sintomas relacionados a essa doença e a dificuldade de acesso ao sistema de saúde contribuem para o diagnóstico tardio do câncer de ovário, reduzindo as chances de um tratamento curativo. Precisamos vencer esses desafios com mais informação e acesso para poder fazer diagnóstico precoce e consequentemente melhorar o prognóstico das pacientes e a eficácia do tratamento,” avalia a oncologista clínica do CPO, Mariana Laloni. 
É comum confundir os sinais da doença com outras sintomas de doenças de gravidade menor que o câncer, como distúrbios gastrointestinais e dor abdominal ou pélvica. Entre os principais sintomas estão: 
·         Volume abdominal aumentado / inchaço persistente
·         Dificuldade para comer / sentir-se estufado ou empachado rapidamente
·         Dor abdominal ou pélvica
·         Urgência e/ou aumento da frequência miccional 
Quando a mulher apresenta um ou mais sintomas acima num período de três semanas, é fundamental relatar o quadro “a um médico. 
Considerado o mais grave entre os tumores ginecológicos, o câncer de ovário é responsável pela morte de 140 mil mulheres por ano no mundo. No Brasil a estimativa é de haver 5.680 casos novos. Destes, 1.550 são esperados no estado de São Paulo, o que equivale a 27% do total nacional, conforme a última estimativa divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer, referente a 2014-15.    
Fatores de risco 
·         Idade igual ou superior a 60 anos. É raro em mulheres com menos de 40 anos de idade.
·         Obesidade
·         As mulheres que têm a sua primeira gravidez depois de 35 anos de idade ou que nunca tiveram uma gravidez têm um maior risco de câncer de ovário
·         As mulheres que usaram contraceptivos orais (também conhecidos como pílulas anticoncepcionais ou a pílula) têm um menor risco de câncer de ovário.
·         Histórico familiar, inclusive de haver casos de câncer de mama e colorretal
·         Dieta – manter dieta equilibrada reduz o risco de câncer de ovário

5 fatos apontados pela Campanha Mundial que devem ser disseminados
Fato 1: Todas as mulheres têm risco de desenvolver câncer de ovário - O câncer de ovário é diagnosticado anualmente em quase 250 mil mulheres no mundo sendo responsável por 140 mil mortes por ano. Ao contrário de  outros tipos de câncer, países desenvolvidos e em desenvolvimento são igualmente afetados pela doença. É importante estar ciente dos sintomas, fatores de risco e sua história familiar de ambos os lados de seu pai e mãe da família. 
Fato 2: Conhecer os sintomas podem capacitar as mulheres a ter acesso ao diagnóstico mais precoce, fase em que a doença é mais facilmente tratável (veja sintomas acima) 
Fato 3: Diagnóstico numa fase precoce amplia taxa de sobrevida
Quando detectado na fase inicial e o tumor não se espalha além do ovário, até 90% das mulheres pode apresentar taxa de sobrevida superior a cinco anos.   
Fato 4: O câncer de ovário é muitas vezes diagnosticado numa fase tardia
O câncer de ovário é frequentemente diagnosticado já em estágio avançado e as mulheres muitas vezes demoram a procurar ajuda. Isso pode ser porque a mulher acha que seus sintomas são devido a fatores como menstruação, menopausa e, até mesmo, a algo que ingeriram entre os alimentos e causam dor de estômago e queixas digestivas. 
Fato 5: Muitas mulheres acreditam erroneamente que um teste de esfregaço do colo do útero (ou teste de Papanicolaou) irá detectar câncer de ovário
Na verdade este exame detecta alterações pré-cancerosas para as células do colo do útero, cujo tratamento é diferente do câncer de ovário. 

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