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sábado, 6 de setembro de 2025

Psicoterapia não é frescura, diz especialista do Seconci-SP

Psicólogo explica que, principalmente na construção civil, preconceito gera resistência a tratamentos

 

O preconceito interfere diretamente no tratamento de doenças mentais. De acordo com Ricardo de Andrade, psicólogo do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), considerar “frescura, fraqueza, ou falta de fé” faz com que haja demora para aceitação da terapia e maior esforço e tempo para obter a recuperação. 

Na construção civil, é comum observar a resistência para iniciar tratamentos psicológicos. “Uma parte deste público demonstra resistência, mas depois que começa, os resultados têm sido positivos. Alguns trabalhadores da construção reportam ansiedade, sobrecarga de trabalho, sentimentos de desesperança com a vida; passam muitas horas no transporte coletivo, apresentam privação de sono, alimentação não adequada e estresse, o que prejudica a produtividade, a segurança no trabalho e a própria empresa”, alerta o psicólogo. 

Andrade afirma que as empresas podem ajudar consideravelmente, ouvindo seus colaboradores e identificando processos que possam ser flexibilizados.

 “Construtoras podem ter um olhar humanizado, abordando a saúde em palestras e entendendo que cada pessoa tem suas próprias questões”, conta. 

De acordo com o psicólogo, há alguns sinais de que a saúde mental precisa de atenção, como mudanças de apetite, isolamento e alterações do sono e da libido. 

Entre os casos mais frequentes estão sentimentos de depressão e ansiedade, dependência de álcool e drogas e o transtorno da dependência digital e do jogo patológico (apostas online, entre outras modalidades). “Reconhecer o adoecimento requer do trabalhador que busque informações confiáveis sobre saúde mental, pratique autoconhecimento, e conte com uma rede de apoio sólida e forte para passar pelo tratamento com maior êxito”, conclui Andrade.


Dia do Sexo reforça diversidade: psicólogo esclarece os vários tipos de desejo e atração

Freepik
Especialista explica como a sexualidade se manifesta de formas únicas em cada pessoa

 

Celebrado em 6 de setembro, o Dia do Sexo é um convite para refletir sobre a importância da intimidade, mas também para ampliar a compreensão sobre as diversas formas de vivência da sexualidade. Afinal, prazer, desejo e vínculo emocional não são iguais para todos. 

De acordo com o psicólogo e especialista em relacionamentos e saúde mental, Alexander Bez, a sexualidade deve ser entendida como um campo diverso e multifacetado: “Não existe uma fórmula única para viver a sexualidade. Cada indivíduo possui suas particularidades íntimas e emocionais. O que para alguns é essencial, para outros pode não ter o mesmo peso. Por isso, respeitar e compreender essa diversidade é fundamental para a saúde mental e para os relacionamentos”, destaca o especialista.

 

Sexualidade além do óbvio 

Nos últimos anos, termos como assexual, demissexual e sapiossexual ganharam visibilidade, ajudando a desconstruir a ideia de que a sexualidade se resume apenas ao desejo hetero ou homossexual.

 

  • Assexualidade: diz respeito a pessoas que não sentem atração sexual ou sentem em intensidade muito reduzida. Isso não significa ausência de afeto ou de relações, mas sim que o sexo pode não ocupar um lugar central em sua vida.

 

  • Demissexualidade: envolve o desejo sexual condicionado a uma conexão afetiva ou emocional significativa. “Para esse grupo, a intimidade só faz sentido quando existe um vínculo profundo. Sem a ligação sentimental, o prazer não acontece de forma plena”, explica Dr. Alexander.

 

  • Sapiossexualidade: é a atração despertada pela inteligência e pelo intelecto. Nesses casos, a admiração pelo raciocínio e pela capacidade de diálogo pode ser o maior estímulo erótico.

 

“A sexualidade é também mental. No caso das mulheres, por exemplo, o orgasmo muitas vezes depende mais da ligação emocional e psicológica do que apenas do estímulo físico. Já os homens podem alcançar o prazer de maneira mais desvinculada da paixão. Entender essas diferenças ajuda a reduzir frustrações nos relacionamentos”, complementa o psicólogo.

 

Sexo e saúde mental 

O sexo, quando vivido de maneira saudável, traz benefícios que vão além do prazer imediato: contribui para reduzir sintomas de ansiedade, fortalecer a autoestima e até prevenir quadros depressivos. Por outro lado, a abstinência ou a repressão excessiva podem gerar sofrimento. 

“O desejo reprimido pode se transformar em ansiedade e até em sintomas depressivos. Por isso, é essencial buscar equilíbrio e autoconhecimento. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra, mas é importante que exista uma vivência íntima que traga bem-estar”, orienta Dr. Alexander.

 

Respeito à individualidade 

No Dia do Sexo, mais do que celebrar a prática, a reflexão que se propõe é sobre o respeito às escolhas individuais. Não há modelo único de sexualidade saudável, ela se constrói a partir da história, da vivência e dos desejos de cada pessoa.

 

Setembro Amarelo: ouvir e acolher pode salvar vidas

No mês dedicado à prevenção ao suicídio, especialistas reforçam: saber ouvir e oferecer acolhimento pode ser decisivo.

 

Falas aparentemente casuais como “queria dormir e não acordar” ou “vocês ficariam melhor sem mim” podem esconder um sofrimento profundo. No Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, especialistas reforçam que a escuta atenta e a disponibilidade para acolher fazem toda a diferença.

“Minimizar ou silenciar a dor só aumenta a solidão. Quando escutamos com empatia, validamos os sentimentos e mostramos que estamos disponíveis, pode ser o primeiro passo para salvar uma vida”, afirma a psicóloga Laís Mutuberria, especialista em neurociência do comportamento e saúde mental.
 

Como responder diante de um pedido de ajuda

De acordo com Mutuberria, respostas acolhedoras são decisivas. Perguntas simples, como “Você quer me contar melhor o que está sentindo?” ou “Percebo que você está sofrendo, estou aqui para te ouvir”, transmitem reconhecimento e apoio. Outras expressões, como “Sua vida é importante, e você não precisa passar por isso sozinho”, também ajudam a abrir espaço para o diálogo.

“Frases que mostram gratidão pela confiança, como ‘Obrigada por confiar em mim para falar sobre isso’, ou o oferecimento de acompanhamento na busca por ajuda profissional, podem ser pontos de virada, explica a psicóloga.
 

Quebrando mitos sobre o suicídio

Um dos principais obstáculos na prevenção é a ideia equivocada de que quem fala sobre suicídio não vai se matar. “Na prática clínica, vemos justamente o contrário: grande parte das pessoas que tentaram suicídio verbalizou sua dor antes do ato”, diz Mutuberria.

Outro mito comum é o medo de falar sobre o tema, sob a crença de que isso poderia incentivar comportamentos de risco. Mas, segundo a especialista, as evidências mostram o oposto: abrir espaço para a conversa não estimula a ideação suicida, e sim acolhe quem já está sofrendo.

“O silêncio isola, aumenta a dor e dificulta o pedido de ajuda. Falar permite que a pessoa sinta que sua dor pode ser nomeada e compartilhada, em vez de guardada em segredo”, ressalta.
 

Prevenção começa cedo

A psicóloga também defende que a prevenção seja pensada de forma ampla e desde a infância. “Crianças que aprendem a reconhecer emoções, pedir apoio e lidar com frustrações crescem mais preparadas para enfrentar crises sem recorrer a soluções extremas”, explica.

Ao longo da vida, fatores de proteção podem ser cultivados: manter vínculos de amizade, ter uma rede de apoio familiar saudável, praticar atividades físicas, envolver-se em hobbies, ter contato com a natureza, buscar psicoterapia e construir um propósito claro no trabalho ou nos estudos.
 

Intelecto e resiliência

Além disso, o desenvolvimento intelectual é outro fator protetivo. “Atividades como ler, aprender algo novo e se desafiar intelectualmente ampliam as conexões neurais e ajudam a flexibilizar pensamentos. Isso permite enxergar alternativas mesmo em situações de crise”, afirma Mutuberria.
 

Rede de sustentação

Segundo a psicóloga, cada uma dessas escolhas funciona como um fio de sustentação. “Quando somados, esses fios tecem uma rede capaz de amparar a pessoa nos momentos de maior vulnerabilidade”, conclui.

 

Laís Mutuberria - psicóloga possui mais de uma década de experiência em psicoterapia clínica e supervisão profissional, atendendo adultos, casais e adolescentes no modelo online. Graduada pela UFU, especializou-se em Análise Transacional (Unat Brasil) e Neurociência do Comportamento (PUCRS), além de acumular formações em Psicologia Positiva, Hipnose Ericksoniana, PNL, TCC e Educação Sistêmica. Sua abordagem integrativa e humanizada combina diferentes técnicas para adaptar os tratamentos às necessidades individuais de cada paciente. Além da prática clínica, ministra cursos, palestras e eventos voltados ao bem-estar e à saúde mental.



Mordida na Educação Infantil: o que esse comportamento revela sobre o desenvolvimento das crianças

 

A cena é comum em muitas escolas de Educação Infantil: uma criança morde o colega. O choro, a marca no braço e a apreensão de educadores e famílias surgem de imediato. Muitas vezes, junto com a preocupação, aparecem também sentimentos de frustração, dúvidas e até julgamentos, como “Será que essa criança é agressiva?”, “O que a escola está fazendo para evitar isso?”. Mas, antes de buscar culpados, é importante compreender que a mordida faz parte do desenvolvimento infantil. 

Embora seja uma situação desconfortável, trata-se de uma expressão natural em determinadas fases, especialmente entre 1 e 3 anos, quando as crianças ainda estão aprendendo a se comunicar, a conviver em grupo e a lidar com as próprias emoções. 

Quando observo esses episódios, percebo que as causas da mordida são variadas, mas quase sempre apontam para a mesma direção: a imaturidade no processo de comunicação e de autorregulação. Muitas vezes, a criança morde porque está descobrindo o mundo pela boca, principalmente na fase de nascimento dos dentes; outras vezes, porque ainda não consegue expressar desejos e frustrações pela fala. 

Há também situações de disputa por espaço ou por objetos, quando o pequeno quer defender algo que considera seu, ou ainda momentos em que emoções intensas, como raiva, cansaço ou até mesmo euforia, se tornam difíceis de controlar. Por isso, não vejo a mordida como um sinal de agressividade, mas sim como um pedido de ajuda da criança, que precisa de apoio para aprender a lidar com suas emoções e interações sociais. 

Nesse processo, o papel da escola é fundamental. Quando uma mordida acontece, precisamos acolher a situação sem estigmatizar nenhuma das crianças envolvidas, nem quem mordeu, nem quem foi mordido. O trabalho pedagógico deve ser sempre intencional e cuidadoso, onde o conforto e o acolhimento são necessários para a criança que foi mordida, mas também é essencial ajudar quem mordeu a entender os efeitos da sua ação. 

Costumo, por exemplo, nomear a situação, colocando em palavras o que aconteceu e mostrando que existem outras formas de se expressar. É assim que abrimos espaço para ensinar alternativas, incentivando o uso da fala, gestos e atitudes de compartilhamento. Ao mesmo tempo, trabalhamos a empatia, seja em rodas de conversa, histórias ou brincadeiras que reforçam o respeito pelo outro. 

E, assim como a escola, a família também tem um papel essencial nesse caminho. Não é fácil descobrir que o filho foi mordido, mas tampouco é simples ouvir que ele mordeu um colega. Nessas horas, a escola precisa acolher as famílias, reconhecendo seus sentimentos e oferecendo informações claras sobre como está conduzindo a situação. Esse cuidado evita que o episódio seja visto como “culpa” de uma criança ou da outra e, em vez disso, fortalece a parceria entre escola e família. 

Em casa, os pais podem reforçar atitudes positivas, estimular a fala, conversar sobre sentimentos e valorizar gestos de cuidado com os outros. Quando a família se sente apoiada, a tendência é que se engaje ainda mais no processo educativo, ao invés de se sentir julgada. 

Se encarada de forma punitiva ou culpabilizadora, a mordida tende a gerar medo e insegurança. Mas acredito que, quando vista como parte do processo de desenvolvimento, pode se transformar em oportunidade pedagógica valiosa, ensinando o respeito, o autocontrole, a empatia e a convivência. 

No fim das contas, cada mordida não é só um problema a ser resolvido, mas um convite para educar com paciência, parceria e acolhimento, ajudando as crianças, mas também suas famílias, a crescerem como sujeitos mais conscientes de si e do outro. 



Tais Romero - diretora pedagógica da Global Me School, escola referência em ensino bilíngue infantil



Setembro Amarelo: yoga aparece como prática complementar no cuidado da mente

Especialista reforçam que a atividade não substitui tratamento médico, mas pode somar na promoção da saúde mental

 

Setembro é marcado pelo movimento Setembro Amarelo, que coloca em pauta a importância de falar sobre saúde mental e prevenção do suicídio. Além de acompanhamento médico e psicológico, práticas complementares vêm ganhando espaço nesse cuidado. Entre elas, o yoga aparece como uma das mais procuradas. 

De acordo com estudos científicos, a prática regular de yoga pode contribuir para a redução de sintomas de ansiedade e depressão, melhoria na qualidade do sono e diminuição dos níveis de estresse. Além disso, pesquisas indicam que o yoga estimula a produção de neurotransmissores como serotonina, dopamina e GABA, substâncias relacionadas à sensação de bem-estar, e reduz o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. 

A professora de yoga Greyce Kely Piovesan destaca que, ao incorporar respiração consciente e atenção plena, a atividade ajuda a manter a mente equilibrada e o corpo regulado. 

“O yoga tem ferramentas para nos auxiliar a lidar com as situações que a vida nos traz. Através de exercícios de respiração conseguimos controlar a ansiedade, regular as emoções, acalmar os pensamentos e até as batidas do coração”, explica. 

Greyce ressalta que os benefícios vão além do momento da prática. “Os conhecimentos adquiridos durante a aula, quando levados para ‘fora do tapete’, é que realmente transformam o dia a dia. As tempestades virão, o que podemos mudar é a forma como reagimos a elas e é aqui que o yoga se diferencia de outras atividades físicas.” 

Apesar dos benefícios, a especialista reforça que o yoga não substitui a psicoterapia nem o acompanhamento médico. “É uma ferramenta complementar, que pode potencializar os efeitos do tratamento tradicional, especialmente neste mês que reforça a importância do cuidado com a saúde mental.”


Uma colheita obrigatória – só há liberdade com responsabilidade

 

A voz do Povo é a voz de D´us! A sabedoria popular e ancestral se impõe com a força de uma lei natural: o plantio é opcional, mas a colheita é compulsória. Esta máxima, que rege os ciclos da terra, deveria também governar as nossas vidas em sociedade. Contudo, vivemos uma era que parece querer negar essa verdade, uma era que anseia pela liberdade do plantio sem o ônus da colheita. 

Em nosso tecido social, essa negação se manifesta de formas diversas e igualmente nocivas. Ela está presente quando a justiça falha em reconhecer que solapar o direito de um trabalhador ao seu salário é uma violência tão grave quanto permitir que um criminoso escape das consequências de seus atos. Ambas as ações minam a confiança, erodem a dignidade e semeiam a desordem. A balança da justiça perde seu propósito se pende para um lado, ignorando o peso do outro. 

Atravessamos uma perigosa crise de responsabilidade, onde a noção de consequência parece ter se diluído. Desde o furto de um celular na esquina até a articulação de um atentado contra o Estado de Direito, emerge uma perversa tentativa de desvincular o ato de seu resultado. Essa dissociação é o solo fértil para a impunidade, que encoraja a escalada da transgressão. Quando muitos desvios são tolerados, vários crimes se tornam pensáveis.

Muitos confundem liberdade com o direito irrestrito de "fazer o que se quer". É um engano infantil. A verdadeira liberdade, a cidadania madura, não reside na ausência de limites, mas na dignidade de ser responsável pelas próprias escolhas. Quem exige a liberdade de expressão para proferir o que bem entende, precisa ter a coragem de ouvir o que não quer e arcar com o impacto de suas palavras. Querer o bônus da liberdade sem o ônus da responsabilidade é reivindicar uma licença para a tirania pessoal. 

Superar essa crise não é uma tarefa para um salvador, mas um chamado à consciência de cada um. É um convite para pensarmos criticamente, para resgatarmos a alteridade e entendermos que nossas ações, como pedras lançadas em um lago, criam ondas que alcançam margens distantes. A Esperança não está em aguardar um futuro utópico, mas na decisão presente de sermos melhores semeadores. 

A sociedade mais Justa, Inclusiva e Democrática que tanto esperançamos florescerá apenas no campo da responsabilidade mútua. É ali, nesse solo fértil, que a beleza de uma verdadeira comunidade se revela: quando cada cidadão entende que a liberdade só é plena ao caminhar de mãos dadas com a coragem de assumir a própria colheita. 

 

André Naves - Defensor Público Federal formado em Direito pela USP, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; mestre em Economia Política pela PUC/SP; Cientista Político pela Hillsdale College e doutor em Economia pela Princeton University. Comendador Cultural, Escritor e Professor (Instagram: @andrenaves.def).




Estresse e ansiedade estão entre os maiores vilões da saúde sexual feminina

No Dia da Saúde Sexual, especialistas explicam como a sobrecarga mental e emocional reduz o desejo e apontam caminhos para recuperar o equilíbrio.



A sobrecarga de trabalho, dentro e fora de casa, a pressão financeira e o desafio de conciliar múltiplas tarefas e a rotina de cuidados com crianças e idosos estão entre os fatores que mais têm impactado a saúde emocional das mulheres brasileiras, segundo o relatório “Esgotadas”, da ONG Think Olga. De acordo com o documento, 86% das brasileiras afirmam carregar um excesso de responsabilidades e quase metade (48%) enfrenta uma situação financeira apertada. Além disso, 28% se declaram como a principal provedora do lar e 57% das mulheres entre 36 e 55 anos relatam ser responsáveis pelo cuidado direto de alguém.


Esse cenário de esgotamento físico e mental tem reflexos diretos na saúde sexual. O estresse crônico eleva os níveis de cortisol e compromete a produção de hormônios sexuais como estrogênio e progesterona, afetando a libido, provocando fadiga, insônia e, muitas vezes, dificuldades de excitação e dor durante a relação. A ansiedade, por sua vez, gera insegurança, insônia e tensão muscular, o que prejudica a lubrificação natural e torna o sexo desconfortável. Já a depressão reduz a motivação e o prazer, intensificando a distância emocional no relacionamento. Em muitos casos, os medicamentos usados no tratamento do transtorno também contribuem para a queda do desejo.


Segundo a ginecologista da Afya Educação Médica em Brasília, Dra. Tatiana Chaves, a saúde íntima da mulher não pode ser desvinculada de sua rotina e condições de vida. Para ela, a sobrecarga mental desequilibra o ciclo hormonal e drena a energia física necessária para o desejo sexual. “O cansaço extremo e a sobrecarga mental desequilibram o ciclo hormonal e drenam a energia física necessária para o desejo sexual. Quando a mulher está exausta, o corpo simplesmente ‘desliga’ para o prazer”, afirma.


A médica acrescenta que a sexualidade feminina historicamente foi negligenciada. “A sexualidade da mulher por muitos séculos foi deixada de lado. Temos poucas décadas onde ela começou a ser vista como importante. A jornada tripla, com trabalho, casa e filhos, faz do sexo a última prioridade. Muitas mulheres podem passar anos sem sexo e não sentir falta, porque para a maioria delas não é uma prioridade”, explica.


No consultório, Dra. Tatiana costuma provocar suas pacientes à reflexão: “Por que você lava as louças da sua cozinha, que não traz prazer, mas não prioriza o sexo, que pode trazer prazer e conexão com seu parceiro? O tempo e o esforço são praticamente os mesmos”. Para ela, a questão está ligada à gestão de prioridades e de tempo. O corpo da mulher responde a tudo que a mente dela deseja. Organização de tempo é algo precioso e uma tarefa bem difícil para as mulheres, principalmente, as que trabalham fora de casa.


A psicóloga Renata Caveari, coordenadora de Psicologia do Centro Universitário Afya Itaperuna, reforça que a saúde sexual feminina não se limita ao corpo. Para ela, envolve também aspectos emocionais, relacionais e até socioculturais. A saúde sexual não está restrita apenas ao funcionamento físico ou biológico. Ela envolve também fatores emocionais, psicológicos, relacionais e até socioculturais. Quando falamos em saúde sexual, precisamos considerar o ser humano de forma integral, valorizando não só o corpo, mas também o equilíbrio emocional e o contexto em que essa mulher está inserida”, explica.


Segundo a especialista, o desejo sexual está diretamente relacionado ao bem-estar emocional. Quando a mente está dominada por preocupações, medo ou tristeza, reduz-se a disponibilidade psíquica para o prazer e a intimidade. Esse é um dos motivos pelos quais ansiedade e depressão costumam impactar negativamente a vida sexual. Ela lembra que estudos já mostraram prevalência de disfunção sexual entre 58% e 83% das mulheres com depressão, o que reforça a influência direta do estado emocional sobre a sexualidade.


A psicóloga da Afya Itaperuna também ressalta que autoestima corporal elevada e uma postura assertiva - a capacidade de expressar desejos e respeitar limites - estão associadas a níveis maiores de desejo, satisfação e orgasmo. Além disso, quando as tarefas e responsabilidades do lar são distribuídas de maneira equilibrada, observa-se mais harmonia sexual e redução das diferenças de desejo entre os parceiros. Trabalhar a autoestima, aprender a lidar com a culpa e distribuir responsabilidades são passos fundamentais para que a mulher se sinta mais presente consigo mesma e com o parceiro, algo que tem impacto direto na intimidade”, orienta.

O silêncio, porém, ainda é um desafio. Muitas mulheres evitam falar sobre suas dificuldades por medo de não corresponder, de frustrar o parceiro ou até de perder afeto. Renata alerta que esse silêncio só amplia o distanciamento. Falar sobre dificuldades sexuais é um ato de coragem e de cuidado consigo mesma. Quando a mulher encontra espaço para se expressar sem julgamentos, abre-se a possibilidade de viver uma intimidade mais verdadeira e saudável”, finaliza. 



Afya
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Setembro Amarelo - Cornell e Chester: O elo entre dor, identidade e suicídio

Em 2017, o mundo da música perdeu dois de seus maiores vocalistas em circunstâncias trágicas. Chris Cornell, do Soundgarden, morreu em maio. Pouco mais de dois meses depois, em julho, Chester Bennington, do Linkin Park, tirou a própria vida na mesma data em que Cornell completaria aniversário. A coincidência temporal e a forma semelhante do suicídio levantaram debates sobre vínculos emocionais, saúde mental e a dimensão simbólica desses atos.

Segundo o Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, pós-PhD em Neurociências e especialista em Neurolinguística, os casos revelam mecanismos diferentes que se encontraram em um mesmo desfecho.

“Cornell carregava uma depressão crônica desde a infância, marcada pela separação dos pais e ausência de apoio materno. Essas experiências precoces remodelam circuitos cerebrais como o hipocampo e a amígdala, aumentando a vulnerabilidade a transtornos de humor, mesmo quando o indivíduo alcança reconhecimento social ou sucesso artístico”, explica o pesquisador.

No caso de Chester, a dinâmica era distinta. “Bennington vivia um conflito identitário. Suas inúmeras tatuagens podem ser interpretadas como tentativas de reconfigurar a própria narrativa de quem era, quase como se cada marca fosse uma forma de negar ou ressignificar a dor interna. Cornell, por sua vez, não tinha essa prática, o que sugere uma relação diferente com a própria identidade”, analisa o Dr. Fabiano.

Do ponto de vista neurobiológico, ambos partilhavam desequilíbrios em sistemas neurotransmissores fundamentais, como serotonina e dopamina, ligados ao humor, motivação e circuito de recompensa . Mas a forma como cada um lidava com essa vulnerabilidade foi diversa. Cornell representava a dor prolongada e internalizada, enquanto Chester buscava no corpo e na relação com o amigo uma saída para o próprio conflito.

A morte de Chester no aniversário de Cornell não pode ser vista apenas como coincidência. Para o especialista, “esse ato sugere um efeito de contágio emocional, já documentado na ciência, em que a identificação afetiva com alguém próximo reduz a barreira de inibição pré-frontal, facilitando a tomada de decisão suicida. É um gesto simbólico de ligação ao amigo, mas também de rendição ao mesmo destino”. 

As histórias de Cornell e Chester revelam, de acordo com o Dr. Fabiano, a complexidade do suicídio: não um ato isolado, mas resultado da interação entre fatores biográficos, identitários e neurobiológicos. “O Setembro Amarelo deve nos lembrar disso: por trás de cada caso há uma história de dor, um cérebro em desequilíbrio e vínculos que, quando não sustentados, podem levar ao colapso”.

 

iMFPG


7 medos universais e como eles afetam a saúde mental

7 medos que todo mundo sente ou vai sentir em
algum momento da vida, segundo psicóloga
 Pexels
Do medo de fracassar ao pavor da solidão, conheça os temores mais comuns entre os seres humanos e como eles impactam nosso bem-estar emocional



O medo é um sentimento comum e, acredite se quiser, saudável, é um instinto de sobrevivência fundamental, que protege o ser humano de ameaças reais. Mas quando certos medos se tornam constantes, exagerados ou mal compreendidos, eles podem gerar sofrimento psicológico, limitar escolhas e até adoecer a mente e o corpo.
 

Segundo a psicologia, os medos humanos têm raízes profundas em nossa história biológica e social. E mesmo em contextos modernos, continuamos sendo guiados por emoções primitivas como alerta, angústia e ansiedade. “Muitos dos medos mais presentes hoje não têm a ver com predadores ou escassez, mas com rejeição, fracasso e exclusão, temas que afetam diretamente nossa identidade e autoestima a partir da nossa realidade cultural”, explica Blenda Oliveira, doutora em psicologia pela PUC-SP. 

Os 7 medos universais que atingem pessoas de todas as idades e culturas, e que merecem atenção quando começam a interferir na saúde mental:
 

1. Medo do fracasso 

Perder, errar, não dar conta. O medo de fracassar é um dos mais comuns e paralisantes, segundo a psicologia cognitiva. Ele está associado a padrões de perfeccionismo, à autoexigência excessiva e ao receio de ser julgado. Em longo prazo, pode alimentar quadros de ansiedade, procrastinação e depressão.

 

2. Medo da rejeição 

Ser rejeitado ativa áreas do cérebro similares às da dor física, segundo estudos de neurociência. Esse medo tem origem na necessidade humana de pertencimento e aceitação. Quando exagerado, pode levar à evitação de vínculos ou à dependência emocional.

 

3. Medo de decepcionar os outros 

Muitas pessoas vivem tentando atender às expectativas alheias, como dos pais, parceiros, chefes, amigos. O medo de decepcionar pode gerar uma constante sensação de inadequação e impedir a expressão autêntica de desejos e limites.
 

4. Medo da solidão 

Estar só é diferente de se sentir solitário. O medo da solidão está ligado à falta de conexão significativa e à ideia de que não somos importantes para ninguém. Quando crônico, pode ser um fator de risco para transtornos como depressão e ansiedade social.

 

5. Medo de mudanças 

Mesmo que uma mudança prometa algo melhor, ela sempre envolve perdas. O desconhecido ativa o nosso “cérebro reptiliano”, que interpreta qualquer quebra de rotina como uma ameaça. Esse medo pode nos manter em situações insatisfatórias por anos.

 

6. Medo da desaprovação 

Ser criticado ou desagradar é um temor frequente, especialmente em contextos onde a imagem pública tem grande peso — como nas redes sociais. Esse medo costuma vir acompanhado de baixa autoestima e hipervigilância sobre o próprio comportamento.

 

7. Medo da morte (ou de perder quem se ama)

Talvez o medo mais universal de todos. A angústia diante da finitude é estudada pela psicologia existencial, que mostra como ela influencia nossas escolhas, nossos valores e nosso modo de viver. Em alguns casos, esse medo se manifesta como pânico, hipocondria ou fobias.

 

O que fazer? 

Segundo Blenda, “reconhecer que esses medos são humanos é o primeiro passo. O segundo é observar quando eles estão nos limitando ou causando sofrimento desproporcional”. A psicoterapia pode ajudar a ressignificar esses sentimentos, desenvolver recursos emocionais e construir uma relação mais compassiva consigo mesmo. "Não é sobre eliminar o medo, mas aprender a conviver com ele sem deixar que ele decida por nós", conclui Blenda Oliveira.

 

Blenda Oliveira - Ela é doutora em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). É autora do livro Fazendo as pazes com a ansiedade, publicado pela Editora Nacional, que foi indicado ao Prêmio Jabuti em 2023. A especialista também palestra sobre saúde mental e autoconhecimento e vem se dedicando ao tema do envelhecimento.



Peniafobia: Entenda o medo de ficar pobre que afeta grande parte das pessoas

O médico e terapeuta João Borzino listou comportamentos ligados a condição 

 

O nome é estranho e a condição desconhecida pela maioria das pessoas: trata-se da peniafobia, o medo irracional de ficar pobre. Entenda o que é e a origem do transtorno. 

Segundo o médico e terapeuta João Borzino, não se trata de uma simples aversão à escassez ou uma preocupação saudável com a estabilidade financeira. "Trata-se de um estado psicológico crônico, alimentado por ansiedade intensa diante da ideia de perder recursos, status ou autonomia. Esse medo vai além da lógica. Ele afeta decisões diárias, distorce prioridades e, em casos extremos, paralisa. Estamos falando de uma fobia com raízes emocionais profundas, capaz de moldar o comportamento humano de forma tão impactante quanto qualquer outro transtorno ansioso", esclarece. 

Borzino explica que a origem da peniafobia, como tantos outros traços disfuncionais, remonta à combinação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais. "Do ponto de vista da neurociência comportamental, estudos publicados no American Journal of Psychiatry (2021) revelam que áreas do cérebro relacionadas à resposta de ameaça — como a amígdala e o córtex pré-frontal dorsolateral — se ativam de forma exacerbada em indivíduos com histórico de insegurança financeira crônica", afirma. 

De acordo com o médico, crianças expostas à instabilidade econômica tendem a desenvolver padrões de hipervigilância, conforme relatado em pesquisa longitudinal da Harvard Medical School of Psychiatry (2018). "Elas crescem acreditando que o mundo é um campo minado e que o dinheiro é a única barreira entre elas e a catástrofe. Isso cria adultos que vivem em permanente estado de alerta — mesmo quando suas contas estão em dia". 

João Borzino afirma que peniafobia não é um medo que passa. Ela se infiltra nos hábitos e crenças. Ele listou alguns comportamentos clássicos associados:

• Acúmulo compulsivo de dinheiro, sem jamais se permitir usufruir dele.

• Trabalho obsessivo, mesmo quando há prejuízo à saúde física e mental.

• Paralisia decisória diante de investimentos, gastos e mudanças de carreira.

• Relações sabotadas por disputas financeiras ou desconfiança constante.

• Culpa crônica ao gastar, mesmo com necessidades básicas. 

"De acordo com o The Lancet Psychiatry (2020), cerca de 12% da população economicamente ativa em países ocidentais apresenta sintomas compatíveis com fobias financeiras. No Brasil, a Fiocruz e dados compilados pelo SciELO indicam que 7 em cada 10 pessoas relatam sentir ansiedade intensa ao pensar em perder o emprego ou reduzir o padrão de vida — o que pode ser um marcador precoce de peniafobia". 


Ele também deu exemplo de alguns casos reais: 

Joana, 38 anos, executiva de marketing em São Paulo, ganha R$ 40 mil mensais. Mora em um apartamento de alto padrão, mas sofre crises de pânico sempre que precisa usar o cartão de crédito. "Tenho medo de ficar pobre como minha mãe. Mesmo sabendo que tenho dinheiro, sinto que a qualquer momento tudo pode acabar." 

Carlos, 55 anos, empresário em Belo Horizonte, é um exemplo do outro extremo. Recusou oportunidades de crescimento para não correr "riscos financeiros". Vinte anos depois, lamenta o tempo perdido: "Fiquei preso ao medo. Minha vida profissional estagnou porque eu não conseguia tomar decisões com algum nível de incerteza." 

Existe uma solução. Ela começa, de acordo com o especialista, com uma pergunta honesta: o dinheiro controla você?

 

"Se você:

• vive em estado de alerta mesmo com estabilidade financeira;

• sente culpa ou medo intenso ao gastar;

• toma (ou evita) decisões movido exclusivamente pela insegurança financeira...

… então você pode estar sofrendo de peniafobia".

 

Mas o que fazer para vencer o transtorno? O médico responde: 

1. Busque diagnóstico clínico: Psicólogos e psiquiatras podem ajudar a diferenciar ansiedade financeira comum de fobia.

2. Terapia cognitivo-comportamental: Ampla evidência — como as revisões publicadas pela Elsevier Health Sciences — confirma que a TCC é eficaz no tratamento de fobias específicas, incluindo as financeiras.

3. Reestruturação de crenças: Investigue a origem do medo. Medo de ser irrelevante? De perder amor ou respeito? O dinheiro raramente é o real inimigo.

4. Educação financeira aliada à terapia: Não basta entender finanças. É preciso entender o que o dinheiro representa emocionalmente para você.

 

"O medo da pobreza é tão antigo quanto a própria civilização. Mas quando se transforma em fobia, ele deixa de ser um alerta funcional e passa a ser uma prisão invisível. A verdadeira liberdade financeira não começa com a conta bancária — começa com a mente. Você não precisa ser escravo do medo. Identifique o inimigo, confronte-o com coragem e recupere o controle da sua vida", conclui.


DIA DO SEXO: SEIS MANEIRAS DE APIMENTAR A RELAÇÃO

Sexólogo ensina como turbinar o prazer com dicas que vão de posições criativas a conversas íntimas
 

O Dia do Sexo, celebrado em 6 de setembro, é um convite para quebrar a rotina e explorar novas formas de prazer. Seja em um relacionamento de longa data ou em uma nova fase, renovar a intimidade fortalece a conexão, aumenta a autoconfiança e intensifica os momentos a dois. Afinal, até pequenos ajustes podem transformar a vida sexual e abrir espaço para experiências surpreendentes.

"É comum que, com o tempo, os casais se vejam presos à rotina e acabem deixando a vida sexual de lado. No entanto, reservar um tempo para essa parte tão importante pode trazer mudanças muito positivas. Explorar novas possibilidades, como fantasias, brinquedos sexuais, fetiches ou até lugares diferentes, pode ajudar a reconectar-se com o prazer de forma espontânea e transformar a relação", explica Dr. Vitor Mello, sexólogo e especialista em harmonização íntima masculina. 

A fim de ajudar quem deseja renovar a intimidade e trazer mais prazer ao relacionamento nesta data especial, o especialista compartilha dicas práticas para apimentar a vida sexual, confira:
 

Abra espaço para conversas sinceras 

Muitas vezes, um parceiro(a) tem curiosidades ou interesses que nunca foram compartilhados. A base de uma vida sexual mais satisfatória está na comunicação. “Falar sobre desejos, fantasias e limites cria um ambiente de mais confiança e intimidade. Contudo, não se trata apenas de falar sobre o que você gosta, mas também de ouvir o outro, entender suas expectativas e descobrir juntos novas formas de prazer”, orienta o Dr. Vitor Mello.
 

Experimente brinquedos sexuais 

Inovar no quarto também pode aumentar muito o prazer e a intimidade. O uso de brinquedos sexuais, como vibradores, anéis penianos e até itens como vendas e algemas, pode adicionar mistério e diversão à relação. A ideia é explorar novas possibilidades de prazer, sempre com respeito, sem pressões e com consentimento.
 

Explore fetiches e fantasias 

Sair da rotina ajuda a manter o desejo vivo. Os fetiches podem ser uma maneira divertida de explorar o desconhecido e intensificar a intimidade. "Role-playing, onde os parceiros assumem papéis diferentes, e a exploração de fantasias específicas são formas de quebrar a monotonia, desde que ambos estejam confortáveis e curiosos para tentar algo novo", sugere o especialista.
 

Redescubra o prazer com novas posições sexuais 

Trocar de posições é uma maneira de se redescobrir como casal, trazendo mais diversidade e prazer para o relacionamento. Além disso, mudar de ambiente pode fazer toda a diferença. Trocar o quarto pela sala ou planejar uma escapada romântica pode ser o suficiente para renovar o desejo.
 

Cuide da saúde física e mental 

De acordo com Vitor Mello, uma vida sexual saudável também está diretamente ligada ao bem-estar físico e mental. “Uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios e cuidado com a saúde mental influenciam positivamente a libido e a disposição. Estar bem consigo mesmo é um passo importante para sentir-se confiante e livre para explorar a intimidade.”
 

Por fim, surpreenda seu parceiro(a) com gestos inesperados 

A surpresa não pode ficar de lado, ela é uma forma poderosa de apimentar a vida sexual. Pequenos gestos de carinho, como um elogio espontâneo, um toque suave durante o dia ou um jantar inesperado, podem aumentar a conexão emocional e a atração física entre o casal. “O importante é mostrar, de maneira criativa, que você se importa e está disposto a quebrar a rotina para manter a chama acesa”, conclui o Dr. Vitor Mello.

  

Dr. Vitor Mello - Biomédico, referência nacional em harmonização íntima masculina, criador do método Overpants e sexólogo. Ele realizou diversos procedimentos estéticos íntimos em famosos e anônimos. Além de ser uma figura renomada no campo da sexualidade, Dr. Mello é conhecido por sua abordagem inovadora e seus métodos que visam melhorar a confiança e a satisfação pessoal de milhares de homens no Brasil.
 


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