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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Esqueça o teclado por 1 minuto e troque um abraço com seus amigos






No Dia do Abraço, o CVV vai compartilhar fotos de pessoas se abraçando em ação participativa
E se no Dia do Abraço, comemorado no dia 22 de maio, você deixar de lado o teclado por alguns minutos e oferecer um abraço de verdade aos seus amigos? Pode ser um abraço demorado, rapidinho, apertado ou mais delicado. O que importa é a sinceridade da intenção.
“Um bom abraço serve quase como uma terapia instantânea”, comenta Carlos Correia, voluntário do CVV. “Expressar nossos sentimentos de carinho, gratidão ou alegria ajuda a melhorar as emoções das duas pessoas envolvidas”, complementa.
Carlos explica que cada um de nós tem uma capacidade de lidar com as pressões do dia a dia, podendo gerar conflitos internos e desequilíbrio emocional. “Às vezes, vira uma verdadeira panela de pressão, prestes a explodir”, exemplifica o voluntário. Gestos simples, porém sinceros, como uma conversa acolhedora, demonstrações de carinho ou um abraço, mostram a essa pessoa que alguém se importa com ela. “Certamente não resolve o problema prático de ninguém, mas dá um novo ânimo e até ajuda a clarear as ideias para encontrar saídas”, complementa.
Ação participativa online
Para engajar mais pessoas nessa iniciativa, o CVV vai compartilhar em sua fanpage (https://www.facebook.com/cvv141) durante o Dia do Abraço fotos de pessoas se abraçando. Para participar e ver sua foto publicada, basta enviar a imagem até o dia 20 de maio para o e-mail cvv141@cvv.org.br, acompanhar a página do CVV durante todo o dia 22 e compartilhar com seus amigos o seu abraço.

O CVV é uma ONG com 53 anos de história, está disponível 24 horas por dia para conversar com quem busca apoio e precisa desabafar.O serviço é gratuito, realizado exclusivamente por voluntários e pode ser acessado pelo telefone (141), chat, e-mail e Skype (esses últimos pelo site www.cvv.org.br).


Sobre o CVV

O CVV - Centro de Valorização da Vida, fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Os mais de um milhão de atendimentos anuais são realizados por 2.200 voluntários em 18 estados mais o Distrito Federal, pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 68 postos de atendimento) ou pelo site www.cvv.org.br via chat, VoIP (Skype) e e-mail.
Outras informações também podem ser obtidas na nossa página www.facebook.com/cvv141
É associado ao Befrienders Worldwide (www.befrienders.org), entidade que congrega as instituições congêneres de todo o mundo e participou da força tarefa que elaborou a Política Nacional de Prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde.


Colírios alteram a gestação




Colírio  para glaucoma na gravidez pode causar aborto espontâneo.  Enxerto de um plugue no olho mantém o tratamento sem afetar o bebê.

Com a proximidade do dia das mães cabe um alerta às gestantes - "Colírios podem causar graves problemas ao bebê e até provocar contrações que podem levar ao aborto espontâneo", afirma o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto. do Instituto Penido Burnier. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 3% dos defeitos congênitos sejam causados pelo uso de medicamentos ou drogas durante a gravidez. “Até as gotinhas de colírio, aparentemente inofensivas, podem afetar o bebê”, afirma Queiroz Neto. Isso porque, em mulheres grávidas a elevação dos hormônios sexuais altera o metabolismo hepático das drogas que ficam mais concentradas na corrente sanguínea. O problema é  que um levantamento nos prontuários do hospital mostra que 4 em cada 10 gestantes chegam à consulta usando colírio por contra própria.
Para o FDA (Food em Drugs Administration), agência americana que regulamenta os medicamentos, nenhum tipo de colírio pode ser considerado sem risco para o feto por falta de testes com mulheres grávidas antes dos lançamentos.
Risco é maior para gestantes com glaucoma
O médico alerta que gestantes com glaucoma devem passar por reavaliação oftalmológica logo no início da  gravidez. Isso porque, a classe de colírio antiglaucomatoso mais utilizada no Brasil é a dos análogos de prostaglandina que são contraindicados durante a gravidez. “Este tipo de colírio pode induzir à contração da musculatura uterina, podendo levar à interrupção prematura da gestação”, afirma.  Já os betabloqueadores, destaca, podem alterar a frequência cardíaca do feto.  Dos medicamentos para glaucoma o mais seguro para gestantes é o tartarato de brimonidina que não revelou alterações em fetos de ratos segundo relatório do FDA. O oftalmologista afirma que para garantir o tratamento da mãe sem afetar o feto o ideal é implanta no olho  um plugue feito de colágeno. O dispositivo  elimina os riscos para o feto porque mantém o colírio circulando só no olho, além de evitar a contaminação e descontinuidade do tratamento. O material é compatível com as estruturas internas do olho. Por isso, dissolve e é absorvido sem causar efeitos colaterais.
Menor troca de oxigênio e nutrientes
Queiroz Neto destaca que alguns remédios afetam o bebê pela menor troca de oxigênio e nutrientes entre a mãe e o feto através da placenta. É o que acontece quando a gestante usa colírio vasoconstritor para deixar os olhos branquinhos. Na gravidez, explica,  os olhos ficam vermelhos porque o aumento da produção do estrogênio provoca a síndrome do olho seco. Para resolver o problema é melhor consultar um especialista que checa a gravidade de problema e a terapia mais adequada. Quando o colírio vasoconstritor cai na corrente sanguínea também contrai os vasos da placenta e a nutrição do feto fica comprometida, explica Embora esta privação não seja suficiente para que o bebê nasça com alguma deformidade, pode refletir na saúde em algum momento da vida.
Para a futura mãe,ressalta,  o uso indiscriminado desse tipo de colírio predispõe à catarata precoce, alterações cardíacas e elevação da pressão arterial. 
Prevenção
Queiroz Neto afirma que qualquer colírio usado na gravidez pode afetar a saúde do bebê, inclusive os antibióticos e anti-inflamatório usados no combate à conjuntivite que interferem na imunidade do feto. Por isso, a recomendação do médico é lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações, compartilhamento de maquiagem, fronhas e computadores para prevenir a contaminação dos olhos por bactéria ou vírus.

Mãe de primeira viagem? Pediatra ensina os principais cuidados com o recém-nascido




Os primeiros momentos do bebê em casa podem ser um pouco assustadores para as mamães de primeira viagem. Sempre há a preocupação daquilo que se pode ou não fazer e qual a maneira correta. E na hora do banho? Como segurar o bebê? A água esta quente demais? Quando alimentá-lo? Qual a posição certa para dormir? Para esclarecer essas duvidas e orientar os pais, a pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Claudia Conti, fala sobre o assunto.
Desde o começo da gravidez já começam os preparativos para a chegada do bebe, mesmo assim a médica explica que é normal ao chegar em casa e tudo parecer mais difícil do que foi ensinado na maternidade, “A mulher nasce com o instinto maternal, e mesmo que sinta-se insegura, aos poucos as duvidas vão sendo sanadas e ela se sente mais segura e percebe que é mais capaz do que imaginava e que não é tão difícil assim”, explica a médica.
Veja mais algumas dicas da Dra. Claudia Conti para a chegada do bebe:
- O Choro
Quando o bebê está chorando nem sempre é por fome. A criança que chora por esse motivo, se acalma assim que mama, o que não ocorre quando o choro é de cólica. Podemos tentar acalmar o bebê, identificando primeiramente o motivo. Se ele estiver chorando querendo atenção, segurá-lo no colo, massageando as costas ou a barriguinha, transmite a segurança que ele precisa para se acalmar.
- Hora do banho
Este é um dos momentos mais especiais para a relação mãe – filho. Prepare o local do banho, separando tudo que for necessário, toalha e sabonete liquido. O melhor horário é sempre o mais quente, de preferência na hora do almoço. Evite sabonetes normais, perfumes ou até mesmo o talco muito odoroso, pois podem causar alergia no bebê. Para proteger a pele das partes íntimas, prefira um creme específico para esta faixa etária.
A banheira deve estar bem limpa e com a temperatura da água agradável ao toque, que ocorre por volta de 36,5º +/ -. Em caso de dúvida, utilize o dorso de sua mão para sentir a temperatura da água. Inicie a lavagem pelo rosto e pela cabeça e depois lave o resto do corpo. Não se deve esfregar a pele, para evitar lesões.
Ao retirar o nenê da água, envolva-o em uma toalha macia. Providencie para que o trocador fique perto do local do banho, para que a criança não tome correntes de ar. Seque, cuidadosamente, as dobrinhas e o umbigo.
- Cuidados com o umbigo
É importante que ele esteja sempre limpo, para isso, no banho lave com água e sabonete líquido glicerinado (indicado para o recém-nascido), seque- o bem e faça a limpeza diária de 4 a 5 vezes ao dia com álcool 70% e cotonete. É normal que ocorra um leve sangramento.
- Nariz
Nesta fase é normal que o bebe espirre, caso ocorra obstrução nasal, utilize soro fisiológico em temperatura ambiente, pingando mais ou menos 1 ml em cada narina. Não pingue descongestionantes comuns, pois podem ser perigosos para o bebe.
- Trocando as fraldas
Recomendações à mãe: Lave bem as mãos todas as vezes que for manipular o bebê. Forre sempre o local onde será feita a troca. Use algodão molhado em água morna ou óleo especial, para remover resíduos de fezes ou urina. No caso das meninas, os movimentos de limpeza devem ser feitos de frente para trás, para não trazer resíduos de fezes para a uretra e vagina. Para prevenir assaduras, passe um creme protetor à base de óxido de zinco.
- Amamentação
A mãe deve amamentar seu bebê no mínimo até seis meses, quando será introduzida, aos poucos, uma dieta especial com pequenas porções de frutas e sucos e mais tarde, sopinhas. O pediatra saberá orientá-la sobre as vantagens do aleitamento materno e esclarecer todas as suas dúvidas (primeira mamada, momentos de excesso ou falta de leite, cólicas do bebê etc.).
- Visitas
As visitas devem ocorrer de 7 a 10 dias após o nascimento. Este tempo é importante para a recuperação da mãe e para que o organismo do bebê crie defesas. Pessoas com problemas de saúde, principalmente doenças infecciosas, devem evitar as visitas.
- Banhos de sol
Os banhos de sol ajudam a sintetizar vitaminas importantes e diminuir a icterícia do recém-nascido, que é comum na primeira semana de vida. De preferência ao período matinal (entre nove e dez horas).
- No berço
Hoje a posição mais indicada pela Academia Americana de Pediatria é de barriga para cima principalmente durante a noite. Nesta posição, ele não corre o risco de engasgar, caso regurgite. Além disso, é uma posição segura em relação à Síndrome da Morte Súbita do RN. Durante o dia, recomenda-se que mantenha a mesma posição (barriga para cima)
Os recém-nascidos dormem bastante, entre 17 e 18 horas por dia nas primeiras semanas de vida e 15 horas por volta do terceiro mês. Ainda assim, eles quase nunca dormem mais que três ou quatro horas por vez, seja durante o dia ou à noite.
IMPORTANTE SABER PARA PREVENÇÃO DA MORTE SÚBITA:
1  Evitar que o bebê durma de barriga para baixo ou de lado, dar preferência à posição supina;
2  Não agasalhar excessivamente e manter o quarto ao redor de 22º C;
3  Não usar colchões e travesseiros muito macios;
4  Dormir no mesmo quarto, mas sem compartilhar o leito com a criança;
5  Não tomar bebidas alcoólicas nem fumar durante a gravidez;
6  Jamais expor o bebê à fumaça de cigarro.

Profissão Mamãe: como equilibrar Amor e Limite




Ninguém disse que educar os filhos era tarefa simples. As crianças estão cada vez mais evoluídas, sobrecarregadas de informações de todos os lados e dar limites sempre foi e será uma grande missão.
Não pise no sofá. Não brigue com sua irmã(o), não faça bagunça. Quantos nãos! Sim, os comandos diários são necessários, porém não podemos apenas nos embasar neles para construir um cidadão preparado para o mundo real.
Educar exige dedicação e para impor limites saudáveis os pais precisam estar presentes emocionalmente também. Presentes na hora de brincar, na hora da alimentação, na hora do estudo e do sono”, ressalta Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie).
O obvio às vezes não é tão fácil de enxergarmos quando estamos em uma situação viciosa, isto é, educando da maneira como fomos educados. Segundo Rodrigo, pesquisas recentes no exterior, mostram que hoje as crianças entre 07 e 08 anos, por exemplo, possuem mais informações em sua mente do que um imperador romano naquela época. Uma sobrecarga de informação desumana para nós adultos, e muito mais ainda para os pequenos, que precisam de diretrizes dos pais para lidarem com suas emoções de maneira adequada, devido ao gigantesco estimulo que hoje sofrem.
E nesta correria frenética que estamos vivendo, dividindo o tempo entre trabalho, casa e família, muitas mamães acabam se atrapalhando com suas próprias emoções, inseguranças, medos e alegrias, lançando assim mão da tecnologia e de presentes sem data especial ou necessidade, apenas para distrair seus filhos e ganhar tempo para outros afazeres.
“O mecanismo de compensação é uma linha muito delicada dentro do relacionamento interpessoal, que começa cedo em casa e será nossa referência mais tarde na vida adulta. As mamães estão muito mais protetoras do que antigamente, as da geração X então, nem se fala. Aquelas que tiveram pais mais severos, hoje querem compensar tudo aquilo que não receberam de seus pais, dando tudo e mais um pouco aos seus filhos, através de um amor exacerbado e sem saber distinguir a diferença entre opressão e frustração”.
As crianças precisam de limites, frustrações e regras, pois se não tiverem esses importantes aprendizados enquanto o seu cérebro está mais propicio ao aprendizado, provavelmente não aceitarão isso mais tarde e se tornarão adultos deprimidos, egoístas ou até psicopatas. O mundo real é desafiador, ele nos frustra, nos coloca limites e regras, só que sem o amor de uma mãe ou pai, afirma o presidente da SBie.
Ser mãe, pai ou cuidador é um exercício diário e requer muita Inteligência Emocional para as Mamães e Filhos. Confira as dicas do presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, Rodrigo Fonseca:
- Primeiramente, temos que entender que criança tem que ter horários para tarefas e lazer adequados a sua idade. Estudar e brincar. Ajude seu filho a descobrir algum hobby que goste, sem impor aqueles que você gostava ou queria na sua infância, mas não pôde realizar.
- Priorize os seus horários e dos seus filhos. A organização é fundamental para qualquer época da vida, principalmente, na infância. Hoje, é comum vermos crianças estressadas, com pressão alta, obesas ou colesterol alto - doenças essas, que são de fundo emocional - e que muitas vezes são iniciadas por uma vida infantil sem regras.
- Alimentação. Regras básicas como horários certos para comer e alimentação saudável devem ser estabelecidas pelos pais, e não pelas crianças. Claro, nada é engessado, quando se trata de aniversários ou datas especiais, desde que combinado antes entre pais e filhos.
- Relação Interpessoal. É importante que os pais incentivem os relacionamentos com amiguinhos e familiares da mesma idade. Passeios ao ar livre, contar histórias ou brincadeiras lúdicas são ótimas para estimular a interatividade. Saia um pouco do sedentarismo e da tecnologia que já estão excessivos na vida das crianças.
- Tecnologia. O problema nunca foi a tecnologia. Os pais é quem decidem e devem negociar com seus filhos horários de brincar nos games, celulares ou computadores, como também supervisionarem o conteúdo dos mesmos.
- Sono. Hoje em dia tem muitas crianças que dormem a hora que querem, na maioria das vezes na cama dos pais ou assistindo TV ou Tablet. Regras são regras e elas são muito pequenos para decidirem o que é melhor para si ainda. A educação é um processo fundamental para criarmos uma sociedade saudável, e que deve acontecer dentro de casa por meio de momentos de amor e limites, na mesma proporção.

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