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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

OAB Criciúma alerta para aumento nos casos de “golpe do falso advogado” no Sul de SC

Foto: Shaiane Corrêa

Vem crescendo de forma alarmante os casos do “Golpe do Falso Advogado” no Brasil. No Sul de Santa Catarina o cenário não é diferente e, por isso, a OAB Subseção Criciúma tem alertado a população quanto aos perigos da situação, com o objetivo de manter as pessoas atentas e prevenidas.

O crime ocorre quando indivíduos abordam as vítimas pelo WhatsApp ou e-mail utilizando fotos, dados de advogados e informações de processos judiciais. Em alguns casos, os golpistas afirmam trabalhar no mesmo escritório ou se passam pelos próprios advogados da vítima, apresentando documentos falsos do Poder Judiciário ou simulando audiências virtuais.

Por meio da falsa identidade, os golpistas pedem adiantamento em dinheiro para custas processuais, indenizações, liberações de documentos, entre outros. Normalmente, alegam urgência, o que faz com que a vítima realize transferências por PIX, acreditando na legitimidade da solicitação. Os depósitos são destinados a contas particulares sem qualquer relação com o processo, com o advogado ou com a parte interessada.

“Esse golpe afeta diretamente a população, que muitas vezes é enganada e sofre prejuízos financeiros. Mas também atinge a advocacia, pois a identidade dos profissionais é utilizada de forma criminosa, abalando a confiança que a sociedade deposita no nosso trabalho. A OAB está empenhada em uma força-tarefa de combate e conscientização da sociedade sobre esse tipo de crime, visando diminuir o número de vítimas e responsabilizar os criminosos”, ressalta o presidente da OAB Subseção Criciúma, Moacyr Jardim de Menezes Neto.

Esse tipo de golpe é atualizado constantemente, sendo que os criminosos sempre adaptam a forma de abordagem das vítimas utilizando novas ferramentas como Inteligência Artificial ou até mesmo clonando o número de Whatsapp do advogado, para dar mais credibilidade à farsa.

Dessa forma, a OAB Subseção de Criciúma e a OAB/SC estão engajadas no combate ao “Golpe do Falso Advogado”, que tem vitimado cidadãos e prejudicado a advocacia. Estar atento e denunciar são a melhor forma de prevenir novas fraudes.

 

Confira como se proteger e o que fazer caso tenha sido vítima do Golpe do Advogado:

·         Confirmar se o número de WhatsApp é realmente do seu advogado.

·         Verificar a veracidade das informações recebidas.

·         Desconfiar sempre de urgência e pressão: os golpistas usam isso para impedir que a vítima tenha tempo de refletir.

·         Solicitar o número da OAB do seu advogado e checar no site oficial: cna.oab.org.br.

·         Nunca transferir valores para contas de pessoas físicas sem confirmação.

·         Desconfiar de pedidos de pagamento via PIX, WhatsApp ou redes sociais.

·         Ligar para seu advogado antes de realizar qualquer transferência.

·         Atentar-se a áudios e vídeos: criminosos já utilizam inteligência artificial para falsificar voz e imagem.

·         Notificar imediatamente bancos e instituições financeiras em caso de movimentações suspeitas em seu nome.


O que fazer se já foi vítima:


·       Tirar prints de todas as conversas.

·         Salvar comprovantes de transferências e comunicações.

·         Informar imediatamente seu advogado.

·         Contactar seu banco para solicitar o bloqueio da transação.

 

Shaiane Corrêa.

OAB Subseção Criciúma

 

A segurança no ambiente digital: Protegendo os jovens e adolescentes em um mundo conectado


Na era digital contemporânea, o acesso à internet tornou-se uma parte essencial da vida cotidiana das crianças, permitindo que elas aprendam, socializem e se entretenham com facilidade. No entanto, essa conectividade também expõe os jovens a uma série de riscos, como roubo de identidade e predadores virtuais. 

Para garantir a segurança dos menores no ambiente online, é fundamental que pais e responsáveis compreendam as ameaças digitais e adotem medidas preventivas para promover uma navegação segura e saudável. Antes de permitir que seus filhos explorem o mundo digital, é importante avaliar se eles têm idade suficiente para interagir com a internet de maneira segura. Orientar as crianças sobre quais sites, jogos e aplicativos são apropriados para sua faixa etária é uma das primeiras etapas para garantir sua segurança online. 

Para ajudá-lo a proteger seu filho no ambiente virtual, o Mind The Sec, maior evento de cyber security da América Latina, traz algumas recomendações para fortalecer e desenvolver a educação cibernética. 

A 11ª edição do Mind The Sec acontece entre os dias 16 e 18 de setembro, em São Paulo, trazendo especialistas renomados para falar de segurança cibernética, proteção de dados, tecnologias e inovações.


1. Compartilhamento de dispositivos familiares

Seus dispositivos móveis, como smartphones e tablets, frequentemente contêm informações pessoais valiosas. Antes de permitir que seus filhos usem, avalie os dados, aplicativos e sites acessíveis neles. Adote práticas de segurança como limpar o histórico do navegador regularmente, não compartilhar senhas e PINs, e exigir permissão antes de cada uso.
 

2. Jogos Online

Com a crescente popularidade dos jogos online, os pais devem estar atentos aos riscos associados. É essencial que você oriente seus filhos a não compartilhar informações pessoais e a informar sobre qualquer contato suspeito. Além disso, ensine-os a desconfiar de ofertas tentadoras, como atualizações gratuitas ou itens raros, para evitar golpes de phishing.
 

3. Mídia Social

Ajude seus filhos a entenderem a diferença entre interações online e reais, e incentive-os a ter cautela ao aceitar solicitações de amizade ou seguir pessoas que não conhecem pessoalmente. É importante que eles saibam reconhecer e evitar perfis falsos e comportamentos suspeitos.
 

4. Configure o Controle dos Pais

Implemente controles parentais para gerenciar o que seu filho pode acessar online e evitar conteúdos inadequados. Embora a configuração varie conforme o dispositivo e o software, geralmente é possível restringir o acesso a sites, aplicativos e serviços específicos.
 

5. Converse sobre segurança online

Eduque seus filhos sobre os riscos da internet, como predadores, cyberbullying, fraudes e roubo de identidade. Incentive-os a discutir qualquer preocupação que possam ter com você, criando um ambiente de abertura e confiança.
 

6. Utilize senhas fortes e exclusivas

Garanta que seus filhos usem senhas robustas e únicas para suas contas online, preferencialmente frases de segurança. Um gerenciador de senhas confiável pode ajudar a criar e armazenar essas senhas de forma segura.
 

7. Mantenha o software atualizado e antivírus

Atualize regularmente o software e os sistemas operacionais de todos os dispositivos para corrigir vulnerabilidades de segurança e manter a proteção contra ameaças. Instale e mantenha um software antivírus atualizado em todos os dispositivos para proteger contra malware, vírus e outras ameaças cibernéticas.
 

8. Faça backup de dados importantes

Realize backups frequentes de dados essenciais, como fotos, documentos e vídeos, armazenando-os em um disco rígido externo ou na nuvem. Isso garante a recuperação de informações importantes em caso de problemas.
 

9. Monitore as atividades online

Observe os sites que seus filhos visitam e os aplicativos que utilizam para garantir uma navegação segura. O monitoramento deve ser equilibrado com o respeito à privacidade, adaptando-se conforme a idade e a confiança.
 

10. Ensine a evitar golpes

Ensine seus filhos a reconhecerem e evitarem golpes online, como e-mails suspeitos, mensagens de texto ou chamadas telefônicas que solicitem informações pessoais ou financeiras.

Proteger as crianças no ambiente digital é uma responsabilidade compartilhada entre pais, responsáveis e educadores. Compreender os riscos e adotar práticas de segurança eficazes é fundamental para garantir que os jovens possam explorar o mundo online de maneira segura e produtiva.  
 

Serviço:

11ª edição do Mind The Sec

Local: Transamérica Expo Center

Endereço: Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro, São Paulo Data: De 16 a 18 de setembro

Informações: no site oficial, clicando aqui.A venda dos ingressos está disponível no site do evento.


Liderar para a sustentabilidade: o desafio é “para dentro” e para os que se importam


Para Gus Speth, fundador do World Resources Institute, os grandes problemas ambientais de nosso tempo seriam a perda de biodiversidade, o colapso dos ecossistemas e as mudanças climáticas. Temas graves, sem dúvida, mas solucionáveis com trinta anos de boa ciência. Passado algum tempo, reviu sua convicção: “Estava errado. Os principais problemas ambientais são o egoísmo, a ganância e a apatia. E para lidar com eles, precisamos de uma transformação espiritual e cultural”, concluiu. 

A análise, incômoda e provocativa, não é isolada. Porta-vozes influentes da sustentabilidade, como Paul Polman, Klaus Schwab, Paul Hawken, Al Gore, Peter Senge e John Elkington, sustentam a mesma ideia central: não nos faltam tecnologia, inovação nem recursos financeiros para viabilizar uma economia de baixo carbono. O que falta é liderança orientada por valores e comprometida com impacto positivo. Essa carência explica por que tantas metas ambientais continuam distantes, apesar do avanço das soluções técnicas. 

Vivemos em meio ao que alguns chamam de policrise — econômica, social, climática, ambiental e geopolítica. Mas cresce a percepção de que essa crise múltipla é, na verdade, efeito de uma crise mais profunda: a de valores. Falta humanidade e sobra indiferença nos processos de decisão. O resultado é a predominância de interesses políticos e empresariais imediatistas sobre os interesses da sociedade e do planeta. Exemplos ruins não faltam, no Brasil e no mundo, e ajudam a corroer a confiança social nas instituições. 

Esse diagnóstico não é novo. Em 2008, durante a crise financeira global, dirigentes da Universidade de Harvard reconheceram, em público, o papel de ex-alunos na criação da bolha especulativa que levou à quebra de bancos e à recessão. Não faltou a eles conhecimento técnico, tampouco habilidade de gestão. O que faltou foi atitude — o terceiro vértice do conceito clássico de competência, ao lado do saber e do saber fazer. Atitude nasce de valores, princípios e crenças, moldados ao longo da vida, e define a capacidade de escolher o caminho certo mesmo sob pressões intensas. 

Essa constatação orientou a minha própria trajetória de pesquisa. Ao longo dos anos, entrevistei mais de 300 executivos, estudei autores que tratavam do tema e sistematizei reflexões em livros e artigos. Dessa caminhada nasceu a Teoria das 4 Competências Atitudinais: cuidadora, inclusiva, íntegra e ecocêntrica. Em torno delas, identifiquei 20 características distintivas que diferenciam líderes movidos por valores daqueles que apenas repetem padrões convencionais de comando. 

Em 2022, encontrei convergência entre minhas investigações e os Inner Development Goals (IDGs), uma iniciativa nórdica concebida para apoiar a aceleração dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Dois aspectos tornam o movimento singular. O primeiro é a convicção de que a saída para a policrise é, antes de tudo, “para dentro”: sem transformação interior, não haverá transformação sistêmica. O segundo é o processo de cocriar, com mais de mil especialistas em todo o mundo, um framework instigante com cinco dimensões — Ser, Pensar, Relacionar-se, Colaborar e Agir — e 23 competências práticas, ou seja, comportamentos capazes de fortalecer a transformação pessoal. 

Esse conjunto funciona como uma bússola para líderes que precisam navegar por mares turbulentos, oferecendo equilíbrio emocional e segurança psicológica. Os IDGs estimulam presença, autoconsciência, empatia, pensamento crítico, visão sistêmica, colaboração e resiliência. Não substituem o conhecimento técnico exigido para a gestão em tempos complexos, mas o complementam de forma decisiva, ao cultivar qualidades humanas indispensáveis. Hoje já estão presentes em mais de 700 hubs em 90 países, reunindo governos, empresas e organizações da sociedade civil. 

No fundo, tudo se resume ao verbo importar-se. Sua origem latina, importare, significa “trazer para dentro”. Com o pronome reflexivo sibi, adquire o sentido de considerar algo como parte de si, atribuir importância, cuidar. Só nos mobilizamos para aquilo que reconhecemos como relevante para a nossa vida e alinhado aos valores que orientam nossas escolhas. O oposto de importar-se é a indiferença. 

E o mundo, convenhamos, já está repleto de indiferentes. Por isso, liderar para a sustentabilidade é um desafio que começa de dentro. E só poderá ser enfrentado por aqueles que realmente se importam.

 


Ricardo Voltolini - um dos pioneiros em sustentabilidade empresarial e ESG no Brasil. Formado em Jornalismo, especializou-se em sustentabilidade e, ao longo de quase três décadas, conduz a Ideia Sustentável, que oferece soluções em estratégia, educação e gestão do conhecimento voltadas para ESG e sustentabilidade empresarial. Voltolini também é idealizador da Plataforma Liderança com Valores, o maior movimento de liderança para a sustentabilidade no Brasil. Ao longo de sua carreira, já atendeu mais de 350 empresas e realizou mais de 2.000 palestras e workshops sobre temas como gestão de sustentabilidade, liderança sustentável, ética e compliance. É autor de 12 livros, entre os quais se destaca, Conversas com Líderes Sustentáveis , Escolas de Líderes Sustentáveis, Sustentabilidade no Coração do Negócio (2015) e Vamos Falar de ESG? Provocações de um pioneiro em sustentabilidade empresarial. Além disso, é curador da Pós-Graduação ESG, Liderança e Inovação da FAAP/UOL Editech e diretor de Sustentabilidade da ABRH-Brasil e atua como curador e coordenador do Fórum de ESG para RH.


Saguis resgatados em São Paulo são transferidos gratuitamente para o Zoológico de Brasília pelo Avião Solidário da LATAM

O casal de saguis foi resgatado em São Paulo e enviado para o Zoológico de Brasília.
Crédito: Daniel Reis/SVMA

Transporte de animais silvestres vítimas do tráfico reforça o compromisso da companhia com a preservação da fauna brasileira

 

Dois saguis resgatados do tráfico de animais silvestres em São Paulo (SP) ganharam um novo lar em Brasília (DF). Eles foram transportados gratuitamente pela LATAM em mais uma ação do Avião Solidário, programa que há mais de uma década coloca a conectividade da companhia aérea a serviço da saúde, do meio ambiente e de causas humanitárias. 

O destino dos animais é o Zoológico de Brasília, onde receberão cuidados para reabilitação e adaptação em ambiente adequado. A operação contou com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de órgãos de proteção à fauna.



AVALIAÇÃO CLÍNICA PRÉVIA

Antes da viagem, os saguis passaram pelo Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), onde realizaram exames físicos, laboratoriais e de imagem. Desde então, eles vêm recebendo reforço alimentar e permanecem em boas condições de saúde. 

O CeMaCAS é um Centro de Triagem (CETAS) administrado pela Divisão da Fauna Silvestre da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) da Prefeitura de São Paulo.

 

COMPROMISSO COM A BIODIVERSIDADE

No Brasil, onde as distâncias são continentais, o programa Avião Solidário da LATAM reafirma seu compromisso com a preservação da biodiversidade. O transporte desses animais simboliza, de forma concreta, essa missão”, afirma Raquel Argentino, gerente de Sustentabilidade e Impacto Social da LATAM Brasil. 

Em 13 anos de existência, o Avião Solidário já transportou gratuitamente mais de 868 toneladas de cargas e 4,6 mil animais no Brasil. Durante a pandemia de Covid-19, foi essencial para a distribuição de 282 milhões de vacinas em todos os estados. Em 2024, destacou-se no apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, levando mais de 200 toneladas de doações e 130 voluntários, entre médicos, enfermeiros, veterinários e bombeiros. 

Atualmente, o Avião Solidário mantém parcerias com instituições como Amigos do Bem, Movimento União BR, Gastromotiva, Por1Sorriso, Instituto Rodrigo Mendes, Amazone-se, SOS Mata Atlântica, AZAB, Alto Arapiuns e ASBRAD. 

Somente em 2024 e 2025, o Avião Solidário da LATAM já viabilizou dezenas de transportes de animais silvestres ameaçados de extinção, reforçando o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável e a conservação da biodiversidade no país.

 

Grupo LATAM


Videomonitoramento feito por inteligência artificial: sua real função


O monitoramento de câmeras de segurança feito por Inteligência Artificial (IA) está alcançando grande projeção no mercado por causa dos avanços, benefícios diretos e dos diferenciais em relação às tecnologias tradicionais. O serviço de monitoramento com IA não é apenas uma ligeira melhoria, mas uma transformação na forma como a segurança é executada, tornando-a muito mais inteligente, confiável e eficaz. 

Entre os aspectos diferenciados dessa tecnologia estão a detecção proativa e análise preditiva. A IA não fica apenas à espera de um acontecimento para responder. Ela é capacitada para reconhecer padrões e comportamentos suspeitos antes que eles se transformem numa ameaça. Isso significa que o sistema pode notificar sobre atividades suspeitas ou a presença de indivíduos não autorizados em uma área restrita antes que um roubo aconteça, em vez de simplesmente registrar o crime após sua ocorrência. Trata-se, portanto, de uma segurança preditiva e não apenas reativa. É preciso não deixar dúvidas que a IA não detecta apenas eventos, mas pode prever padrões e comportamentos suspeitos, alertando antes que algo aconteça. O benefício se traduz em uma segurança mais proativa. 

Um aspecto inovador importante é a análise rápida de grandes volumes de dados. Uma vez que as câmeras de segurança sempre gravam uma enorme quantidade de dados, para localizar um evento específico não será mais necessário assistir aquelas horas intermináveis de gravação de vídeo. Com a IA é possível processar e analisar essas informações em tempo real, de maneira constante e ininterrupta. 

Mesmo em locais com dezenas ou centenas de câmeras, a nova solução não permite que nenhum aspecto relevante seja negligenciado. A tecnologia é capaz de identificar rapidamente a imagem de uma determinada pessoa ou com muita precisão o instante em que um objeto foi movimentado. Atualmente, os sistemas de monitoramento com câmeras geram grande quantidade de imagens, ficando inviável que uma equipe de pessoas consiga analisá-las de forma contínua, portanto, neste cenário a IA se destaca, processando e interpretando esses dados, oferecendo mais agilidade, precisão e eficiência. 

A IA na vigilância contribui ainda na otimização de recursos e redução de custos. Uma vez que pode automatizar diversas tarefas na vigilância, os profissionais de segurança de uma equipe podem se direcionar mais em questões e ações estratégicas. Além do mais, em vez do monitoramento regular e entediante para seres humanos, a nova solução proporciona um resultado melhor frente a diferentes tipos de incidentes. 

Em virtude de sua eficiência na pesquisa e rápida identificação pelas gravações, a IA agiliza o processo de investigação depois do incidente, e assim economiza tempo e recursos. Por identificar e alertar ameaças de uma maneira melhor, o sistema de IA é capaz de contribuir muito na prevenção de roubos, vandalismo e contra outras perdas. Ao longo do tempo, isso também significa mais economia no caixa. 

Um problema crônico que a Inteligência Artificial tem ajudado a resolver é a grande redução de alarmes falsos. Até aqui tem sido frequente alarmes que disparam por causa da presença de um gato, folhas voando ou até uma simples sombra. Com o emprego agora da IA esse tipo de perturbações diminui muito. Os algoritmos são capazes de distinguir entre uma ameaça real e um evento irrelevante, o que significa economizar tempo e recursos da equipe de segurança. Haverá ainda uma resposta mais exata quando a situação realmente for crítica e consequentemente acontecerão muito menos deslocamentos desnecessários. 

Ao contrário do monitoramento humano ou de sistemas mais simples com base no movimento, a IA consegue identificar as ameaças reais (intrusos, comportamentos anormais), otimizando desta forma a resposta. Estamos numa fase em que as tecnologias, além de cada vez mais inteligentes, podem ser personalizadas para se ajustarem melhor aos objetivos pretendidos. Quando se faz reconhecimento de objetos e principalmente de pessoas é preciso permanecer rigorosamente dentro da lei e também de preceitos éticos. 

A tecnologia de IA para segurança tem a vantagem de realizar uma análise comportamental. Pode assim ser programada para identificar comportamentos anormais que possam sinalizar uma ameaça potencial, como, por exemplo, pessoas paradas em lugares incomuns, aglomerações não previstas e movimentação repetitiva. 

E para finalizar, a IA apresenta o benefício de se integrar rapidamente a outros sistemas de segurança. Ela tem o papel de ser como um cérebro que faz a integração das câmeras de vigilância com sistemas de controle de acesso em conjunto com alarmes, iluminação e agora também até com drones. Desta maneira esse ecossistema de segurança fica muito mais vigoroso e reativo. 

À medida que os riscos na segurança patrimonial se tornam mais sofisticados e exigem respostas mais rápidas e precisas, cresce a importância da IA como instrumento de prevenção e proteção contra ocorrências. Não se pode pensar mais a segurança patrimonial ou perimetral como um sistema passivo, mas uma tecnologia ativa, flexível e sobretudo inteligente. 

 

Emerson Douglas Ferreira - administrador de empresas e especialista em consultoria de planejamento, inteligência de negócio e soluções que auxiliam executivos na tomada de decisão desde 1995; CEO e fundador da Meeting Soluções Estratégicas. eferreira@meeting.com.br | https://meeting.com.br/

 

A FALHA ESTRUTURAL DOS PLANOS POR ADESÃO


Planos coletivos por adesão representam hoje quase 20% dos contratos no país, segundo dados da ANS. São geralmente contratados por meio de associações profissionais, sindicatos ou entidades de classe. Diferente dos planos individuais, eles não têm regras rígidas para reajuste, nem garantias de permanência estável.

Na prática, isso significa que a operadora pode, com respaldo contratual, encerrar o contrato coletivo e desligar todos os beneficiários, mesmo que estejam adimplentes. 

“O paciente cumpre sua parte. Mas o vínculo depende de uma relação tripla: operadora, administradora e associação. Quando uma dessas partes rompe, o beneficiário não tem para onde correr”, explica Leandro Giroldo, especialista em saúde suplementar e CEO da Lemmo Corretora.

 

SEM AVISO, SEM REDE, SEM DIREITOS 

Em casos assim, mesmo pacientes em tratamento ativo precisam recorrer à Justiça para tentar garantir a continuidade do atendimento. A ANS prevê a chamada “portabilidade especial” em algumas situações — mas o processo é burocrático, e nem sempre compatível com a urgência da situação clínica.

Além disso, a falta de clareza contratual e a linguagem técnica dificultam a reação imediata dos beneficiários, que muitas vezes não entendem o que foi encerrado, quem é o responsável e como agir.

 

O PLANO EXISTIA. A PROTEÇÃO, NÃO. 

Associações de defesa do consumidor, como o Idec, já pressionam a ANS por mudanças regulatórias. Mas o tema ainda avança lentamente, enquanto a judicialização aumenta — e os pacientes seguem no limbo. 

“A saúde suplementar precisa deixar de tratar pessoas como contratos. Especialmente nos planos coletivos, é preciso rever as regras de cancelamento e garantir a proteção contínua a quem já está em tratamento. O contrato pode acabar. Mas a vida do paciente, não”, reforça Giroldo.

 

UMA CRISE DE CONFIANÇA

No cenário atual, o que deveria ser uma solução acessível — o plano por adesão — virou uma armadilha para muitos. Os preços mais baixos atraem. Mas a instabilidade assusta. E a confiança, uma vez quebrada, é difícil de recuperar.


Região Norte segue com baixo monitoramento da poluição do ar, aponta IEMA

No Dia Internacional do Ar Limpo para um Céu Azul, o Instituto de Energia e Meio Ambiente ressalta a falta da informação sobre a real situação da qualidade do ar no país

 

No Dia Internacional do Ar Limpo para um Céu Azul, celebrado em 7 de setembro, ganha destaque a falta de monitoramento da qualidade do ar em todo o Brasil, especialmente na Região Norte, onde acontecerá a próxima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30). Essa ausência de informações sobre como está o ar respirado e quais são as principais fontes de poluentes compromete tanto a proteção da saúde da população quanto a produção de dados essenciais para o debate climático. 

“No Brasil, poucos estados têm uma rede de monitoramento robusta. Grande parte do país, especialmente a Região Norte, ainda apresenta lacunas de informação sobre a qualidade do ar”, ressalta Helen Sousa, pesquisadora do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). Entre os principais pontos estão a baixa quantidade de estações de monitoramento e a dificuldade de acesso da população aos dados disponíveis. Segundo a lei brasileira, os governos estaduais são os responsáveis pelos respectivos monitoramentos da qualidade do ar. 

Vale lembrar que, em 2024, houve um avanço histórico para o país com a aprovação da Política Nacional de Qualidade do Ar (PNQA), que estabeleceu diretrizes unificadas. Como a atualização de padrões nacionais de qualidade do ar e o estabelecimento de critérios para coleta, tratamento e divulgação pública dos dados. No entanto, a eficácia dessa política depende da capacidade de implementar sistemas de monitoramento em todas as regiões. 

Hoje, o país enfrenta um cenário desigual. De acordo com o estudo “Dimensionamento da Rede Básica de Monitoramento da Qualidade do Ar no Brasil”, do IEMA, o Sudeste conta com mais de 80% das estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar, enquanto estados da Região Norte, por exemplo, praticamente não têm estação de monitoramento automática que envia dados ao governo estadual. 

Isso compromete a transparência e deixa a população sem informações essenciais sobre a qualidade do ar que respira, especialmente em uma localidade marcada pelo avanço do desmatamento, queimadas e atividades extrativistas que têm impacto direto na saúde e no clima. Aliás, vale lembrar que, desde 2015, o IEMA desenvolveu e mantém a Plataforma da Qualidade do Ar, que reúne dados históricos de monitoramento de vários estados e os torna mais acessíveis e transparentes. 

“Pela primeira vez, o Brasil conta com uma política nacional de qualidade do ar. É fundamental que o país implemente o que foi estabelecido, garantindo que os dados sejam devidamente coletados, disponibilizados e que a população tenha acesso às informações sobre a qualidade do ar”, afirma Sousa. 

A lacuna no monitoramento da Região Norte também tem implicações globais. O local abriga a maior floresta tropical do planeta e desempenha papel central na regulação climática. A ausência de dados confiáveis sobre poluição atmosférica dificulta tanto o controle de poluentes locais, que afetam a saúde da população, quanto aqueles que estão relacionados com o efeito estufa. “Sem uma rede de monitoramento bem estruturada e objetivos claros, o Brasil não terá como saber se as medidas de controle da qualidade do ar estão realmente sendo efetivas”, conta Sousa. 

No contexto da COP, em que o Brasil busca reafirmar seu protagonismo nas discussões climáticas, garantir a implementação da PNQA em todo o território nacional será um passo decisivo. Transparência nos dados e acesso à informação são fundamentais não apenas para proteger a saúde pública, mas também para dar credibilidade às metas climáticas assumidas pelo país diante da comunidade internacional.

 

Sobre o Dia Internacional do Ar Limpo para um Céu Azul 

A data foi solenizada pela primeira vez em 7 de setembro de 2020, após ser instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas no ano anterior. Ela busca chamar atenção para a importância do ar limpo para a saúde, a produtividade, a economia e o meio ambiente. O objetivo é evidenciar a conexão da qualidade do ar com outros desafios ambientais e de desenvolvimento, estimular soluções para reduzir a poluição atmosférica e aproximar diferentes atores internacionais em torno de uma aliança estratégica para o seu gerenciamento.


Setembro Amarelo: 7 em cada 10 brasileiros dizem que problemas financeiros afetam a saúde mental

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Pesquisa da Creditas, em parceria com a Opinion Box, mostra que endividamento gera ansiedade, insônia e até sintomas de depressão 


A relação entre saúde financeira e saúde mental está cada vez mais estreita na população brasileira. É o que aponta pesquisa realizada pela Creditas, em parceria com a Opinion Box. De acordo com o levantamento, 66% dos entrevistados afirmam que problemas financeiros impactam negativamente a saúde emocional. Entre as mulheres, o índice é ainda maior: 73% delas relatam sofrer com ansiedade financeira. 

No Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre saúde mental, os dados da pesquisa trazem à tona como as dívidas e a instabilidade financeira são hoje um dos principais gatilhos de sofrimento emocional no país. Dos sentimentos mais associados ao endividamento, estão: 50% sentem ansiedade constante, 38% afirmam que não dormem bem e 33% relatam vergonha. Além disso, 31% dos entrevistados relatam estar deprimidos por conta da atual situação financeira. 

O estudo mostra ainda que 73% dos endividados preferem lidar sozinhos com as dívidas, mesmo que isso comprometa ainda mais a saúde mental e relações pessoais. 

“Falar sobre dinheiro ainda é um tabu para muitos brasileiros, mas é justamente o diálogo que abre espaço para a transformação. A educação financeira é um antídoto contra a ansiedade financeira: quando as pessoas entendem suas finanças, ganham autonomia, tomam decisões mais conscientes e conseguem enxergar novas possibilidades para o futuro”, afirma Marcelo Leitão, gerente de Benefícios da Creditas.
 

Trilhas de conteúdo para Educação Financeira

Para contribuir na mudança deste cenário, a Creditas investe em iniciativas práticas e acessíveis, que aproximam o conhecimento financeiro do dia a dia das pessoas com conteúdos educativos e gratuitos sobre orçamento, crédito consciente, planejamento familiar e investimentos, além de programas de educação financeira em empresas, em parceria com com RHs, para levar conhecimento aos colaboradores como benefício corporativo.
 


Oportunidade: Senac oferece mais de 400 vagas em cursos gratuitos na Grande BH

São 33 qualificações e as aulas começam em setembro
 

O Senac, que integra do Sistema Fecomércio MG, está com mais de 400 vagas abertas para 33 cursos profissionalizantes gratuitos na Grande BH, com início das aulas em setembro. 

Quem busca aperfeiçoar seus conhecimentos ou planeja empreender na área de gastronomia pode aproveitar a variedade de cursos ágeis: são 15 opções de formação, que vão desde Preparo de massas, Técnicas básicas de preparo de bolos e tortas, Técnicas básicas para pizzas, Bombons e trufas, entre outros. Há ainda formações nas áreas de informática, beleza, moda e gestão. 

As inscrições vão até o preenchimento das vagas e devem ser feitas, presencialmente, na unidade do Senac onde o curso estiver disponível. É necessário apresentar um documento com foto, CPF, comprovante escolar e de residência. Menores de idade precisam comparecer acompanhados dos responsáveis legais.

 

PSG e Senac +

Os cursos são ofertados por meio dos programas Senac+ e Programa Senac de Gratuidade (PSG). O PSG disponibiliza as vagas para todas as pessoas, cuja renda familiar per capta não ultrapasse dois salários-mínimos. E pelo Senac+, podem participar alunos indicados por empresas do setor de comércio de bens, serviços e turismo; sindicatos empresariais e associações de inclusão social que atendem grupos vulneráveis. Essas instituições devem estar devidamente credenciadas junto ao Senac. 

Mais informações estão disponíveis no site do Senac, pelo telefone 0800 724 4440 ou pelo WhatsApp estadual (31) 3057-8600. Confira os cursos gratuitos com início em setembro:
 

Faculdade Senac BH – Barro Preto (Rua dos Goitacazes, 1159)

Senac+

• Preparo de massas – Início 08/09 – Turno: tarde

• Básico de fotografia digital – Início 15/09 – Turno: manhã

• Técnicas básicas de preparo de bolos e tortas – Início 15/09 – Turno: manhã

• Técnicas básicas para pizzas – Início 15/09 – Turno: tarde

• Técnicas básicas de preparo de bolos e tortas – Início 15/09 – Turno: tarde

• Desenvolver cálculos financeiros em planilhas eletrônicas – Início 22/09 – Turno: tarde

• Designer de sobrancelhas – Início 22/09 – Turno: tarde

• Primeiros passos na culinária – Início 22/09 – Turno: tarde

• Técnicas básicas para salgados – 22/09 – Turno: noite

• Bombons e trufas – Início 22/09 – Turno: tarde

• Técnicas básicas para preparo de molhos quentes e frios – Início 29/09 - Turno: tarde

• Técnicas e preparo de pães, roscas e biscoitos tradicionais – Início 29/09 - Turno: noite

• Moda e-commerce – Início 29/09 - Turno: noite


PSG

• Preparo de pizzas – Início 08/09 – Turno: tarde

• Apresentações em público: Como falar? – Início 22/09 - Turno: tarde

• Preparo de saladas, terrines e antepastos – Início 22/09 - Turno: tarde

• Análise de coloração pessoal – Início 27/09 – Turno: manhã

Betim (Rua Rio de Janeiro, 199, Brasiléia) 


PSG
• Assistente de pessoal – Início 22/09 - Turno: noite

Núcleo de Pós-Graduação (Rua dos Guajajaras, 40 - 15º andar, Centro, Belo Horizonte)

Senac+

• Básico de fotografia digital – Início 22/09 - Turno: noite


PSG

• Assistente de pessoal – Início 08/09 Turno: noite

• Metodologia ágil – Início 08/09 - Turno: noite

• Assistente administrativo – Início 15/09 – Turno: manhã

Venda Nova (Av. Liége, 213, Europa, Belo Horizonte)


Senac+

• Hardware – montagem e manutenção de computadores – Início 08/09 – Turno: tarde

• Finanças pessoais – Início 08/09 – Turno: noite

• Farmácias e drogarias: marketing, atendimento e vendas de cosméticos e outros produtos relacionados – Início 22/09 – Turno: noite

• Ms Excel - recursos básicos – Início 29/09 – Turno: noite


PSG

• Informática básica - sistemas operacionais e Ms office – Início 22/09 – Turno: noite

• Rotinas de departamento pessoal – Início 22/09 – Turno: noite

Contagem (Rua das Paineiras, 1300 - Jardim Eldorado)


PSG

• Habilidades Gerenciais – Início 15/09 – Turno: noite

• Técnico em informática - Início 15/09/2025 – Turno: manhã

Senac em Minas 

 

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