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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Quente ou frio? Como medir a temperatura da sua área de atuação no mercado de trabalho

Levantamento do Infojobs revela quais áreas e regiões estão em ebulição — e quais exigem atenção redobrada dos profissionais

 

O primeiro semestre de 2025 foi marcado pela retomada robusta do mercado de trabalho brasileiro. Já em julho, o IBGE divulgou que o desemprego atingiu a menor taxa, impulsionado, em linhas gerais, pelo aquecimento das áreas operacionais e pelas regiões onde historicamente se concentram muitas oportunidades. Mas como saber se a sua área está “quente” o suficiente para investir — ou acelerar — a sua ascensão profissional nesse momento? 

A resposta envolve cruzar dados de mercado, informações regionais e os sinais das ações estratégicas adotadas pelas empresas atualmente. “Profissionais que acompanham de perto os movimentos da sua área têm uma vantagem clara: conseguem se antecipar, buscar capacitação alinhada ao futuro e identificar oportunidades de forma mais rápida", afirma Ana Paula Prado, CEO da Redarbor Brasil, detentora do Infojobs.
 

Sinais de que o mercado está aquecido

Um estudo feito pelo Infojobs mostrou que o volume de anúncios de vagas no Brasil aumentou 20% nos seis primeiros meses de 2025, se comparado a 2024 e 25% comparado a 2023. As áreas de Logística, Telemarketing e Comercial/Vendas puxaram essa reabertura em massa de postos de trabalho. 

A área de Logística foi a que mais cresceu em número de oportunidades, impulsionada pelo avanço do e-commerce, dos marketplaces regionais e pela reconfiguração das cadeias de suprimentos. Já Telemarketing registrou 17 mil novas vagas, uma alta de 42,7%, refletindo a adaptação do atendimento ao cliente para canais digitais, que, mesmo com maior automação, ainda demandam profissionais para interações mais complexas. Comercial e Vendas, por sua vez, liderou em volume total de contratações, mantendo seu ritmo aquecido no semestre. 

“O que vemos é que a transformação digital não elimina a necessidade de profissionais nessas áreas, mas redefine seus papéis. A automação gera oportunidade para novas demandas humanas, em outras frentes. Logística, vendas e atendimento remoto passaram a ser ainda mais estratégicos para a experiência do cliente e para a competitividade das empresas que estão em momento de transição, ou seja, aliando automação com humanização dos processos,” afirma Ana Paula Prado. 

Um recorte geográfico do estudo do Infojobs mostra que Sudeste e Sul concentram quase 90% das vagas abertas no país. São Paulo lidera com mais de 230 mil oportunidades no semestre, um aumento de 22% em relação ao ano anterior. Rio Grande do Sul, com 37 mil vagas, e Minas Gerais, com 26 mil, completam o top 3 dos estados mais aquecidos. 

Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná somam 63 mil anúncios de vagas e reforçam a força das regiões Sul e Sudeste. Já Goiás, Espírito Santo, Ceará e Bahia registraram uma evolução mais moderada — com destaque para os dois últimos, que somaram 6 mil vagas cada no período.
 

Como saber se minha área está aquecida?

A CEO recomenda práticas simples para entender os sinais do mercado:

  1. Acompanhe portais de vagas como o Infojobs: observe o volume de anúncios por função e região. Crescimento constante é sinal de aquecimento;
  2. Compare faixas salariais: áreas em expansão tendem a oferecer melhores salários e benefícios - “Temos uma aba chamada ‘Salários’ no Infojobs que é gratuita, onde o profissional pode pesquisar as médias da área de interesse”, cita Ana Paula;
  3. Observe o perfil das contratações: muitas vagas de entrada, como para auxiliares e funções operacionais, indicam acessibilidade e expansão;
  4. Analise o tipo de contrato: predominância de CLT indica estabilidade; PJ ou temporário pode apontar fase de transição - que não necessariamente indica que dizer que não são boas oportunidades;
  5. Monitore os movimentos das empresas: fusões, abertura de filiais e novos projetos revelam aquecimento no setor.


"Está fazendo frio aí? Recalcule sua rota" 

Por outro lado, Ana Paula alerta para os sinais de que uma área está desaquecida: queda no número de vagas, redução nas faixas salariais e congelamento de contratações. “Nesses casos, o profissional deve ampliar o olhar para áreas relacionadas, investir em atualização de habilidades e acompanhar de perto as tendências mais compatíveis com suas competências técnicas e comportamentais”, orienta.

Saber ler os sinais do mercado é quase uma competência essencial. E o momento de agir é agora: “As empresas contrataram com intensidade no primeiro semestre, e agora ainda há sinais de estabilidade nessas contratações, especialmente para cargos de entrada. Mas o profissional que souber interpretar esses movimentos terá muito mais clareza e segurança para construir uma trajetória estruturada e fazer boas escolhas de áreas que se mantêm aquecidas”, conclui a CEO da Redarbor Brasil, detentora do Infojobs.


Kwai lança campanha educativa em parceria com o Ministério da Justiça para combater golpes onlin

Página especial disponível na plataforma traz dicas antifraude e conteúdos oficiais desenvolvidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelo Governo Federal

 

O Kwai, app de criação e compartilhamento de vídeos curtos, lança uma página especial dedicada a dicas de segurança digital com foco na prevenção de golpes e fraudes na internet. A iniciativa tem como principal parceiro o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que disponibiliza conteúdos educativos sobre como os usuários podem se proteger e agir em casos de crimes virtuais, como golpes financeiros. A ação também conta com a participação da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). 

A campanha, intitulada #DicasContraGolpes, reúne vídeos e informações confiáveis que orientam desde a prevenção até os passos necessários para recuperação após um golpe, incluindo recomendações práticas do MJSP sobre contato com bancos, registro de boletins de ocorrência e acompanhamento de movimentações bancárias. Além disso, a SECOM também traz conteúdos com dicas para identificar canais oficiais e acessar informações autênticas sobre serviços e programas do Governo Federal. 

Para facilitar a navegação, a página especial do Kwai também será exibida como resultado em buscas por palavras-chave, permitindo que os usuários encontrem facilmente conteúdos relacionados a temas como “golpes digitais”, “fraudes", “segurança online” e “proteção na internet”. Criadores da plataforma também participam da campanha, compartilhando dicas de forma criativa e com linguagem mais próxima da comunidade. 

A parceria com o MJSP e a SECOM reforça o compromisso do Kwai em ser um espaço de informação confiável e de utilidade pública. A página especial #DicasContraGolpes pode ser acessada diretamente pelo feed e na aba de tendências do Kwai.
  

Kwai
kwai.com

 

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Setembro Verde e a importância de compreender a morte encefálica

Cérebro normal


Cérebro em morte encefálica
Setembro é o mês dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos, uma campanha essencial para salvar milhares de vidas no Brasil. Esse é um momento de mobilização nacional e também de informação, já que muitos mitos e dúvidas ainda cercam o tema. Entre eles, a confusão entre coma e morte encefálica, condição em que a doação de múltiplos órgãos pode se tornar possível.

A morte encefálica é a perda completa e irreversível das funções do cérebro e do tronco encefálico. Isso significa que o paciente não tem reflexos neurológicos, não respira por conta própria e não apresenta qualquer atividade cerebral, mesmo que aparelhos mantenham o coração batendo e o corpo aquecido. O coma, por outro lado, é um estado grave, mas potencialmente reversível. Essa diferença é fundamental e precisa ser compreendida por todos.

No Brasil, o diagnóstico de morte encefálica é feito seguindo critérios rígidos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina e pela legislação federal. São necessárias avaliações clínicas realizadas por dois médicos especialistas independentes, teste de apneia e exame complementar, como eletroencefalograma ou Doppler transcraniano, sempre com protocolos claros que asseguram precisão e transparência.

“Sabemos que esse é um dos momentos mais difíceis para qualquer família. Ver um corpo ainda aquecido, com batimentos cardíacos, traz a sensação de que existe chance de recuperação. Mas a ciência mostra o contrário. A morte encefálica é irreversível. Quando compreendida de forma clara, pode transformar a dor em um gesto de amor e solidariedade, permitindo que a vida continue por meio da doação de órgãos”, explica o Dr. Denildo Veríssimo.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2021 o Brasil registrou mais de 5.800 notificações de morte encefálica. Dessas, apenas 1.451 resultaram em doadores efetivos. A taxa de recusa familiar, que ultrapassa 40%, ainda é um dos maiores obstáculos. Isso significa que ampliar a informação é tão importante quanto garantir o suporte médico.


Por que ainda existe confusão com o coma

A confusão entre coma e morte encefálica é comum, especialmente entre familiares que veem o paciente com sinais vitais mantidos artificialmente. O fato de o corpo estar aquecido e de os aparelhos indicarem batimentos cardíacos e respiração, mesmo que induzidos, contribui para a falsa impressão de que o paciente está vivo e pode melhorar. Parte dessa percepção se dá porque, cultural e biologicamente, o batimento do coração é associado à vida, é um dos sinais mais visíveis e emocionais de que alguém ainda está ali. Soma-se a isso o apego, a esperança e o desejo de recuperação, que são absolutamente humanos.

No entanto, essa sensação é ilusória: o funcionamento cardíaco só persiste graças ao suporte contínuo de aparelhos. Sem eles, o corpo não manteria sozinho nenhuma função vital. A ausência total de atividade cerebral, comprovada por exames e protocolos médicos rigorosos, é o que determina a morte encefálica. Portanto, embora os sinais vitais artificiais transmitam a ideia de vida, a realidade neurológica e legal é de morte completa e irreversível. "Sabemos que esse é um dos momentos mais difíceis para qualquer família. Ver um corpo ainda aquecido, com o coração batendo, traz a sensação de que existe alguma chance. Mas é justamente nesse instante tão doloroso que a medicina precisa entrar com clareza e empatia. A morte encefálica é irreversível, e quando bem compreendida, pode transformar essa dor imensa em um gesto de amor ao próximo. É quando a vida, mesmo na ausência, pode continuar por meio da doação de órgãos”, explica o neurocirurgião Dr. Denildo Veríssimo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 20% da população brasileira compreende corretamente o que é a morte encefálica. Essa desinformação pode gerar angústia, resistência à doação de órgãos e dificuldade de aceitação por parte da família. Em muitos casos, a recusa familiar é o maior obstáculo para a efetivação da doação, mesmo após o diagnóstico técnico e legal de morte.


Morte encefálica e a doação de órgãos

A morte encefálica é a única situação em que a doação de múltiplos órgãos, como coração, fígado, rins, pâncreas e pulmões, é viável. Isso porque os órgãos continuam irrigados e oxigenados por um curto período, graças ao suporte da ventilação mecânica e dos cuidados intensivos. Compreender que a morte encefálica é, de fato, morte e não uma etapa do coma, é fundamental para a tomada de decisão consciente e solidária.


A importância da informação clara e técnica

O diagnóstico de morte encefálica é feito com base em protocolos científicos, éticos e legais. Todos os profissionais envolvidos são treinados e agem com responsabilidade e empatia. Não há espaço para erro ou precipitação. A confiança nesse processo deve ser reforçada com informação de qualidade, para que famílias estejam preparadas para lidar com essa realidade de forma serena e consciente.

Mais do que um dado técnico, a morte encefálica é um momento delicado que exige acolhimento, escuta e informação. E, quando compreendida com clareza, pode se transformar em uma oportunidade de continuidade de vida para outras pessoas.

No Setembro Verde, reforçamos que a compreensão sobre a morte encefálica salva vidas. A doação de órgãos é uma oportunidade de transformar a perda em esperança, garantindo a continuidade da vida de muitos pacientes que aguardam por um transplante. 

 


Dr. Denildo Veríssimo - neurocirurgião, especialista em doenças do crânio, coluna e técnicas minimamente invasivas - Com uma carreira que combina excelência técnica, paixão pela ciência e um compromisso inegociável com o cuidado humanizado, o Dr. Denildo Veríssimo representa uma nova geração de médicos que enxergam além do bisturi. Sua atuação é guiada pelo conhecimento, mas também pela empatia, pelo desejo de aliviar a dor — física e emocional — e pela certeza de que cada paciente carrega uma história única. Em sua rotina entre centros cirúrgicos, consultórios e salas de aula, ele equilibra precisão técnica com escuta ativa, conectando ciência e propósito em cada decisão clínica. Para ele, Medicina não é apenas diagnóstico ou procedimento — é presença, responsabilidade e respeito. Em um cenário cada vez mais tecnológico e acelerado, Dr. Denildo reforça, com exemplo diário, que o toque humano continua sendo o maior diferencial da medicina. E que a verdadeira transformação acontece quando o saber se alinha com a sensibilidade.
Instagram: @neurocirurgia
Contato whatsapp – 41 99915-4121
Teleconsultas whatsapp: 41 3253-1379



Sedentarismo já atinge 1,8 bilhão de pessoas e pode causar explosão de doenças até 2030

 

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Inatividade física cresce em todo o mundo e pode atingir 35% da população nos próximos cinco anos, aumentando risco de infarto, derrame e câncer 


Um estudo conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com pesquisadores internacionais e publicado na revista The Lancet Global Health, revelou que quase um terço dos adultos (31%) em todo o planeta, aproximadamente 1,8 bilhão de pessoas, não atingiu os níveis mínimos recomendados de atividade física em 2022[1,2]

Segundo o levantamento, a inatividade aumentou cerca de 5 pontos percentuais entre 2010 e 2022 e, se a tendência continuar, pode atingir 35% da população até 2030, afastando o mundo da meta global de reduzir em 15% o sedentarismo no mesmo período. A OMS recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana[3] para que uma pessoa não seja considerada sedentária.

Para Patrícia Alves de Oliveira, cardiologista do Sírio-Libanês, a falta de movimento já é considerada uma ameaça silenciosa à saúde pública, elevando o risco de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, como o de mama e o de cólon. “O sedentarismo já pode ser considerado uma epidemia moderna”, explica a especialista.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 47% dos adultos brasileiros são sedentários. Este número cresce para 84% entre os jovens[4]. O Brasil ocupa hoje o quinto lugar no ranking mundial de sedentarismo e lidera na América Latina[3].

Segundo a cardiologista, o uso prolongado de dispositivos eletrônicos contribui para o aumento do tempo sentado e altera padrões de sono, elevando a pressão arterial e favorecendo ganho de peso. “A tecnologia trouxe inúmeros benefícios, mas também intensificou o sedentarismo. Muitas atividades hoje são automatizadas ou feitas por controle remoto, reduzindo drasticamente o movimento diário. E o sedentarismo, por si só, já aumenta o risco de doenças cardíacas, assim como os fatores tradicionais como hipertensão e obesidade”, reforça.

“Não é preciso ser atleta para reduzir riscos cardiovasculares. Pequenas mudanças, como subir escadas, caminhar curtas distâncias e diminuir o tempo sentado, já ajudam a quebrar o ciclo do sedentarismo”, conclui Patrícia.

Confira cinco dicas simples e práticas para combater o sedentarismo no dia a dia:

  1. Suba escadas em vez de usar elevador - pequenas mudanças de hábito já contam como atividade física.
  2. Faça pausas ativas durante o trabalho - levante-se a cada hora para alongar ou caminhar por alguns minutos.
  3. Reduza o tempo de tela - estabeleça pausas regulares para levantar-se, alongar e evitar passar horas seguidas em frente ao computador, celular ou TV.
  4. Inclua movimento em tarefas diárias - caminhar enquanto fala ao telefone, levar o cachorro para passear ou dançar enquanto arruma a casa.
  5. Troque o carro por caminhada ou bicicleta em trajetos curtos, aproveitando para se movimentar naturalmente.

 

O Guia de Receitas para o Paciente Cardiológico está disponível gratuitamente no site do Hospital Sírio-Libanês. Acesse:Link




Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês
Saiba mais em nosso site.

 

Andropausa: como cuidar da saúde masculina nessa fase da vida

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Diminuição progressiva da testosterona pode afetar libido, disposição, equilíbrio emocional e saúde metabólica, alerta urologista do CEJAM

Com o avanço da idade, muitos homens enfrentam alterações físicas, emocionais e sexuais que podem estar relacionadas à queda nos níveis de testosterona. A condição conhecida como andropausa ou Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) ocorre pela queda gradual da produção do hormônio testosterona, que começa a diminuir cerca de 1,2% ao ano a partir dos 40 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 57% dos homens sequer conhecem a existência da andropausa, o que contribui para o diagnóstico tardio e a falta de cuidados adequados. 

Apesar de não marcar o fim da fertilidade masculina como ocorre com a menopausa nas mulheres, a andropausa pode trazer diversos sintomas físicos e emocionais, como fraqueza, sensação de fadiga, perda de massa muscular, perda da libido, ereções menos satisfatórias, diminuição de ereções matinais, alterações no humor, dificuldade de concentração e ganho de peso. 

“O grande problema é que esses sintomas são inespecíficos e muitos homens demoram a procurar ajuda médica. Muitos acreditam que se trata apenas de estresse, cansaço ou idade, e acabam não fazendo o diagnóstico correto”, afirma o urologista Dr. Renato Fidelis das AMAs Especialidades Jardim São Luiz e Capão Redondo, unidades administradas pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

O diagnóstico da andropausa é feito por meio da dosagem dos níveis de testosterona no sangue, sendo considerados baixos os valores até 300 ng/dL. Nesses casos, é fundamental investigar a causa da queda hormonal. “Em alguns casos, os valores baixos de hormônio podem ser consequência de condições tratáveis, como adenomas na hipófise, por exemplo. As alterações nessa glândula podem levar à produção excessiva de prolactina, hormônio que reduz a testosterona circulante”, explica. 

No entanto, segundo o médico, a reposição hormonal não é indicada para todos os pacientes. “Há contraindicações importantes, como histórico de trombose, câncer de próstata ativo e desejo de ter filhos”, aponta. 

Outro ponto é o uso de testosterona sem prescrição médica ou manipulada sem orientação profissional, o que pode colocar a saúde em risco. “Antes de iniciar qualquer tratamento, é preciso passar por exames preventivos e uma avaliação criteriosa com o urologista. Isso inclui o monitoramento da próstata, já que a testosterona pode acelerar o desenvolvimento de tumores nessa glândula”, alerta Dr. Fidelis. 

Apesar da associação com disfunção erétil, a andropausa pode afetar também o metabolismo e a saúde emocional. “A perda de massa muscular e o acúmulo de gordura abdominal, por exemplo, elevam o risco de diabetes e dificultam ainda mais a produção natural de testosterona. A queda hormonal também pode agravar quadros de ansiedade e depressão, embora seja importante investigar essas condições com cautela e considerar outros fatores emocionais e ambientais”, explica o médico. 

Entre as recomendações para manter o equilíbrio hormonal estão o consumo de alimentos como abacate, ovos, brócolis, castanha-do-pará, chá verde, cenoura e iogurte natural. Já o consumo excessivo de açúcar, álcool, produtos ultraprocessados e dietas muito restritivas deve ser evitado. 

Para preservar a saúde sexual e o bem-estar nessa fase da vida, o especialista recomenda uma abordagem multidisciplinar, que envolva atividade física regular, alimentação equilibrada, psicoterapia quando necessário e, em alguns casos, o uso de medicamentos como os inibidores da 5-fosfodiesterase, que ajudam a melhorar o desempenho sexual. 

“Ao contrário do que muitos pensam, a andropausa não é um destino certo para todos os homens. Estima-se que apenas 10% da população masculina seja afetada pelo hipogonadismo relacionado à idade. O grande desafio está em diferenciar os sintomas naturais do envelhecimento, das alterações hormonais que merecem tratamento. E, nesse ponto, a informação é a melhor aliada”, finaliza. 



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
Cejamoficial


Olire, Ozempic ou Mounjaro? Entenda de vez as diferenças entre as canetas emagrecedoras

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Médico e comunicador de saúde, Rodrigo Schröder mostra como cada medicamento age, compara taxas de perda de peso, revela as promessas das drogas de última geração e faz alerta sobre novas fórmulas não liberadas pela Anvisa

 

As canetas emagrecedoras se tornaram protagonistas da conversa sobre obesidade e controle do peso no Brasil. O fenômeno mundial ganhou força por aqui com nomes como Ozempic e Mounjaro, e recentemente, o país também criou uma caneta para chamar de sua: a Olire, versão nacional da liraglutida, com preço mais acessível.

 

Para esclarecer como cada medicamento atua e quais riscos cercam o uso indiscriminado dessas drogas, o médico e comunicador de saúde Rodrigo Schröder detalha as diferenças e alerta contra o consumo de substâncias ainda não autorizadas no país.


 

Como funcionam as primeiras canetas

 

Segundo Schröder, tanto o Ozempic (semaglutida) quanto a liraglutida, agora disponível no Brasil com o nome Olire, pertencem à mesma classe de medicamentos: os miméticos de GLP-1.

 

“O GLP-1, ou glucagon-like peptide-1, é um hormônio que a gente naturalmente produz no intestino. Quando usamos esses remédios, aumentamos a presença desse hormônio no corpo. Ele age em três frentes: aumenta a secreção de insulina, retarda o esvaziamento gástrico e modula o apetite no cérebro, aumentando a saciedade”, explica o médico.

 

Esse mecanismo explica alguns dos efeitos colaterais mais comuns. “Muita gente fala que sente enjoo. Isso acontece porque o remédio retarda o esvaziamento gástrico. Se a pessoa insiste em comer além da conta, pode acabar vomitando. Esses medicamentos são bons para emagrecimento, mas também para controle da glicemia”, afirma.

 

A chegada da Olire vem com a promessa de ampliar o acesso, uma vez que, com a produção no Brasil, o preço é mais competitivo. “É a mesma liraglutida já usada há anos, mas agora nacional”, comenta.


 

O diferencial do Mounjaro

 

As primeiras canetas atuam apenas no GLP-1, já o Mounjaro (tirzepatida) combina duas frentes de ação: o GLP-1 e o GIP.

 

“Existe outro hormônio envolvido no processo de emagrecimento, que é o GIP, o glucose-dependent insulinotropic polypeptide. Ele também é produzido no intestino delgado e estimula a secreção de insulina pelo pâncreas, ajudando a controlar melhor o açúcar no sangue após a refeição”, explica Schröder.

 

Essa dupla atuação se reflete nos resultados. “O Mounjaro age nos dois hormônios, por isso tem um resultado melhor que o Ozempic. Enquanto o Ozempic chega a até 14% de perda de gordura e peso, o Mounjaro alcança até 22%”, compara.


 

A nova geração: retatrutida e masdutida

 

A corrida farmacêutica, no entanto, não para. No exterior, drogas ainda mais potentes estão em fase de desenvolvimento e testes.

 

“Lá fora, já estão desenvolvendo novas drogas, como a retatrutida e a masdutida. Essas vão além: agem no GLP-1, no GIP e também no glucagon. O glucagon participa diretamente da mobilização da gordura. Ele age diretamente na quebra da gordura”, explica o médico.

 

Segundo Rodrigo, essas novas combinações podem representar um salto no tratamento da obesidade. “A retatrutida surgiu na Alemanha e a masdutida na China. Elas ainda são vendidas de forma muito restrita e não estão liberadas no nosso país”, completa.

 

No entanto, o médico faz questão de reforçar um alerta: “Estou ouvindo algumas pessoas dizendo que já estão tomando essas duas substâncias, no entanto, ainda não é legalizado e regulamentado no Brasil, logo, a comercialização é totalmente ilegal. Hoje, no Brasil, o que temos é semaglutida, luraglutida e Tizerpatida”, afirma.

 


Dr. Rodrigo Schröder - formado em Medicina, com residência em Ortopedia e Traumatologia. Entretanto, foi em sua pós graduação de Nutrologia Esportiva e Medicina do Esporte e no mestrado em Nutrição e Dietética que ele se encontrou e hoje é um dos maiores profissionais do país em Medicina e Performance Esportiva. Além do físico, Rodrigo entende como saúde os mais diversos aspectos da vida e assim, se aprimorou nos 7 pilares, que incluem Mente, Corpo, Família, Vida Sexual, Profissional, Espiritual e Financeiro, tema sobre o qual palestra por todo o país. Na agenda de consultas, celebridades do entretenimento como Vera Fischer, Anderson Leonardo, Bárbara Coelho, Rodriguinho e outros; e do esporte, como Bárbara Seixas, Lara Nobre, Diego Alves e mais.
https://www.instagram.com/rodrigoschroder/

 

Precisão contra o câncer: genética orienta diagnóstico e terapias para linfomas e leucemias

Painel genético permite identificar mutações ligadas a neoplasias linfoproliferativas e orientar decisões clínicas mais personalizadas para pacientes oncológicos

 

Os linfomas estão entre os dez tipos mais comuns de câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) ,², com uma incidência combinada de linfoma de Hodgkin e não Hodgkin estimada em 6 casos por 100 mil habitantes¹. Para apoiar o diagnóstico preciso e a definição da conduta clínica mais eficaz, a Dasa Genômica disponibiliza no país um novo exame: o Painel Genético para Doenças Linfoproliferativas.

O teste analisa 73 genes associados a mutações somáticas, selecionados entre um painel de 480 genes, com alta sensibilidade (detectando alterações a partir de 5%). A partir desse mapeamento, o exame contribui diretamente para a definição do subtipo de linfoma, avaliação prognóstica e escolha de terapias personalizadas, alinhando-se aos avanços da medicina de precisão.

“Com o avanço da medicina de precisão, o diagnóstico genético vem ganhando espaço como uma das ferramentas mais promissoras na prática clínica, especialmente quando se trata de doenças com múltiplas variantes moleculares e evolução imprevisível. Esse novo painel é especialmente importante em casos nos quais os métodos tradicionais, como a histologia ou imuno-histoquímica, não são conclusivos”, explica o Dr. Israel Bendit Head de onco-hematologia da Dasa Genômica. 

Realizado a partir de tecido tumoral preservado em parafina, o exame utiliza a técnica de sequenciamento de nova geração (NGS)e pode ser feito com material previamente coletado (como blocos de parafina ou lâminas HE). Não exige preparo prévio nem jejum, e o prazo de entrega do resultado é de cerca de 15 dias úteis.  A análise é feita por uma equipe multidisciplinar composta por médicos onco-hematologistas, patologistas moleculares, biomédicos e biólogos com experiência clínica.

“A identificação dessas mutações pode transformar completamente a condução clínica de um caso. A genética permite um olhar mais profundo sobre o tumor e oferece ao médico ferramentas para tomar decisões mais embasadas, principalmente em casos mais raros ou que não respondem bem às terapias iniciais”, afirma  Dr. Israel Bendit Head de onco-hematologia da Dasa Genômica

Segundo Leonardo Vedolin, vice-presidente da Área Médica da Dasa, “com o avanço das tecnologias genéticas aplicadas à oncologia, exames como esse vêm se consolidando como aliados na jornada de cuidado de pacientes com neoplasias hematológicas — contribuindo não só com mais precisão diagnóstica, mas também com mais esperança de respostas terapêuticas personalizadas e efetivas”.


04 de Setembro - Dia da Saúde sexual

 


 Estresse e ansiedade estão entre os maiores vilões da saúde sexual feminina

No Dia da Saúde Sexual, especialistas explicam como a sobrecarga mental e emocional reduz o desejo e apontam caminhos para recuperar o equilíbrio.

 

A sobrecarga de trabalho, dentro e fora de casa, a pressão financeira e o desafio de conciliar múltiplas tarefas e a rotina de cuidados com crianças e idosos estão entre os fatores que mais têm impactado a saúde emocional das mulheres brasileiras, segundo o relatório “Esgotadas”, da ONG Think Olga. De acordo com o documento, 86% das brasileiras afirmam carregar um excesso de responsabilidades e quase metade (48%) enfrenta uma situação financeira apertada. Além disso, 28% se declaram como a principal provedora do lar e 57% das mulheres entre 36 e 55 anos relatam ser responsáveis pelo cuidado direto de alguém.


Esse cenário de esgotamento físico e mental tem reflexos diretos na saúde sexual. O estresse crônico eleva os níveis de cortisol e compromete a produção de hormônios sexuais como estrogênio e progesterona, afetando a libido, provocando fadiga, insônia e, muitas vezes, dificuldades de excitação e dor durante a relação. A ansiedade, por sua vez, gera insegurança, insônia e tensão muscular, o que prejudica a lubrificação natural e torna o sexo desconfortável. Já a depressão reduz a motivação e o prazer, intensificando a distância emocional no relacionamento. Em muitos casos, os medicamentos usados no tratamento do transtorno também contribuem para a queda do desejo.


Segundo a ginecologista da Afya Educação Médica em Brasília, Dra. Tatiana Chaves, a saúde íntima da mulher não pode ser desvinculada de sua rotina e condições de vida. Para ela, a sobrecarga mental desequilibra o ciclo hormonal e drena a energia física necessária para o desejo sexual. “O cansaço extremo e a sobrecarga mental desequilibram o ciclo hormonal e drenam a energia física necessária para o desejo sexual. Quando a mulher está exausta, o corpo simplesmente ‘desliga’ para o prazer”, afirma.


A médica acrescenta que a sexualidade feminina historicamente foi negligenciada. “A sexualidade da mulher por muitos séculos foi deixada de lado. Temos poucas décadas onde ela começou a ser vista como importante. A jornada tripla, com trabalho, casa e filhos, faz do sexo a última prioridade. Muitas mulheres podem passar anos sem sexo e não sentir falta, porque para a maioria delas não é uma prioridade”, explica.


No consultório, Dra. Tatiana costuma provocar suas pacientes à reflexão: “Por que você lava as louças da sua cozinha, que não traz prazer, mas não prioriza o sexo, que pode trazer prazer e conexão com seu parceiro? O tempo e o esforço são praticamente os mesmos”. Para ela, a questão está ligada à gestão de prioridades e de tempo. O corpo da mulher responde a tudo que a mente dela deseja. Organização de tempo é algo precioso e uma tarefa bem difícil para as mulheres, principalmente, as que trabalham fora de casa.


A psicóloga Renata Caveari, coordenadora de Psicologia do Centro Universitário Afya Itaperuna, reforça que a saúde sexual feminina não se limita ao corpo. Para ela, envolve também aspectos emocionais, relacionais e até socioculturais. A saúde sexual não está restrita apenas ao funcionamento físico ou biológico. Ela envolve também fatores emocionais, psicológicos, relacionais e até socioculturais. Quando falamos em saúde sexual, precisamos considerar o ser humano de forma integral, valorizando não só o corpo, mas também o equilíbrio emocional e o contexto em que essa mulher está inserida”, explica.


Segundo a especialista, o desejo sexual está diretamente relacionado ao bem-estar emocional. Quando a mente está dominada por preocupações, medo ou tristeza, reduz-se a disponibilidade psíquica para o prazer e a intimidade. Esse é um dos motivos pelos quais ansiedade e depressão costumam impactar negativamente a vida sexual. Ela lembra que estudos já mostraram prevalência de disfunção sexual entre 58% e 83% das mulheres com depressão, o que reforça a influência direta do estado emocional sobre a sexualidade.


A psicóloga da Afya Itaperuna também ressalta que autoestima corporal elevada e uma postura assertiva - a capacidade de expressar desejos e respeitar limites - estão associadas a níveis maiores de desejo, satisfação e orgasmo. Além disso, quando as tarefas e responsabilidades do lar são distribuídas de maneira equilibrada, observa-se mais harmonia sexual e redução das diferenças de desejo entre os parceiros. Trabalhar a autoestima, aprender a lidar com a culpa e distribuir responsabilidades são passos fundamentais para que a mulher se sinta mais presente consigo mesma e com o parceiro, algo que tem impacto direto na intimidade”, orienta.


O silêncio, porém, ainda é um desafio. Muitas mulheres evitam falar sobre suas dificuldades por medo de não corresponder, de frustrar o parceiro ou até de perder afeto. Renataalerta que esse silêncio só amplia o distanciamento. Falar sobre dificuldades sexuais é um ato de coragem e de cuidado consigo mesma. Quando a mulher encontra espaço para se expressar sem julgamentos, abre-se a possibilidade de viver uma intimidade mais verdadeira e saudável”, finaliza.

 

Afya
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Setembro Amarelo: Psicóloga alerta para sinais de risco em adolescentes

No Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, a psicóloga e CEO da Mental One, Aline Graffiette, chama a atenção para os grupos mais vulneráveis: adolescentes e idosos. “Nos adolescentes, o risco está associado à ansiedade típica da fase e à dificuldade de enxergar um futuro concreto. Já nos idosos, a desesperança é o principal gatilho”, explica. 

Segundo a especialista, a chave está em observar mudanças bruscas de comportamento. “Não é porque o jovem é quieto que isso é sinal de alerta, mas se antes era extrovertido e passa a se isolar, ou se alguém retraído começa a ter explosões incomuns, precisamos ligar o sinal vermelho”, afirma.


Aline reforça que o isolamento, a recusa de convites e a mudança no padrão de interação social são sinais que não devem ser ignorados. “O suicídio é a única decisão sem volta. Muitas vezes, quem está no sofrimento não enxerga alternativas, mas quem observa de fora pode ajudar a mostrar que existem outras saídas.”

Leucemia: Diagnóstico precoce ajuda a identificar problemas de saúde

Exames de sangue podem ajudar a identificar doenças
antes mesmos dos sintomas aparecerem

Especialista fala sobre a importância de realizar exames preventivos, que podem detectar enfermidades como a Leucemia Mieloide Crônica

 

Entre os anos de 2023 a 2025 o Brasil registrou 34.620 novos casos de leucemia, segundo dados do Radar do Câncer. A enfermidade de origem genética tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células saudáveis.

 

O levantamento mostrou que cerca de 15% dos pacientes tinham casos de Leucemia Mieloide Crônica (LMC); um câncer que progride devagar, afeta os glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo e pode causar anemia, fadiga, infecções, dores nos ossos, perda de peso sem motivo aparente, suor noturno, sangramentos, outros problemas e muitas vezes é diagnosticado de forma casual, durante exames laboratoriais de rotina.

 

“Como nem todos os doentes apresentam sintomas, a enfermidade por vezes é descoberta com o exame de sangue de rotina. Ao identificar problemas potenciais, é possível tomar medidas preventivas que evitam o desenvolvimento de doenças mais graves”, explica o biomédico Alisson Luiz Silva, especialista em Banco de Sangue e membro do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6).

 

Importância dos exames preventivos


Segundo o especialista, ao realizar a análise criteriosa do hemograma é possível observar alterações típicas – como a leucocitose (aumento dos glóbulos brancos) - mesmo na ausência de sintomas clínicos evidentes.

 

E para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, existe o Dia Mundial da Leucemia Mieloide Crônica (22 de setembro). Embora não tenha cura, a LMC pode ser controlada com tratamento adequado, permitindo boa qualidade de vida aos pacientes.

 

Análise criteriosa

A analista clínica, doutora em Microbiologia e vice-presidente do CRBM6, Daiane Pereira Camacho, salienta que o biomédico é ‘peça-chave no diagnóstico’ da Leucemia Mieloide Crônica.

 

“Esse profissional detalha exames laboratoriais mais relevantes – que vão desde o hemograma – até os mais específicos, como o mielograma (que analisa diretamente a medula óssea), a citogenética e a biologia molecular; fundamentais para detectar o cromossomo Philadelphia, uma alteração genética presente em mais de 90% dos casos de LMC”, explica.


Tecnologia e agilidade

Já o uso da tecnologia é essencial no tratamento da LMC; tanto na detecção precoce, quanto no monitoramento da resposta ao tratamento e no ajuste da terapia. Exames como o hemograma, análise citogenética e testes moleculares (como o PCR quantitativo) são fundamentais para o diagnóstico e acompanhamento da enfermidade.

 

“Essa celeridade é vital. Isso permite que o tratamento seja iniciado mais rapidamente, ajustado com base em dados objetivos, confiáveis e de maneira personalizada”, ressalta Daiane.

 

Desafios na saúde pública


Apesar dos avanços científicos, o diagnóstico precoce da LMC no Brasil ainda enfrenta obstáculos. A falta de acesso a exames especializados, a ausência de programas públicos específicos de rastreamento e as desigualdades no sistema de saúde dificultam a identificação da doença nos estágios iniciais.

 

“A realização de exames laboratoriais de rotina é a estratégia mais eficaz para aumentar as chances de detecção precoce. Quanto antes houver a identificação da doença, mais tempo haverá para realizar os tratamentos, preservar a qualidade de vida e a independência do paciente”, complementa a vice-presidente do CRBM6, Daiane Pereira Camacho.

 

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Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região - CRBM6


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